ABSTRACT
Com o objetivo de avaliar as alteraçöes clínicas em bezerros submetidos à infecçäo experimental por Strongyloides papillosus foram utilizados 24 animais mestiços zebu x holandeses com 42 a 50 dias de idade, divididos aleatoriamente em seis grupos com quatro bezerros. Os animais dos grupos A, B, C, D e E receberam aproximadamente 350.000, 700.000, 1.500.000, 3.200.000 e 10.000.000 larvas infectantes por 100kg de peso corporal respectivamente, sendo que o grupo F näo recebeu inóculo. Todos os animais inoculados desenvolveram prurido cutâneo e hiperemia nas primeiras 24 a 48 horas após infecçäo. A morbidade ou mortalidade observada foi decorrente da debilidade orgânica geral ou emaciaçäo, geradas pelo autoconsumo das reservas energérticas do organismo. Os sintomas clínicos como hiperorexia, poliúria, diarréia, palidez das mucosas e perda de peso ocorreram entre 15 e 29 dias, tendo sido relacionados com a quantidade da dose infectante.
Subject(s)
Animals , Cattle , Cattle Diseases/pathology , Strongyloidiasis/pathology , Strongyloidiasis/veterinary , StrongyloidesABSTRACT
Realizou-se um levantamento sorológico para o diagnóstico de anticorpos da classe IgG contra B. bovis e B. bigemina utilizando-se o teste de imunofluorescência indireta (IFI). No total examinou-se 218 soros colhidos em quatro municípios de diferentes regiöes do Estado do Rio de Janeiro. A soroprevalência encontrada foi de 82,11 por cento para B. bovis e 94,03 por cento para B. bigemina. Oitenta e três soros foram examinados comparativamente nos testes de IFI e teste de conglutinaçäo rápida em placa (TCR). Os resultados, soropositivos, foram 87,95 por cento e 92,77 por cento na IFI e 85,54 por cento e 98,79 por cento no TCR, respectivamente, para B. bovis e B. bigemina. Estes dados indicam que os municípios estudados säo áreas de estabilidade enzoótica. A análise de variância indicou que o TCR tem sensibilidade idêntica a da IFI, näo diferindo significativamente (P(3) 0,05), tanto no diagnóstico de anticorpos contra B. bovis, como contra B. bigemina. Estes dados indicam que o TCR é uma técnica viável para estudos soroepidemiológicos.