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ABCD (São Paulo, Impr.) ; 22(3): 147-152, jul.-set. 2009. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-551662

ABSTRACT

RACIONAL: Frequentemente, o diagnóstico da neoplasia do esôfago é tardio, restando como escolha terapêutica o tratamento paliativo. A transposição de tubo isoperistáltico da grande curvatura gástrica é um dos métodos de eleição que, porém, quando complicado com a deiscência da anastomose, impede a alimentação natural, comprometendo a qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar as complicações da anastomose esofagogástrica cervical com sutura mecânica com o tubo gástrico, em pacientes com câncer de esôfago irressecável. MÉTODO: Vinte e dois pacientes com câncer de esôfago irressecável foram submetidos à transposição do tubo gástrico isoperistáltico. A anastomose com o coto esofágico foi realizada com sutura mecânica circular em nível cervical. Foram avaliadas complicações sistêmicas (cardiopulmonares) e locais (a deiscência e a estenose da anastomose esofagogástrica cervical). RESULTADOS: Dez pacientes (45,5 por cento) apresentaram de uma a três complicações, dos quais seis (27,2 por cento) com complicações sistêmicas: um (4,5 por cento) embolia pulmonar (evoluindo ao óbito), um infarto do miocárdio e quatro (18,2 por cento) com infecção de pulmão (todos com boa evolução com o tratamento clínico. Cinco pacientes tiveram complicações locais: três (13,6 por cento) com deiscência da anastomose e quatro (18,2 por cento) com estenose da anastomose, sendo que dois deles tiveram deiscência prévia. De 20 pacientes avaliados em período de seis a 18 meses, 16 (80 por cento) apresentaram deglutição satisfatória para sólidos e/ou pastosos. CONCLUSÃO: O tubo gástrico isoperistáltico de grande curvatura, com sutura mecânica, parece oferecer melhora significativa da deglutição com qualidade de vida satisfatória e morbimortalidade aceitável.


BACKGROUND: The diagnose of esophageal cancer is in general done clinically late, remaining the palliative treatment the only possibility to improve the quality of life. The isoperistaltic gastric tube transposition may be used, however, if leakage happens, the swallow may be hindered, compromising deglutition. AIM: To evaluate the complications that can happen in the cervical esophagogastric anastomosis done with stapler, in patients with non resectable esophageal cancer. METHOD: Twenty two patients with non resectable esophageal cancer were submitted to an isoperistaltic gastric tube transposition. The esophagogastric anastomosis was made with circular stapler. Systemic and local complications were evaluated. RESULTS: Ten patients (45,5 percent) presented 1 to 3 complications, and in 6 (27,2 percent) of them, systemic ones. There were one (4,5 percent) case of lung embolism (with death), one miocardial infarction and four lung infections (all of them with good clinical evolution). Five had local complications; in three (13,6 percent), anastomotic leakage, and in four (18,2 percent), anastomotic stricture among the ones that had previous leakage. Twenty patients were followed through 11 months, and 16 (80 percent) of them maintained satisfactory swallow to solid and/or semi-solid meals. CONCLUSION: The isoperistaltic gastric tube of greater curvature with stapler suture seems to offer significant improvement on swallow with satisfactory quality of life and acceptable morbi-mortality.

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