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1.
Neotrop. entomol ; 39(5): 709-713, Sept.-Oct. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-566206

ABSTRACT

The suitability of Macrosiphum euphorbiae (Thomas), Aulacorthum solani (Kaltenbach) and Acyrthosiphon kondoi Shinji (Hemiptera: Aphididae) as hosts for the aphid parasitoid Aphidius ervi Haliday was evaluated by assessing host size, host preference, and host quality. Tests were carried out in an environmental chamber at 22 ± 1ºC, 70 ± 10 percent RH and 12h photophase. Replicates (11) consisted of one 24h-old mated female of A. ervi without a previous oviposition experience. Female was released into a Petri dish (5 cm) with 20 2nd and 3rd instars of one of each aphid species tested on a leaf disc of the host plant onto a 1 percent water-agar layer. Parasitoid emergency was lower in A. kondoi (78.7 percent) compared to M. euphorbiae (92.2 percent) and A. solani (91.7 percent). Acyrthosiphon kondoi (0.36 mm) was the smallest host. The parasitoid showed preference (74.0 percent parasitism) for M. euphorbiae, the largest host (hind tibia length = 0.73 mm), which in turn yielded larger A. ervi females (0.75 mm).


Subject(s)
Animals , Female , Male , Aphids/parasitology , Hymenoptera/physiology
2.
Rev. bras. entomol ; 54(1): 115-119, mar. 2010. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-550506

ABSTRACT

Avaliação de substratos de oviposição para Orius insidiosus (Say) (Hemiptera, Anthocoridae). Fêmeas do predador O. insidiosus usam tecidos de plantas para colocação de seus ovos, o que caracteriza a oviposição endofítica. Este trabalho teve por objetivo avaliar diferentes substratos de oviposição para este predador. O estudo foi conduzido em sala climatizada a 25 ± 2ºC, UR de 70 ± 10 por cento e fotofase de 12 horas. Os substratos de oviposição utilizados foram brotos de feijão (Phaselus vulgaris L.), brotos de soja [Glycine max (L.) Merr.], brotos de batata (Solanum tuberosum L.), vagem de feijão (Phaselus vulgaris L.) e inflorescências de picão-preto (Bidens pilosa L.). Foram avaliados os números médio diário e total de ovos por um período de 15 dias, o número de adultos vivos em cada recipiente e a viabilidade na produção dos adultos. Todos os substratos testados foram aceitos pelas fêmeas. Entretanto, foi observado um número significativamente maior de ovos de O. insidiosus em brotos de feijão (4,3 ovos por dia) e brotos de soja (3,9 ovos por dia), comparado aos demais substratos avaliados. As menores (p< 0,05) viabilidades na produção de adultos de O. insidiosus (75,1 e 71,7 por cento) foram verificadas a partir dos ovos colocados em brotos de batata e vagem de feijão, respectivamente. Brotos de feijão e brotos de soja foram adequados para a utilização na criação de O. insidiosus em laboratório, com vantagens de poderem ser produzidos durante todo o ano sem necessitar de grandes áreas para isso, reduzindo assim os custos e o trabalho com a sua obtenção e preparo para uso no sistema de criação do predador. Esses resultados poderão auxiliar na criação massal de O. insidiosus em laboratório, visando à liberação do mesmo em programas de controle biológico de tripes.


Females of O. insidiosus deposit their eggs in the plant tissue. This study aimed to evaluate oviposition substrates for this predator. The study was conducted in an air-conditioned room at 25 ± 2ºC, 70 ± 10 percent RH, and a 12 h photophase. The oviposition substrates used consisted of bean sprouts (Phaseolus vulgaris L.), soybean sprouts [Glycine max (L.) Merr.], potato sprouts (Solanum tuberosum L.), bean pods (Phaseolus vulgaris L.), and farmer's friend inflorescences (Bidens pilosa L.). Evaluations included the daily mean and total numbers of eggs per female during a 15-day period, the number of live adults in each container, and adult production viability. All substrates tested were accepted by the females. However, a significantly higher number of O. insidiosus eggs was found on bean sprouts (4.3 eggs per day) and soybean sprouts (3.9 eggs per day), when compared with the other substrates evaluated. The lowest (p<0,05) viability values in the production of O. insidiosus adults (75.1 and 71.7 percent) were observed from eggs laid on potato sprouts and bean pods, respectively. Bean and soybean sprouts were suitable to rear O. insidiosus in the laboratory; these substrates have the additional advantages of being produced throughout the year without requiring large areas for its production, thus reducing the costs and labor necessary to obtain and prepare them to be use on the mass-rearing system. These results may be useful in the mass rearing of O. insidiosus in the laboratory, with the objective of releasing the predator in biological control programs against thrips.

3.
Neotrop. entomol ; 37(2): 173-179, Mar.-Apr. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-483203

ABSTRACT

O endoparasitóide solitário Lysiphlebus testaceipes (Cresson) tem uma ampla faixa de afídeos hospedeiros e a qualidade desses afídeos pode interferir nos parâmetros biológicos do mesmo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de três Macrosiphini, Brevicoryne brassicae (L.), Lipaphis erysimi (Kaltenbach) e Myzus persicae (Sulzer), e três Aphidini, Schizaphis graminum (Rondani), Rhopalosiphum maidis (Fitch) e Aphis gossypii Glover, como hospedeiros de L. testaceipes e determinar a possível relação da preferência do parasitóide com o tamanho e a qualidade do hospedeiro. Os testes foram conduzidos em câmara climática a 25 ± 1°C, 70 ± 10 por cento UR e 12h fotofase. O parasitóide não ovipositou em B. brassicae e L. erysimi e as demais espécies foram adequadas nutricionalmente ao parasitóide. L. testaceipes apresentou preferência por pulgões da tribo Aphidini e esses hospedeiros apresentaram maior qualidade para o parasitóide quando comparados aos Macrosiphini. Foi encontrada relação entre tamanho, preferência e qualidade entre os Aphidini. O parasitóide apresentou preferência (76,7 por cento de parasitismo) por R. maidis, o maior hospedeiro (tíbia posterior de 0,281 mm), e este proporcionou maior tamanho (tíbia posterior de 0,49 mm) e emergência (95,6 por cento) ao parasitóide quando comparado a A. gossypii (55,7 por cento de parasitismo), hospedeiro menor (0,266 mm) e que proporcionou menor tamanho (0,45 mm) e maior mortalidade ao parasitóide (72,1 por cento de emergência). Contudo, o desenvolvimento de ovo a múmia foi menor e a longevidade foi maior em A. gossypii (6,3 e 5,4 dias respectivamente) do que em R. maidis (6,7 e 3,8 dias respectivamente), não estando relacionados ao tamanho do hospedeiro.


