ABSTRACT
Os recém-nascidos de muito baixo pesomostram taxas de sobrevivência cada vez maiores, mas ainda apresentam problemas, como déficit de crescimento, atrasos do desenvolvimento, baixa prevalência de aleitamento materno exclusivo e dificuldades de vinculação afetiva com a família, atribuíveis as suas condições de nascimento, somadas às consequências do tratamento intensivo necessário à sua sobrevivência, e às peculiaridades da assistência neonatal tradicional que impõem uma separação entre a mãe e o bebê. Os aspectos relativos a esses problemas entrelaçam-se numa complexa trama, dando a perceber que algumas dentre tais dificuldades podem ser resolvidas, senão atenuadas, por um modelo de assistência neonatal que privilegie a interação entre a mãe e o bebê.
Very low birth weight infants have achieved increasing survival rates over time. However, they still face difficulties such as growth deficit, delayed development, low exclusive breast feeding prevalence and impaired affective ties with family, attributed to birth conditions, in addition to sequels of intensive care that has been needed to their survival, and the imposed separation between mothers and their babies due to traditional neonatal assistance... Features related to these problems form a complex puzzle leading to the perception that some of them could be solved, or at least hampered by a model of neonatal assistance through the enhancement of mothers and babies interaction.