ABSTRACT
O emprego das resinas compostas fotoativadas vem sendo freqüente nos dias atuais devido às suas propriedades físicas e estéticas. Conseqüentemente, o uso dos aparelhos fotopolimerizadores tornou-se rotina nos consultórios odontológicos. Este estudo objetivou avaliar a variaçäo de temperatura produzida pela ponta dos aparelhos, bem como a possibilidade dessa variaçäo produzir lesäo no tecido pulpar. Na metodologia usada, foram testados três aparelhos: Curing Light XL3000 (3M Dental Products), Opti Light 600 (Gnatus) e Ultralux Eletronic (Dabi Atlante), todos novos, evitando assim, a influência da degradaçäo dos seus componentes nos resultados obtidos. Também foram verificados os diâmetros das pontas ativas. Após revisäo de literatura e discussäo dos dados obtidos in vitro, pode-se observar que todos os aparelhos testados apresentaram uma elevaçäo de temperatura durante a polimerizaçäo de diversas camadas, o que pode resultar em alguma alteraçäo pulpar, dependendo de fatores como profundidade da cavidade, presença de bases protetoras, espessura e tipo de dentina remanescente