Lysiphlebus testaceipes (Cresson) has a broad aphid host range; however the quality of these preys may interfere in its biological feature. This study aimed to evaluate the quality of three Macrosiphini, Brevicoryne brassicae (L.), Lipaphis erysimi (Kaltenbach) and Myzus persicae (Sulzer), and three Aphidini Schizaphis graminum (Rondani) Rhopalosiphum maidis (Fitch) and Aphis gossypii Glover as hosts to L. testaceipes and to determine the relation possible of host preference, of size and quality of the host. The tests were carried out in climatic chamber at 25 ± 1°C, RH 70 ± 10 percent and 12h photophase. The parasitoid did not oviposite in B. brassicae and L. erysimi, while the other species were nutritionally suitable to the parasitoid. L. testaceipes showed preference for aphids from tribe Aphidini and these hosts presented better quality to the parasitoid when compared to Macrosiphini. Interactions among size, preference and quality between the Aphidini were found. L testaceipes showed preference (parasitism rate 76.7 percent) for R. maidis, the bigger host (hind tibia with 0.281 mm). This host provided bigger size (hind tibia with 0.49 mm) and higher emergence rate (95.6 percent) to the parasitoid when compared to A. gossypii (parasitism rate of 55.7 percent). Also the smaller host A. gossypii (0.266 mm) provided smaller size hind tibia (0.45 mm) and higher mortality of the parasitoid (emergence rate 72.1 percent). However, the development time was shorter and the longevity was higher in A. gossypii (6.3 and 5.4 days, respectively) when compared to the host R. maidis (6.7 and 3.8 days, respectively), and not been related to host size.


Subject(s)
Animals , Aphids/parasitology , Host-Parasite Interactions , Hymenoptera/physiology
4.
Neotrop. entomol ; 36(4): 532-536, July-Aug. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464614

ABSTRACT

A taxa intrínseca de crescimento populacional de um parasitóide relacionada ao hospedeiro tem papel importante em programas de controle biológico. Este trabalho avaliou a fertilidade de Aphidius colemani Viereck sobre Aphis gossypii Glover, por meio de tabela de vida de fertilidade. Na avaliação da mortalidade de imaturos, desenvolvimento e razão sexual de A. colemani foram utilizadas 12 fêmeas, acasaladas, com 24h de idade e 240 ninfas de A. gossypii (com três dias de idade). Na avaliação da fertilidade foram utilizadas 15 fêmeas. O número de ninfas do pulgão oferecidas durante o ciclo de vida do parasitóide foram oferecidas: 300 ninfas no 1° dia, 250 ninfas no 2°, 200 ninfas no 3°, 150 ninfas no 4°, 100 ninfas no 5° dia, e 50 ninfas nos dias subseqüentes. A mortalidade de imaturos de A. colemani foi de 22,1 por cento. O desenvolvimento de machos e fêmeas foi de 12,0 e 11,8 dias, respectivamente e a razão sexual de 0,6. As fêmeas de A. colemani depositaram 420 ovos e tiveram longevidade de 5,9 dias. A taxa líquida de reprodução (Ro) foi de 194,81 fêmeas, a taxa intrínseca de crescimento populacional (r m) de 0,384 fêmeas/fêmea/dia, a razão finita de aumento (lambda) de 1,48 fêmeas/dia, tempo médio entre gerações (T) de 13,74 dias e o tempo de duplicação da população (TD) de 12,60 dias. A. colemani apresenta alto potencial de crescimento populacional, tendo como hospedeiro A. gossypii, podendo ser um agente efetivo de controle biológico deste afídeo.


The intrinsic rate of increase of a parasitoid related to its hosts play an important role in biological control programs. In this work, fertility of the parasitoid Aphidius colemani Viereck was evaluated on Aphis gossypii Glover by means of a fertility life table. To determine the immature mortality, the development time and the sex ratio, 12 mated females of A. colemani (24h old), and 240 nymphs of A. gossypii (3 days old) were used. To evaluate fertility 15 mated females (24h old) were used. For each parasitoid female, 300 nymphs were offered in the 1st day, 250 nymphs in the 2nd day, 200 nymphs in the 3rd day, 150 nymphs in the 4th day, 100 nymphs in the 5th day and 50 nymphs in the other days. Immature mortality of A. colemani was 22.1 percent, development time of males and females were 12.0 and 11.8 days, respectively, and sex ratio was 0.6. The females of A. colemani laid 420 eggs and had longevity of 5.9 days. The net reproduction rate (Ro) was 194.81 females and the intrinsic rate of increase (r m) was 0.384 females/females/day. The finite rate of increase (lambda) was 1.48 females/day, the mean length of a generation (T) was 13.74 days and the time to duplication the population (TD) was 12.60 days. The parasitoid A. colemani had a great potential of population growth on A. gossypii as a host and could be an effective biological control agent of this aphid.


