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1.
Interaçao psicol ; 9(1): 35-43, jan.-jun. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-484460

ABSTRACT

Este artigo apresenta duas teorias acerca da escolha de parceiro(a)s sexuais, assim como suas implicações para a Psicologia do Desenvolvimento. O campo de investigação objetiva explicar os mecanismos envolvidos na escolha de parceiro(a)s sexuais - atração sexual, desenvolvimento de vínculos e estabelecimento de relações duradouras. A Teoria da Estratégia Sexual possui como principal premissa o conceito de estratégia, que considera o comportamento humano como direcionado para objetivos específicos e para solucionar problemas de acasalamento, oriundos do ambiente evolucionário de adaptação da história humana. A adaptação decorre do contexto, especialmente da natureza das estratégias de acasalamento - curto ou longo prazo. Essas estratégias uilizariam o investimento parental como mecanismo psicológico de escolha de parceiro(a)s. Uma abordagem desenvolvimental, sobreposta à primeira, prioriza formação e manutenção de vínculos netre parceiro(a)s sexuais, provenientes de dois fatores: o primeiro constitui-se num mecanismo de escolha exaptado do mecanismo de apego e o segundo baseia-se nas características propensão, familiaridade e enamoramento romântico. Atualmente, não se podem refutar quaisquer dessas visões. Deve-se aguardar respostas conclusivas pelo teste de hipóteses rivais. Em qualquer caso, a teoria deve explicar, simultaneamente, universalidade, diversidade cultural e trajetórias desenvolvimentais particulares sob a perspectiva evolucionária. Nesse empreendimento, devem ser elucidadas dimensões causal, funcional, ontogenética e filogenética.


Subject(s)
Sexual Behavior , Sexual Partners
2.
Estud. psicol. (Campinas) ; 21(2): 17-27, maio-ago. 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-498721

ABSTRACT

Este estudo busca evidenciar as possibilidades de interface entre Psicologia e História, ao analisar documentos de uma instituição de auxílio e proteção à infância abandonada do século XIX – Asilo dos Expostos da Santa Casa de Misericórdia de Salvador – como forma de interpretação do contexto de desenvolvimento. Essa instituição foi estabelecida com o objetivo de dar abrigo, proteção, educação e também dar conformação às crianças abandonadas às normas sociais. A análise de dois estatutos do referido estabelecimento, datados de 1863 e 1914, permite a compreensão do significado de criança abandonada nesses momentos e do contexto de desenvolvimento, no qual estava inserida, já que os documentos são produtos elaborados por uma sociedade para transmitir imagens e valores socialmente aceitos. Esta análise elucidou uma gradativa mudança da preocupação social com a criança abandonada. Passou-se da preocupação com a provisão dos meios imediatos de sobrevivência para a promoção de educação profissional e reinserção social das crianças, baseadas em preceitos filantrópicos e médico-higienistas.


Subject(s)
Humans , Child , Child, Abandoned , Psychology/history , Constitution and Bylaws
3.
Interaçao psicol ; 8(1): 103-111, jan.-jun. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435382

ABSTRACT

Ao se falar em significado de infância, faz-se imprescindível salientar a natureza do caráter histórico e cultural. O século XIX estabeleceu o surgimento do significado de infância como uma etapa da vida distinta dos adultos e que necessita de cuidados especiais. Fundamentada nas premissas do filantropismo, a Santa Casa de Misericórdia de Salvador oferecia proteção a crianças órfãos ou de famílias miseráveis. Pressupondo-se que, através da análise das práticas de proteção oferecidas pela instituição, pode-se revelar o significado de infância subjacente a determinado momento histórico-cultural, foram coletadas e analisadas informações contidas nos Livros de Atas do século XIX da Mesa da Santa Casa (números 16 a 23). Estas informações foram agrupadas nas categorias: medidas de proteção à infância, disciplina institucional e destino pós-institucional. Foi constatado que a instituição funcionava como um local de abandono institucionalizado, já que apenas proporcionava o atendimento às necessidades básicas e a promoção da educação. Proteger e cuidar representava assegurar-lhes ofício e futuro produtivo. A proteção da Santa Casa, e provavelmente de toda sociedade, consistia em proteger a criança de sua própria natureza má e assegurar-lhe sua sobrevivência e um futuro conformado às normas sociais vigentes. A proteção, portanto, estava associada a uma preocupação com o "vir a ser" da criança


Subject(s)
Child , Child, Abandoned/history , Charities/history
4.
Psicol. estud ; 8(n.esp): 85-95, 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-359558

ABSTRACT

Para a análise dos significados de proteção a meninas pobres da Bahia do século XIX recorreu-se a documentos de orfanatos e varas de órfãos. Os conteúdos foram organizados nas categorias formas de abandono e práticas educacionais e disciplinares. Os resultados indicaram que a proteção significava abrigar as meninas, alimentá-las e treiná-las em algumas habilidades. Não havia preocupação com a superação da condição social pré-institucional. Para as famílias, a institucionalização significava proteção. O Estado limitava-se a encaminhá-las para instituições e a contribuir com subvenções. A proteção a meninas representava o cumprimento de regras morais vigentes e a delimitação do lugar da mulher. A criança era um vir-a-ser.


Subject(s)
Child, Institutionalized , History, 19th Century , Poverty , Protective Factors , Psychology
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