ABSTRACT
Introdução: a lesão de isquemia-reperfusão hepática, além de causar uma disfunção local do órgão, pode comprometer outros locais à distância, como os pulmões e o aparelho cardiovascular: A injúria cardíaca pode ser avaliada através da dosagem sérica de certas enzimas como a creatinoquinase e troponina, dentre outras. Objetivo: verificar a repercussão da isquemia-reperfusão hepática, com e sem pré-condicionamento isquêmico, na produção de troponina miocárdica em ratos. Método: foram utilizados nove ratos da espécie Rattus norvegicus albinus, linhagem Wistar; distribuídos em três grupos, com três animais cada: Grupo Padrão (GP), Grupo Isquemia-reperfusão (GIR), no qual os animais foram submetidos à isquemia hepática total de 30 minutos, seguida de reperfusão, e Grupo Pré-condicionamento Isquêmico (GPCI), no qual os animais foram submetidos à isquemia prévia de 10 minutos, com reperfusão de cinco minutos, seguida de isquemia de 30 minutos, com posterior reperfusão. No primeiro dia pós-operatório, puncionou-se a veia cava inferior para coleta de sangue, a fim de dosar qualitativamente a troponina-T através do Teste Rápido Trop-T Sensitive(Roche)®, com posterior eutanásia. Resultados: 100por cento dos animais apresentaram teste negativo para troponina-T. Conclusão: de acordo com a metodologia aplicada, verificou-se que a isquemia-reperfusão hepática, com e sem pré-condicionamento isquêmico, não acarreta danos miocárdicos