Subject(s)
Animals , Female , Male , Aphids/parasitology , Hymenoptera/growth & development , Temperature
5.
Neotrop. entomol ; 36(3): 436-444, May-June 2007. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-458893

ABSTRACT

Aphidius colemani Viereck está entre os principais inimigos naturais utilizados no controle biológico de Aphis gossypii Glover. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o desenvolvimento de A. colemani e as alterações causadas pelo parasitismo no hospedeiro A. gossypii em diferentes temperaturas e estimar as exigências térmicas do parasitóide. O experimento foi conduzido em câmaras climatizadas a 16, 19, 22, 25, 28 e 31 ± 1°C, com 70 ± 10 por cento U.R. e fotofase de 12h. Ninfas de 2° instar de A. gossypii foram parasitadas uma vez e individualizadas em tubos de vidro (2,5 cm x 8,5 cm), contendo disco foliar de pepino (2 cm) e solução agar/água a 1 por cento. O período da oviposição à formação da múmia (11,9; 9,8; 7,7; 6,4 e 6,4 dias) e o da oviposição ao adulto de A. colemani (19,4; 16,2; 12,6; 10,5 e 10,7 dias) diminuíram com o aumento da temperatura no intervalo de 16°C e 25°C. A porcentagem de múmias formadas e a de emergência do parasitóide, assim como a longevidade diminuíram com o incremento da temperatura. Não houve formação de múmias a 31°C. O parasitóide A. colemani apresentou temperatura base inferior de desenvolvimento de 5,94°C e constante térmica de 200 GD. As alterações ocasionadas no hospedeiro A. gossypii pelo parasitismo foram minimizadas na temperatura de 31°C, sendo que 98 por cento dos hospedeiros não apresentaram sintomas de parasitismo e produziram ninfas. A temperatura de 22°C foi a mais adequada para o desenvolvimento de A. colemani.


Aphidius colemani Viereck is among the main natural enemies used for biological control of Aphis gossypii Glover. The objective of the present study was to evaluate the development of A. colemani and the alterations caused by the parasitism in the host A. gossypii in different temperatures and to estimate the thermal requirements of the parasitoid. The experiments were carried out in controlled environmental chambers at 16, 19, 22, 25, 28 and 31 ± 1°C, 70 ± 10 percent RH, and 12h photophase. Second-instar nymphs of A. gossypii were parasitized once and kept individually in glass tubes (2.5 cm x 8.5 cm), containing leaf disc of cucumber (2 cm) and 1 percent water/agar solution. The development time of A. colemani, from oviposition to mummies (11.9, 9.8, 7.7, 6.4 and 6.4 days) and from oviposition to adult (19.4, 16.2, 12.6, 10.5 and 10.7 days) decreased with the increase of the temperature from 16°C to 25°C. The rates of mummies and the emergence of the parasitoid, and its longevity also decreased with the increase of the temperature. Mummies were not produced at 31°C. The lower temperature threshold of A. colemani was 5.94°C and its thermal constant was 200 degrees-day. The alterations caused by the parasitoid in the A. gossypii host were minimized at 31°C, where 98 percent of the host did not show symptoms of parasitism and produced nymphs. The temperature of 22°C was optimal for the development time of A. colemani.


Subject(s)
Animals , Female , Male , Aphids/parasitology , Hymenoptera/growth & development , Temperature
6.
Neotrop. entomol ; 35(4): 489-492, July-Aug. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-451247

ABSTRACT

Several species of Orius Wolff are used in biological control of thrips in protected cultivations in temperate regions, but some of them show reproductive diapause, compromising the efficiency of these agents of biological control. There are no reports on the biology of the neotropical species Orius thyestes Herring under different environmental conditions. The purpose of this work was to investigate the influence of photoperiod on reproduction and longevity of this predator. Nymphs were kept in petri dishes in climatic chambers at 28 ± 1°C, 70 ± 10 percent RH and under the photoperiods of 12L:12D, 11L:13D, 10L:14D e 09L:15D. The mating adults were kept in petri dishes with Bidens pilosa L. Asteraceae inflorescences as oviposition substracts and eggs of Anagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae) as food. The pre-oviposition and oviposition periods, fecundity and longevity were evaluated and O. thyestes did not show reprodutive diapause in all photoperiod conditions established. The mean number of eggs obtained per female decreased with the reduction of the photophase, with a difference (P < 0.05) between the values obtained in 12h and 9h of photophase. Longevity of females and males under 9h photophase was shorter (P < 0.05) than in all other photoperiods tested. The knowledge of the biology of the natural enemy under different conditions allows to optimise the mass rearing and to predict the performance of the predator in different photoperiods which may occur along the year and in greenhouses.


Várias espécies de Orius Wolff são utilizadas no controle biológico de tripes em cultivos protegidos em regiões temperadas, entretanto algumas delas apresentam diapausa reprodutiva, comprometendo a atuação desses agentes de controle biológico. Não existem relatos sobre a biologia da espécie neotropical Orius thyestes Herring em diferentes condições ambientais. Este trabalho objetivou verificar a influência do fotoperíodo na reprodução e longevidade desse predador. Ninfas foram individualizadas em placas de Petri e mantidas em câmaras climatizadas a 28 ± 1°C, UR de 70 ± 10 por cento e nos fotoperíodos de 12L:12E, 11L:13E, 10L:14E e 09L:15E. Os adultos foram acasalados em placas de Petri contendo inflorescência de Bidens pilosa L. Asteraceae como substrato de oviposição e ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae) como alimento. Foram avaliados os períodos de pré-oviposição e oviposição, fecundidade e longevidade de fêmeas e machos. Em nenhuma das condições de fotoperíodos avaliadas O. thyestes apresentou diapausa reprodutiva. O número médio de ovos por fêmea diminuiu proporcionalmente ao número de horas de luz, com diferença (P < 0,05) entre os valores obtidos em 12h e 9h de luz. A longevidade de fêmeas e machos do predador sob fotofase de 9h foi menor (P < 0,05) que as longevidades observadas nos demais fotoperíodos testados. O conhecimento sobre a biologia do inimigo natural em diferentes condições permite otimizar a criação massal e prever o desempenho do predador em diferentes fotoperíodos que podem ocorrer ao longo do ano e no interior das casas de vegetação.


