ABSTRACT
Abstract Inflammatory bowel diseases, Crohn's Disease and Ulcerative Colitis, are two relevant changes in the intestinal microbiota of individuals who are subject to environmental and genetic changes. With the social development and, mainly, the spread of industrialization, the increase in gastrointestinal diseases was observed on a large scale. Therefore, the study permeated to relate and obtain its results according to ethnicity, sex, phenotypic alterations of PID and gender, which are risk factors for these diseases. To characterize the epidemiological profile of patients with Crohn's Disease and Ulcerative Colitis in Brazil in the last 6 years. This is a time series epidemiological study with the objective of collecting data from patients who were diagnosed with Crohn's Disease and Ulcerative Colitis, in all Brazilian regions from 2014 to 2019. Data will be collected in the System of SUS Hospital Information (SIH/SUS), within a period of 6 years and for the analysis of these data, sociodemographic variables will be used, namely: ethnicity, sex, region, age group and admissions number, being accessed on 09/22/2020. The panorama presented shows high rates of hospitalization in the Southeast and Northeast regions, the diagnosis for the two diseases predominate in the South region, females, ethnicity/white race and age group between 20 and 29 years highlighted. Thus, the intervention of public policies that improve the population's health condition is of paramount importance. (AU)
Resumo As doenças inflamatórias intestinais, Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa, são duas alterações pertinentes na microbiota intestinal de indivíduos que estão sujeitos a mudanças do ambiente e genéticas. Com o desenvolvimento social e, principalmente, alastramento da industrialização o aumento das doenças gastrintestinais foi observado em larga escala. Sendo assim, o estudo permeou em relacionar e obter os seus resultados de acordo a etnia, sexo, alterações fenotípicas de IDP e gênero, que são fatores de riscos para essas doenças. O objetivo desse estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes com doença de Crohn e colite ulcerativa, no Brasil, nos últimos 6 anos. Trata-se de um estudo epidemiológico de serie temporal com o objetivo de coletar dados de pacientes que foram diagnosticados com doença de Crohn e colite ulcerativas, em todas as regiões brasileiras no período de 2014 até 2019. Os dados serão coletados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), dentro do período de 6 anos e para a análise desses dados, serão utilizadas as variáveis sociodemográficas, que são: etnia, sexo, região, faixa etária e números de internações, sendo acessado no dia 22/09/2020. O panorama apresentado demostra altas taxas de internação nas regiões sudeste e nordeste, o diagnóstico para as duas doenças predominam na região sul, o sexo feminino, etnia/raça branca e faixa etária entre 20 e 29 anos em destaque. Desta forma, é de suma importância a intervenção de políticas públicas que melhorem a condição de saúde da população. (AU)
ABSTRACT
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina. É um sério problema de saúde pública e as mulheres são as mais afetadas e apresentam como fatores de risco o envelhecimento, mais de duas gestações, parto vaginal com episiotomia, entre outros. Embora a IU não seja uma condição de vida ameaçadora, pode levar a situações com repercussões a nível social e pessoal, com influência na qualidade de vida. OBJETIVO: Descrever a frequência da IUE em um centro especializado na cidade de Salvador, assim como apontar as características clínicas, fatores de risco e comorbidades associadas à IUE feminina. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal descritivo, a partir da análise de dados de prontuários de mulheres portadoras de incontinência urinária de esforço, incluídos dados sociodemográgicos, fatores de risco, comorbidades associadas, queixas clínicas e dados objetivos de Pad Test e Diário Miccional. RESULTADOS: Foram incluídas 28 mulheres com idade média de 48,9 anos (±7,7), de raça parda (46,2%), com ensino médio completo (40%), casadas (52%), trabalhadoras do lar (32,2%), IMC médio 26,2 (±4,9). A comorbidade associada mais predominante foi obesidade (28,6%), o fator de risco dominante foi o consumo de café (70%). A queixa clínica mais prevalente foi perda ao tossir (96,3%). Quando analisado Pad test, notado maior prevalência de perda leve (57,14%), seguido por (39,29%) de perda moderada e perda grave (3,57%). CONCLUSÃO: Mulheres de meia idade, pardas, menopausadas, obesas, hipertensas, multíparas, que realizaram parto vaginal com episiotomia, constipadas e que ingerem cafeína são mais propensas a desenvolver a incontinência urinária de esforço. Houve uma maior prevalência de incontinência urinária leve.
