ABSTRACT
O objetivo deste estudo foi determinar os fatores relacionados à transmissäo de infecçöes pelos Estreptococos do Grupo Mutans (EM), dentre eles, quais as pessoas que estäo em maior contato com crianças na idade de dois a seis anos e qual é a correlaçäo dos níveis em EM existentes na saliva das crianças e seus responsáveis. Os resultados evidenciaram que säo as mäes as pessoas que ficam mais tempo com suas crianças e que existe uma similaridade bastante alta (73 por cento) entre os níveis de EM na saliva dos responsáveis e na saliva das respectivas crianças
Subject(s)
Child, Preschool , Saliva/microbiology , Streptococcus mutans , Mother-Child RelationsABSTRACT
O estudo foi conduzido em uma creche na favela do Vidigal, Rio de Janeiro. Noventa e três crianças entre 5 e 7 anos de idade, as quais nunca haviam recebido nenhum tipo de tratamento operatório, foram examinadas em relaçäo ao CPO-S. As lesöes de cárie foram avaliadas quanto à sua profundidade (PLC). Um programa näo-invasivo foi iniciado, o qual consistia de escovaçäo semanal supervisionada, usando dentifrício contendo flúor e xilitol. Avaliaram-se o CPO-S e o PLC após 12 e 24 meses depois de iniciado o programa. O CPO-S näo apresentou diferença estatisticamente significativa entre o baseline e o primeiro ano. Houve, no entanto, um declínio estatisticamente significativo entre o baseline e o segundo ano (p=0.0075). Observou-se uma tendência das lesöes de cárie entre o baseline e o segundo ano, através do índice PLC, e estas observaçöes foram estatisticamente significativas (p=0.0029)