Subject(s)
Animals , Hemiptera/physiology , Longevity , Photoperiod , Reproduction
7.
Neotrop. entomol ; 35(3): 364-370, May-June 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-455799

ABSTRACT

Os parasitóides Lysiphlebus testaceipes (Cresson) e Aphidius colemani Viereck desempenham importante papel na regulação das populações de afídeos que atacam crisântemo em ambientes protegidos. O objetivo deste estudo foi avaliar a interação controle biológico e resistência de plantas, por meio do desenvolvimento e parasitismo de L. testaceipes e A. colemani no pulgão Aphis gossypii Glover mantido nas cultivares comerciais de crisântemo suscetível Yellow Snowdon (YS) e resistente White Reagan (WR). O experimento foi conduzido em câmara climática à temperatura de 22 ± 1°C, UR de 70 ± 10 por cento e fotofase de 12h, utilizando ninfas de 2° e 3° ínstares de A. gossypii atacadas apenas uma vez pelos parasitóides. O desenvolvimento foi de 15,0 e 12,9 dias, para L. testaceipes e de 17,0 e 16,3 dias para A. colemani em A. gossypii nas cvs. YS e WR, respectivamente. O parasitismo por L. testaceipes foi maior em A. gossypii na cv. YS (68,4 por cento), quando comparado com WR (50,0 por cento), sendo que para A. colemani não houve diferença significativa (46,8 e 35,0 por cento para YS e WR, respectivamente). As porcentagens de emergência de L. testaceipes e A. colemani em A. gossypii mantido em YS e WR foram, respectivamente 91,6 por cento e 85,3 por cento e 78,1 por cento e 100,0 por cento. A longevidade de A. colemani e a taxa de parasitismo de L. testaceipes foram influenciadas negativamente pela cultivar WR. Os resultados indicam uma interação positiva entre controle biológico com parasitóides e a cultivar resistente WR no controle de A. gossypii em crisântemo em sistema protegido.


The parasitoids Lysiphlebus testaceipes (Cresson) and Aphidius colemani Viereck play an important role on the regulation of aphid populations on chrysanthemum grown in greenhouses. This study evaluated the interaction of biological control and plant resistance by the development and the parasitism of L. testaceipes and A. colemani on Aphis gossypii Glover. The aphid host was kept on commercial cultivars of chrysanthemum susceptible Yellow Snowdon (YS) and resistant White Reagan (WR). The experiment was carried out in climatic chamber at 22 ± 1°C, 70 ± 10 percent RH, and photophase 12h. Nymphs of 2nd and 3rd instars of A. gossypii attacked only once by the parasitoids were used in the experiment. The development time was 15.0 and 12.9 days for L. testaceipes and 17.0 and 16.3 days for A. colemani kept on A gossypii on cvs. YS and WR, respectively. The parasitoid L. testaceipes showed greater parasitism rate (68.4 percent) on A. gossypii on cv. YS than on WR (50 percent), and for A. colemani was not found significative difference on parasitism (46.8 and 35 percent to YS and WR, respectively). The emergence rates of L. testaceipes and A. colemani were 91.6 percent and 85.3 percent on A gossypii reared on YS, and 78.1 percent and 100 percent on WR, respectively. The longevity of A colemani and the parasitism rate of L. testaceipes were affected in a negative way by the cv. WR. The results indicated a positive interaction of biological control with parasitoids and the resistant cv. WR on A. gossypii control in protected cultivation.


Subject(s)
Hemiptera/parasitology , Hymenoptera/parasitology , Chrysanthemum
8.
Neotrop. entomol ; 34(4): 607-612, July-Aug. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-451378

ABSTRACT

A temperatura e o alimento têm um importante papel no desenvolvimento e nas atividades de adultos de espécies de Orius, e esses parâmetros biológicos são fundamentais para propósitos de criação massal de inimigos naturais e seu uso em programas de controle biológico. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes temperaturas no desenvolvimento ninfal do predador Orius thyestes Herring alimentado com ovos de Anagasta kuehniella (Zeller). Também foram determinadas as exigências térmicas e o consumo ninfal. O experimento foi conduzido em câmaras climáticas a 16, 19, 22, 25, 28 e 31 ± 1°C, UR de 70 ± 10 por cento e fotofase de 12h. O. thyestes apresentou cinco ínstares. O período ninfal foi cerca de seis vezes maior a 31°C (9,8 dias) do que a 16°C (58,2 dias). A menor sobrevivência ninfal do predador foi a 16°C, com somente 40 por cento das ninfas atingindo a fase adulta. Maiores percentagens de sobrevivência das ninfas foram observadas a 22°C (96,4 por cento), 25°C (94,5 por cento) e 28°C (100 por cento). Cada ninfa de O. thyestes consumiu 39,4 ovos de A. kuehniella. O predador apresentou temperatura base e constante térmica para a fase ninfal de 12,8°C e 173,82 graus-dia, respectivamente. O intervalo mais adequado para o desenvolvimento de O. thyestes situa-se entre 22°C e 28°C. O. thyestes provavelmente encontra melhores chances de colonização e estabelecimento em regiões tropicais e subtropicais.


Temperature and food play an important part in the development time and adult activities of Orius species, and these biological parameters are important for purpose of mass rearing of natural enemies for use on biological control programs. The objective of this research was to evaluate the influence of different temperatures on nymphal development of Orius thyestes Herring when fed with Anagasta kuehniella (Zeller) eggs in climatic chambers at 16, 19, 22, 25, 28 and 31 ± 1°C, 70 ± 10 percent RH and 12h photophase. The thermal requirements and nymphal consumption were also determined. O. thyestes presented five instars. The nymphal period was about six times shorter at 31°C (9.8 days) than at 16°C (58.2 days). Nymph survival was lowest at 16°C, with only 40 percent of the nymphs reaching adult stage. The higher nymph survival were found at 22°C (96.4 percent), 25°C (94.5 percent) and 28°C (100 percent). Each nymph of O. thyestes consumed 39.4 eggs of A. kuehniella. The lower temperature threshold and thermal constant for the nymphal development of O. thyestes were 12.8°C and 173.82 day-degrees, respectively. The interval from 22°C to 28°C is more suitable for nymphal development of O. thyestes. O. thyestes finds probably better chance for colonization and establishment in tropical and subtropical regions.