INTRODUCTION: Urinary incontinence is defined as any involuntary loss of urine. It is a serious public health problem, and women are the most affected and present aging as risk factors, more than two pregnancies, vaginal delivery with episiotomy, among others. Although UI is not a threatening life condition, it can lead to social and personal repercussions, influencing the quality of life. OBJECTIVE: Describe the frequency of SUI in a specialized center in the city of Salvador, as well as point out the clinical characteristics, risk factors, and comorbidities associated with female SUI. MATERIALS AND METHODS: Descriptive cross-sectional study, based on data analysis of medical records of women with stress urinary incontinence, including sociodemographic data, risk factors, associated comorbidities, clinical complaints, and objective data from Pad Test and Diary Diary. RESULTS: Twenty-eight women with an average age of 48.9 years (± 7.7), brown race (46.2%), complete high school (40%), married (52%), housewives (32.2%), mean BMI 26.2 (± 4.9). The most prevalent associated comorbidity was obesity (28.6%); the dominant risk factor was coffee consumption (70%). The most prevalent clinical complaint was cough loss (96.3%). When analyzed Pad test noted a higher prevalence of mild loss (57.14%), followed by (39.29%) moderate loss and severe loss (3.57%). CONCLUSION: Middle-aged, mulatto, menopausal, obese, hypertensive, multiparous women who had a vaginal delivery with episiotomy, constipation, and caffeine intake are more likely to develop stress urinary incontinence. There was a higher prevalence of mild urinary incontinence.
Subject(s)
Urinary Incontinence , Women , Public HealthABSTRACT
FUNDAMENTOS: O envelhecimento acelerado da população e a não aderência de hábitos de vida saudável implica no aparecimento de comorbidades, levando assim à perda da capacidade funcional, limitando o indivíduo nas atividades laborais e sociais. A magnitude do problema leva a refletir sobre a importância dos programas multidisciplinares, despertando para a mudança de hábitos de vida, principalmente em indivíduos que sofreram um evento isquêmico a longo prazo. OBJETIVO: Comparar o estilo de vida de indivíduos após sete anos do evento coronariano isquêmico. MÉTODO: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, composto por indivíduos portadores de Síndrome Coronariana Isquêmica. Critérios de inclusão: participantes de um estudo prévio, no período compreendido entre abril de 2006 a janeiro de 2007. Após o consentimento, foi realizada uma breve entrevista por contato telefônico, com as seguintes questões: dados sociodemográficos; comorbidades; estilo de vida; número de internações por problemas cardíacos; presença de dor torácica. As variáveis categóricas apresentadas em termos de frequência absoluta, enquanto os dados numéricos, em termos de média e desvio-padrão (XD ± DP). O teste de McNemar para comparação das variáveis categóricas pareadas e teste qui-quadrado para comparação das variáveis categóricas, p≤ 0,0 5. CAAE: 05874112.9.0000.5544. RESULTADOS: Destacam-se as comorbidades mais prevalentes a Hipertensão Arterial Sistêmica 24 (80%), Dislipidemia 21 (70%), Diabete Mellitus 14 (46,6%). Após sete anos do evento, houve um aumento de hipertensos (p=0,01) em contrapartida redução de tabagistas (p=0,02). CONCLUSÃO: Apesar dos indivíduos terem modificado dois estilos de vida relevantes e significantes como a hipertensão e o tabagismo, a população estudada mantém elevadas taxas de fatores de risco cardiovasculares, necessitando de uma intervenção da equipe multidisciplinar.
BACKGROUND: The population's accelerated aging process and unhealthy lifestyle imply in the appearance of comorbidities, thus leading to the loss of functional capacity, limiting the individual in labor, recreational and social activities. The magnitude of the problem reflects on the importance of multidisciplinary programs, awakening the need to change lifestyle, especially in individuals who have suffered a long-term ischemic event. OBJECTIVE: To compare the lifestyle of individuals after seven years of ischemic coronary event. METHOD: This is a retrospective cohort composed of individuals with Ischemic Coronary Syndrome (ICS). Inclusion criteria: participants from a previous study, in the period from April 2006 to January 2007. After the consent, a brief interview was performed by telephone contact, with the following questions: sociodemographic data; comorbidities; Lifestyle; number of hospitalizations due to cardiac problems; presence of chest pain. The categorical variables presented in terms of absolute frequency, while the numerical data, in terms of mean and standard deviation (XD ± SD). The McNemar test for comparison of the categorical variables paired and chi-square test for comparison of the categorical variables, p≤ 0.05. CAAE: 05874112.9.0000.5544. RESULTS: We highlight the most prevalent comorbidities, Hypertension 24 (80%), Dyslipidemia 21 (70%), Diabetes 14 (46.6%). After seven years event, there was an increase in hypertensive patients (p = 0.01) in contrast smokers reduction (p = 0.02). CONCLUSION: Although the individuals have modified two significant lifestyles such as the relevant, hypertension and smoking, the studied population maintains high rates of cardiovascular risk factors, necessitating an intervention by the multidisciplinary team.
