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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 21(2): 135-140, abr.-jun. 2009. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-521491

ABSTRACT

OBJETIVOS: A medicina intensiva é especialidade relativamente nova que apresentou grande desenvolvimento no Brasil nos últimos anos. No entanto, existe pouca procura por parte dos médicos em realizar este tipo de especialização. O objetivo deste estudo foi descrever os motivos pelos quais os médicos residentes de Salvador-BA pretendem ou não realizar residência médica em medicina intensiva. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal e descritivo, em que foi aplicado um questionário, durante o período de outubro a dezembro de 2007, a todos os médicos residentes das especialidades pré-requisito para medicina intensiva (clínica médica, cirurgia geral e anestesiologia). RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 165 médicos residentes (89,7 por cento do total), sendo 51,5 por cento residentes de clínica médica, 25,5 por cento de cirurgia geral e 23 por cento de anestesiologia. Dos entrevistados, 14 (9,1 por cento) pretendem fazer residência de medicina intensiva, embora 90 (54,5 por cento) pretendam ser plantonistas de unidades de terapia intensiva após a residência. O principal motivo destacado para se especializar em medicina intensiva foi gostar de trabalhar com pacientes graves (92,9 por cento). Já os principais motivos para não se especializar em medicina intensiva estão relacionados à pior qualidade de vida ou de trabalho. Os médicos residentes que fizeram algum estágio em unidade de terapia intensiva durante a graduação são mais propensos a serem plantonistas de unidades de terapia intensiva após a residência. CONCLUSÕES: A população avaliada demonstrou baixo interesse em se especializar em medicina intensiva. Os principais motivos apontados foram os fatores relacionados à qualidade de vida dos intensivistas e ao ambiente de trabalho. Um levantamento nacional se faz necessário para identificar quais as intervenções são adequadas para incentivar esta especialização.


OBJECTIVES: Critical Care Medicine is a relatively new specialty, which in recent years has made significant progress in Brazil. However, few physicians are willing to acquire this specialization. The main objective of this study was to describe the factors associated with choice of Critical Care Medicine as a specialty by medical residents of Salvador-BA. METHODS: A cross-sectional and descriptive study, in which a questionnaire was submitted to all residents of the specialties that are a prerequisite for Critical Care Medicine (Clinical Medicine, General Surgery and Anesthesiology), between October and December 2007. RESULTS: The study included 165 residents (89.7 percent of the total), in which 51.5 percent were clinical medicine residents, 25.5 percent were general surgery residents, and 23.0 percent were anesthesiology residents. Of the respondents, 14 (9.1 percent) intended to enter Critical Care Medicine residency, although 90 (54.5 percent) were willing to become intensive care unit physicians after their regular residency. The main reason stated to specialize in critical care medicine was to like work with critically ill patients (92.9 percent). The main reasons stated not to specialize in critical care medicine, however were related with the poorer quality of life and work. Residents who did intensive care unit initernship during medical studies were more likely to work in an intensive care units after residency. CONCLUSIONS: This population showed little interest to specialize in critical care medicine. The main reasons given for this limited interest were factors related to quality of life and intensive care unit environment. A national survey is required to identify the interventions needed to favor this specialization.

2.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 31(1): 24-31, 2009. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-524029

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: As neuropatias periféricas incluem disfunções sensitivo-motoras e quadros de dor crônica que podem propiciar a eclosão de transtornos psiquiátricos, como a ansiedade e a depressão. Este estudo visa estimar a frequência de sintomas ansiosos e depressivos entre pacientes com neuropatia periférica, correlacionando-os com a intensidade da dor. MÉTODO: Estudo de corte transversal realizado em ambulatório docente assistencial de neurologia entre abril de 2006 e março de 2007. Foram utilizados como instrumentos de avaliação a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e a Escala Analógica Visual de Dor para avaliação da dor. A amostra foi composta por 54 pacientes. RESULTADOS: Constatou-se uma frequência de 68,5 por cento (n = 37) de sintomas ansiosos e 51,9 por cento (n = 28) de sintomas depressivos. Dor intensa foi relatada por 57,4 por cento dos pacientes. Houve correlação positiva entre a intensidade da dor e a de sintomas ansiosos e depressivos (p ≤ 0,05). Presença de cefaleia, trauma e história familiar de doença psiquiátrica também estava associada positivamente aos sintomas ansiosos e depressivos. CONCLUSÕES: Os resultados demonstram uma elevada frequência de sintomas ansiosos e depressivos em pacientes com neuropatia periférica, havendo uma correlação positiva com a gravidade da dor.


INTRODUCTION: Peripheral neuropathies include sensory-motor dysfunctions and chronic pain that may trigger psychiatric disorders such as anxiety and depression. The objective of the present study was to estimate the frequency of anxious and depressive symptoms among patients with peripheral neuropathies, correlating them with pain severity. METHODS: Cross-sectional study conducted in an outpatient neurology clinic between April 2006 and March 2007. The Hospital Anxiety and Depression Scale and the Pain Visual Analogue Scale were used to evaluate pain. The sample included 54 patients. RESULTS: We found a frequency of 68.5 percent (n = 37) of anxious symptoms and 51.9 percent (n = 28) of depressive symptoms. Severe pain was reported by 57.4 percent of the patients. There was a positive correlation between pain severity and anxious and depressive symptoms (p ≤ 0.05). Headache, trauma and family history of psychiatric disease were also associated with anxious and depressive symptoms. CONCLUSIONS: Our findings demonstrate a high frequency of anxious and depressive symptoms in patients with peripheral neuropathies. Such symptoms are positively correlated with pain severity.

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