Subject(s)
Case-Control Studies , Insecta , Pest Control , Pest Control, Biological
9.
Neotrop. entomol ; 34(3): 415-421, May-June 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-421420

ABSTRACT

Fêmeas de Orius insidiosus (Say) colocam seus ovos endofíticamente, em diversas plantas, e um obstáculo para a criação massal desse predador é a seleção de um substrato de oviposição que seja de fácil obtenção e aceito pelo inseto. O objetivo deste estudo foi avaliar a preferência e a adeqüabilidade de diferentes substratos de oviposição para O. insidiosus. Os testes foram conduzidos em câmaras climatizadas reguladas a 25 ± 1°C, UR de 70 ±10 por cento e fotofase de 12h. Os substratos avaliados quanto à preferência e adequabilidade foram caule de caruru (Amaranthus viridis L.), caule e vagem de feijão (Phaseolus vulgaris L.), vagem de feijão-de-vagem (Phaseolus vulgaris L.) e inflorescências de picão-preto (Bidens pilosa L.). Na adequabilidade também foi avaliado o caule de poaia-do-campo (Spermacoce latifola Aubl.). Fêmeas submetidas aos testes com e sem chance de escolha preferiram ovipositar em inflorescências de picão-preto. O período de pré-oviposição foi influenciado pelo tipo de substrato, sendo menor na presença da inflorescência de picão-preto (3,0 dias) e no feijão, tanto no caule (3,1dias) como na vagem (3,7 dias) comparado aos demais substratos. O período de oviposição, bem como a longevidade foram cerca de três a quatro vezes menores na presença do caule de poaia-do-campo (8,9 dias). O número total de ovos/fêmea de O. insidiosus foi maior em inflorescências de picão-preto (163,3 ovos). Os resultados indicam a adeqüabilidade das inflorescências de picão-preto como substrato de oviposição para O. insidiosus, sendo o preferido nos testes, com e sem chance de escolha, e onde as fêmeas apresentaram melhor performance reprodutiva.


Subject(s)
Hemiptera/growth & development , Hemiptera/metabolism
10.
Neotrop. entomol ; 33(3): 341-346, maio-jun. 2004. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-512746

ABSTRACT

The temperature is among the abiotic factors that directly affect the developmental time and behavior of insects. The adaptability to climatic conditions is a key point for the success of mass-rearing and establishment of parasitoids in biological control programs. The objective of this study was to evaluate the developmental time and parasitism of Lysiphlebus testaceipes (Cresson) on Aphis gossypiiGlover as host in different temperatures. The tests were carried out in climatic chambers at 15, 20, 25 and 30 ± 1°C, 60 ± 10% RH and 10h photophase. Parasitized nymphs of A. gossypii were kept individualized in petri dishes (6 cm of diameter) on a leaf disk (2 cm diameter) of chrysanthemum (Dendranthema grandiflorum Tzvelev) ‘Yellow Snowdon’ cultivar on a layer of agar. The developmental time of L. testaceipes was 26.9, 14.8, 11.3 and 12.2 days at 15, 20, 25 and 30ºC, respectively. Parasitism rates were 76, 68, 65 and 40% at 15, 20, 25 and 30°C, and emergence rates were 80, 61, 62 and 14% at these temperatures. The combination of a low developmental time (11.3 days) and parasitism and emergency higher than 60% occurred at 25ºC, indicating that this temperature could be the most adequate for reproduction and establishment of L.testaceipes as a biological control agent of A. gossypii in protected cultivation.


A temperatura está entre os fatores abióticos que influenciam o desenvolvimento e o comportamento dos insetos. A adaptabilidade às condições climáticas é um dos pontos chaves para o sucesso da multiplicação e estabelecimento de parasitóides em programas de controle biológico. Estetrabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e o parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) em diferentes temperaturas, tendo como hospedeiro Aphis gossypii Glover. Os testes foram conduzidos em câmaras climáticas nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ± 1°C, 60 ± 10% UR e fotofase de 10h. Cada ninfa hospedeira parasitada foi individualizada em placa de Petri (6 cm de diâmetro), contendouma camada de agar-água e um disco foliar (2 cm de diâmetro) de crisântemo (Dendranthema grandiflorum Tzvelev) cultivar ‘ Yellow Snowdon’. O período de desenvolvimento de L. testaceipes foide 26,9; 14,8; 11,3 e 12,2 dias nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30ºC, respectivamente, e a porcentagem deemergência foi de 80, 61, 62 e 14% nas mesmas temperaturas. A taxa de parasitismo foi de 76, 68, 65 e 40%nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30°C, respectivamente. A combinação do menor período de desenvolvimento e da porcentagem de parasitismo e de emergência maiores que 60%, encontrados a 25ºC, indicam que essa temperatura é a mais indicada para multiplicação e estabelecimento de L.testaceipes como agente de controle biológico de A. gossypii em ambientes protegidos.

11.
Rev. bras. entomol ; 47(4): 649-651, dez. 2003. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-388788

ABSTRACT

Specimens of the aphid parasitoid, Binodoxys brevicornis (Haliday, 1833), were reared from the mummies of Cavariella aegopodii (Scopoli, 1763) collected on Foeniculum vulgare (Apiaceae) at the Campus of the Universidade Federal de Lavras, in the city of Lavras, Minas Gerais State on September/2002. This is the first record of B. brevicornis in Brazil.