Subject(s)
Myocardial Ischemia , Morbidity , Life StyleABSTRACT
INTRODUÇÃO: A saúde sexual envolve diversos componentes em relação à sexualidade, como biológico, cultural, psicológico e social. Quando alguns desses fatores são atingidos, pode-se originar um quadro de disfunção sexual. OBJETIVO: investigar a qualidade de vida em mulheres com disfunção sexual. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo observacional comparativo, de corte transversal, realizado em mulheres de 18 a 59 anos do CAAP da EBMSP. Excluídas: mulheres com histórico de doença psiquiátrica grave, portadoras de doenças crônico-degenerativas neurológicas, com dispareunia de causas orgânicas, em tratamento fisioterapêutico e gestantes. Foi utilizado a FSFI ≥ 26 para o grupo com disfunção e < 26 para o grupo comparação. Instrumentos de avaliação aplicados: FSFI e 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). A comparação das medianas dos domínios do SF-36 e FSFI entre os grupos foi realizada pelo teste Mann-Whitney (teste não paramétrico), e das variáveis categóricas com a disfunção sexual foi feita a partir do teste qui-quadrado. RESULTADOS: Amostra 36 paciente,18 em cada grupo. As variáveis sociodemográficas e clínicas que apresentaram diferença estatística foram renda (0,001) e escolaridade (0,011). No FSFI, todos os domínios apresentaram significância (0,00). No SF-36, ao comparar os dois grupos, 06 domínios apresentaram significância estatística. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que mulheres com disfunção sexual apresentam um impacto negativo em alguns dos aspectos da qualidade de vida. Importante salientar que, a escolaridade e a renda familiar não foram homogêneas entre os grupos, sendo assim, diante da característica do estudo, não é possível aferir relação causa e consequência na disfunção sexual com a qualidade vida das participantes. [AU]
INTRODUCTION: Sexual health involves several components in relation to sexuality, such as biological, cultural, psychological and social. When some of these factors are reached, a picture of sexual dysfunction may result. OBJECTIVE: To investigate quality of life in women with sexual dysfunction. MATERIALS AND METHODS: A cross-sectional, observational, observational study of 18- to 59-year-old women from the EBMSP CAAP. Excluded: women with a history of severe psychiatric illness, carriers of neurological chronic degenerative diseases, with dyspareunia of organic causes, in physiotherapeutic treatment and pregnant women. FSFI ≥ 26 was used for the group with dysfunction and <26 for the comparison group. Assessment instruments applied: FSFI and 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). The comparison of the medians of the SF-36 and FSFI domains between the groups was performed by the Mann-Whitney test (non-parametric test), and the categorical variables with the sexual dysfunction were done using the chi-square test. RESULTS: Sample 36 patient, 18 in each group. The sociodemographic and clinical variables that presented statistical difference were income (0.001) and schooling (0.011). In the FSFI, all domains presented significance (0.00). In the SF-36, when comparing the two groups, 06 domains presented statistical significance. CONCLUSION: The results show that women with sexual dysfunction have a negative impact on some aspects of quality of life. It is important to emphasize that schooling and family income were not homogeneous between the groups, so, due to the characteristics of the study, it is not possible to measure cause and consequence relationship in sexual dysfunction with quality of life of the participants. [AU]
Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Quality of Life , Sexual Dysfunction, Physiological/epidemiology , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional StudiesABSTRACT
ABSTRACT Purpose: To evaluate the clinical response and adverse effects of radiofrequency on the urethral meatus in the treatment of stress urinary incontinence in women. Materials and Methods: This phase one study included ten women with Stress Urinary Incontinence (SUI). The evaluation consisted of 1 hour Pad tests to quantify urine loss and to assess the degree of procedure satisfaction by using the Likert scale. To evaluate safety, we observed the number of referred side effects. Results: Average age was 53.10 years±7.08 years. In assessing the final Pad Test, 70% showed a reduction and 30% a worsening of urinary loss. Using the Pad Test one month later, there was a reduction in all patients (p=0.028). The degree of satisfaction was 90% and no side effects have been observed. One patient reported burning sensation. Conclusion: The treatment of SUI with radiofrequency on the urethral meatus has no adverse effects, being a low risk method that reduces urinary loss in women. However, to increase the validity of the study, larger clinical trials are warranted.