Subject(s)
Animals , Aphids/parasitology , Apiaceae/parasitology , Hymenoptera/physiology , Brazil
12.
Neotrop. entomol ; 32(2): 293-297, Apr.-June 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513531

ABSTRACT

Este trabalho teve como objetivo determinar a adequabilidade de Aphis gossypii Glover e Myzus persicae (Sulzer) como hospedeiros de Lysiphlebus testaceipes (Cresson). Cada espécie de hospedeiro foi oferecida separadamente ao parasitóide. Foram utilizados recipientes com uma folha de pimentão contendo 30 ninfas de afídeos de 2° e 3° ínstares. Uma fêmea de L. testaceipes foi liberada dentro do recipiente e retirada após 2h. Os pulgões foram transferidos para placas de Petri (5 cm), contendo solução de 1 por cento agar/água e um disco foliar de pimentão ou algodão, para M. persicae e A. gossypii, respectivamente. As múmias foram transferidas para tubos de vidro (100 mm x 8 mm) para a avaliação da emergência e da longevidade do parasitóide. O parasitismo foi maior em A. gossypii (44,2 por cento) do que em M. persicae (6,7 por cento). Não houve diferença significativa na emergência (100 por cento para M. persicae e 92,6 por cento para A. gossypii) e no período de desenvolvimento de L. testaceipes nas duas espécies de hospedeiro (9,0 e 8,8 dias para M. persicae e A. gossypii, respectivamente). A longevidade de L. testaceipes foi maior quando se desenvolveu sobre o hospedeiro A. gossypii (5,5 dias) do que sobre M. persicae (3,9 dias). Ambas as espécies hospedeiras foram adequadas ao desenvolvimento do parasitóide, entretanto A. gossypii foi mais adequado do que M. persicae como hospedeiro para L. testaceipes.


This research aimed to evaluate the suitability of Aphis gossypii Glover and Myzus persicae (Sulzer) as hosts for Lysiphlebus testaceipes (Cresson). The species of aphid were offered to the parasitoid separately. Small cages with a sweet pepper leaf and thirty 2nd- and 3rd-instar nymphs were used. One female of L. testaceipes was released into the cage and removed after 2h. The aphids were transferred to petri dishes (5 cm) containing a 1 percent solution of water/agar and a leaf disc of either sweet pepper or cotton for M. persicae and A. gossypii respectively. The mummies were transferred to glass tubes (100 mm x 8 mm) to evaluate adult emergence and longevity. Parasitism was higher in A. gossypii (44.2 percent) than in M. persicae (6.7 percent). There were no differences in adult emergence (100 percent in M. persicae and 92.6 percent in A. gossypii) and in development time of the parasitoid in the two host species (9.0 and 8.8 days for M. persicae and A. gossypii, respectively). Longevity of L. testaceipes was higher when developed in A. gossypii (5.5 days) than in M. persicae (3.9 days). Both aphid species were adequate for the development of the parasitoid, but A. gossypii was more suitable than M. persicae as a host for L. testaceipes.

13.
Rev. bras. entomol ; 47(1): 19-24, 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-342918

ABSTRACT

Effect of ninfal density of Aphis gossypii Glover, 1877 (Hemiptera, Aphididae) on feed consumption and biological aspects of Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera, Anthocoridae). The influence of different densities of A. gossypii (10, 20, 30, 40, 50, 60 nymphs/day) on consumption rate, development time, survival, and reproduction of Orius insidiosus (Say, 1832) was investigated. The trials were carried out in climatic chamber at 25 ± 1 ºC, 70±10 percent RH, and photoperiod 12:12h (L:D). Consumption rates of nymphs and adults increased under a linear form as the densities of aphids increased. Development time was longest when reared in 10 nymphs density (15.4 days). Nymphal survival was different under the densities of A. gossypii and no significant difference for the periods of preoviposition (4.8 days) and oviposition (8.9 days) were found. The oviposition increased with the prey densities (2.00, 11.33, 10.67, 21.30, 17.89 and 53.38 eggs), as well as the viability: 0.00, 52.49, 57.86, 58.14, 50.11 and 72.89 percent, respectively. Nymphs of A. gossypii as prey were suitable for the complete development of O. insidiosus


Subject(s)
Animals , Aphids , Hemiptera , Pest Control, Biological
14.
Neotrop. entomol ; 31(2): 211-216, Apr.-June 2002. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513703

ABSTRACT

The aphid Aphis gossypii Glover is associated with several vegetable and ornamental greenhouse crops, especially chrysanthemum (Dendranthema grandiflora Tzvelev). The effect of different temperatures and chrysanthemum cultivars (Yellow Snowdon, White Reagan and Dark Splendid Reagan) on developmental time and survival of A gossypii were evaluated. The trials were carried out at environmental chambers, at constant temperatures: 15, 20, 25 and 30°C, 70±10 percent RH and photophase 10h. Nymphs of A. gossypii were kept individually on chrysanthemum leaf discs (2 cm diameter) of different cultivars in glass petri dishes, with 10ml of sterile solution of agar/water 1 percent. The increase of temperature from 15°C to 30°C, caused a significant reduction in the developmental time of the instars, and the first instar was the most affected. The survival of the nymphs of 1st and 2nd instars was affected by all chrysanthemum cultivars evaluated. These cultivars presented different densities of trichomes/mm² on the leaf (11.3, 16.6 and 21.6 trichomes, respectively), which provided higher survival to nymphs maintained on Yellow Snowdon cultivars (88.5 and 96.6 percent for the 1st and 2nd instars, respectively). The nymphal period decreased from 13.5 days at 15°C to 5.0 days at 30°C. Temperature and chrysanthemum cultivars affected the developmental time and the survival of the initial instars of A. gossypii, and this information is important for A. gossypii management in greenhouse crops.


O pulgão Aphis gossypii Glover está associado a culturas de grande importância econômica em cultivos protegidos, especialmente o crisântemo. Neste trabalho, avaliou-se o efeito de diferentes temperaturas e cultivares comerciais de crisântemo (Yellow Snowdon, White Reagan e Dark Spendid Reagan) sobre o desenvolvimento e a viabilidade de ninfas de A. gossypii. O experimento foi conduzido sob temperaturas constantes de 15, 20, 25 e 30°C, UR de 70±10 por cento e fotofase de 10h. Ninfas de A. gossypii foram mantidas individualizadas em discos foliares (2 cm de diâmetro) das cultivares de crisântemo, em placas de Petri, contendo 10 ml de solução estéril de agar/água a 1 por cento. O incremento da temperatura de 15°C para 30°C reduziu significativamente a duração dos ínstares, sendo o 1° ínstar o mais afetado. A sobrevivência das ninfas de 1° e 2° ínstar foi afetada pelas cultivares de crisântemo Yellow Snowdon, White Reagan e Dark Spendid Reagan as quais apresentaram diferentes densidades de tricomas/mm² na folha (11,3; 16,6 e 21,6 tricomas, respectivamente). Foi obtida maior sobrevivência para ninfas mantidas na Yellow Snowdon (88,5 e 96,6 por cento para o 1° e o 2° instares, respectivamente). O período ninfal decresceu de 13,5 a 15°C para 5,0 dias a 30°C. A temperatura e as cultivares de crisântemo afetaram o tempo de desenvolvimento e a sobrevivência dos instares iniciais de A. gossypii, sendo isso um importante parâmetro para a adoção de táticas de manejo desse pulgão em condições de ambientes protegidos.

15.
Neotrop. entomol ; 31(2): 257-261, Apr.-June 2002. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513710

ABSTRACT

Orius insidiosus (Say) is an important predator of thrips and photoperiod can affect the reproduction of this insect. The objective of this work was to verify the occurrence of reproductive diapause in O. insidiosus in laboratory conditions. The experiments were carried out in environmental chambers, at photoperiods of 9L:15D, 10L:14D, 11L:13D, 12L:12D, 13L:11D and 14L:10D, temperature of 25±1°C and RH of 70±10 percent. Fecundity and sex ratio were not affected by the different photoperiods; an average number of 162.0, 189.8, 175.8, 195.2, 132.2 and 125.1 eggs/female, respectively, were found on these photoperiods. However, the photoperiods affected longevity of the predator. Longevity varied from 77.1 days, at photoperiod 10L:14D, to 40.1 days at photoperiod 9L:15D. O. insidiosus did not enter reproductive diapause in the conditions carried out in this experiment. This information is important to understand the factors that are involved on performance and use of O. insidiosus on biological control of thrips on protected cultivation.


Orius insidiosus (Say) é um importante predador de tripes, e sua reprodução pode ser afetada pelo fotoperíodo. O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de diapausa reprodutiva em O. insidiosus submetido a diferentes fotoperíodos em laboratório. O experimento foi conduzido em câmaras climáticas, nos fotoperíodos 9L:15E, 10L:14E, 11L:13E, 12L:12E, 13L:11E e 14L:10E, temperatura de 25±1°C e UR de 70±10 por cento. A fecundidade e a razão sexual do predador não foram afetadas pelos diferentes fotoperíodos; o número médio de ovos/fêmea foi de 162,0, 189,8, 175,8, 195,2, 132,2 e 125,1 nos fotoperíodos 9L:15E, 10L:14E, 11L:13E, 12L:12E, 13L:11E e 14L:10E respectivamente. O fotoperíodo, no entanto, afetou a longevidade de O. insidiosus independentemente do sexo, sendo que a maior longevidade (77,1 dias) ocorreu no fotoperíodo 14L:10E e a menor (40,1 dias) no fotoperíodo 9L:15E. O. insidiosus não apresentou predisposição a entrar em diapausa reprodutiva nos fotoperíodos analisados, nas condições deste experimento. Essa informação é importante para a compreensão dos fenômenos que regem o desempenho e a utilização dessa espécie de predador para o controle biológico de tripes em sistemas de cultivos protegidos.

16.
Neotrop. entomol ; 30(4): 625-629, Dec. 2001. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-514515

ABSTRACT

Este trabalho teve como objetivo estimar a taxa de parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) em Schizaphis graminum (Rond.) e Aphis gossypii Glover, em testes com e sem escolha. Os ensaios foram conduzidos em câmara climática com 25±1°C, 70±10 por cento UR e 12h de fotofase. Foram utilizadas, como hospedeiros, ninfas de pulgões de 2° e 3° ínstares e, para cada colônia, utilizou-se uma fêmea de L. testaceipes com menos de um dia de vida. A fêmea era previamente acasalada e sem experiência de oviposição e ficou em contato com os hospedeiros por 24h. No teste com escolha, foram utilizadas 10 colônias de S. graminum e 10 de A. gossypii, tendo como substrato seções de folhas de sorgo. Para o teste sem escolha, foram utilizadas 10 colônias de S. graminum, mantidas em seções de folhas de sorgo e 10 de A. gossypii, em folhas de pimentão. No teste com chance de escolha, o parasitismo foi de 67 por cento e 46 por cento para S. graminum e A. gossypii, respectivamente, enquanto que no teste sem chance de escolha, foram obtidos 76 por cento de parasitismo para S. graminum e 56 por cento para A. gossypii. Não foi observado superparasitismo em S. graminum. O pulgão S. graminum mostrou-se mais adequado para a multiplicação do parasitóide L. testaceipes em condições de laboratório.


The objective of the present study was to estimate the rates of parasitism of Lysiphlebus testaceipes (Cresson) on Schizaphis graminum (Rond.) and Aphis gossypii Glover under choice and no-choice condition tests. The experiments were carried out in a controlled environmental chamber at 25±1°C temperature, 70±10 percent RH, and 12h photophase. Second and third instar aphid nymphs were used as hosts and for each colony one less than a day old L. testaceipes female was used. The previously mated and oviposition inexperienced female remained in contact with the hosts for 24 h. In the choice test 10 colonies of S. graminum and 10 colonies of A. gossypii having sections of sorghum leaves as substrate were used. For the no-choice test 10 colonies of S. graminum maintained on sections of sorghum leaves and 10 colonies of A. gossypii maintained on pepper leaves were used. In the choice test the parasitism was 67 percent and 46 percent for S. graminum and A. gossypii, respectively whereas in the no-choice test the parasitism was 76 percent for S. graminum and 56 percent for A. gossypii. Superparasitism was not observed for S. graminum. The aphid S. graminum was the most suitable for multiplication of the parasitoid L. testaceipes under laboratory conditions.

17.
Neotrop. entomol ; 30(4): 655-660, Dec. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514519

ABSTRACT

The host preference of Aphidius colemani Viereck for 2nd and 3rd instar nymphs of Myzus persicae (Sulzer) and Aphis gossypii Glover was analyzed by two methods. Firstly, we measured the percentage of parasitized hosts in non-choice tests in a density of 20 aphids per sweet-pepper leaf. Secondly, the searching behavior in choice and non-choice tests was evaluated by determining the number of encountered hosts and attacked hosts, the total number of larvae encountered and the percentage of hosts with parasitoid larvae inside. The observations were made under a stereomicroscope in a sweet-pepper leaf disc (43 mm) with 16 aphids in a Petri dish (50 mm). In the non-choice test, parasitism was 52 and 75 percent for M. persicae and A gossypii, respectively. There was no difference in the percentage of emergence (86 percent in A. gossypii and 81 percent in M. persicae), as well as in the duration of the first visit and in the number of encounters between the parasitoid and the two species of aphids in choice and non-choice tests. That A. colemani prefers A. gossypii above M. persicae can be concluded from the higher number of attacked A. gossypii by the parasitoid and the higher number of parasitoid larvae found in this aphid in both tests. The correlation between the number of stings of the ovipositor per host and the number of parasitoid larvae found in the host was positive and significant (R = 0.92 and P = 0.0001). Concerning superparasitism, always only one larva of A. colemani was found alive in a host and none of the parasitized hosts presented embryo nymphs inside them.


A preferência de Aphidius colemani Viereck por ninfas de 2° e 3° ínstares de Myzus persicae (Sulzer) e Aphis gossypii Glover foi avaliada através de dois métodos. No primeiro, a preferência foi medida através da porcentagem de parasitismo, em teste sem chance de escolha, utilizando-se 20 ninfas de pulgão por tratamento. No segundo através de observações do comportamento de busca em testes sem e com chance de escolha, foram avaliados o número de encontros entre o parasitóide e os hospedeiros, o número de hospedeiros atacados pelo parasitóide, o número total de larvas do parasitóide encontradas nos hospedeiros e a porcentagem de hospedeiros com larva do parasitóide. As observações foram feitas utilizando-se microscópio estereoscópico e densidade de 16 pulgões acondicionados sobre disco foliar de pimentão (45 mm) em placa de Petri (50 mm). No teste sem chance de escolha, o parasitismo foi de 52 e 75 por cento para M. persicae e A. gossypii, respectivamente. Não houve diferença na porcentagem de emergência (85.95 por cento em A. gossypii e 80.99 por cento em M. persicae), assim como no tempo da primeira visita e no número de encontros entre o parasitóide e as duas espécies de pulgões em testes sem e com chance de escolha. Pode-se concluir que A. colemani prefere A. gossypii quando comparado com M. persicae pelo maior número de ninfas de A. gossypii atacadas pelo parasitóide e pelo maior número de larvas do parasitóide encontradas nessa espécie de pulgão em ambos os testes. A correlação entre o número de oviposições por hospedeiro e o número de larvas do parasitóide encontradas nos hospedeiros foi positiva e significativa (R= 0,92 e P= 0,0001). Apenas uma larva do parasitóide foi encontrada viva por hospedeiro quando em superparasitismo e nenhum hospedeiro parasitado apresentava embriões em formação em seu interior.

18.
Neotrop. entomol ; 30(3): 423-428, Sept. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514375

ABSTRACT

The biology of Orius insidiosus (Say) fed on thrips Caliothrips phaseoli (Hood) was studied in a climatic chamber at 25±1°C, 70±10 percent RH and 12h photophase. Nymphal developmental time (10.2 days) was the same for males and females. The durations of the nymphal instars were 1.9, 1.7, 1.4, 1.8 and 3.1 days for the 1st, 2nd, 3rd, 4th and 5th instars respectively. Nymphal survival was 69 percent, and the highest mortality occurred at the 2nd instar. O. insidiosus consumed 73.7 C. phaseoli throughout its nymphal stage. The amount of prey fed upon by O. insidiosus nymphs increased during the successive instars: 6.1, 9.0, 11.4, 16.7 and 29.3 thrips from the 1st to the 5th instar respectively. Females laid 77.8 eggs. Egg development in O. insidiosus took 5.3 days and only 71.6 percent of the eggs hatched. Female longevity was significantly higher (21 days) than that of males (12.4 days); consequently, females ate more thrips (159.1) than the males (60.7). The search time of O. insidiosus was the same for all instars. Thus, adults of C. phaseoli were proved suitable to the development and reproduction of the predator O. insidiosus.


A biologia do percevejo predador Orius insidiosus (Say), utilizando como alimento, adultos de Caliothrips phaseoli (Hood), foi estudada em câmara climática com temperatura de 25±1°C, 70±10 por cento de UR e 12h de fotofase. O período de desenvolvimento ninfal foi de 10,2 dias, não apresentando diferença significativa para machos e fêmeas. A duração do estágio ninfal foi 1,9, 1,7, 1,4, 1,8 e 3,1 dias para o 1°, 2°, 3°, 4° e 5° ínstares, respectivamente. A viabilidade ninfal foi de 69,0 por cento, sendo que a maior mortalidade ocorreu no 2° ínstar (16,0 por cento). O. insidiosus predou 73,7 tripes durante todo o estágio ninfal. O consumo de presas pelas ninfas de O. insidiosus aumentou com os sucessivos instares: 6,1, 9,0, 11,4, 16,7 e 29,3 tripes do 1° ao 5° ínstares, respectivamente. Não houve diferença no tempo de busca para os diferentes ínstares do predador, sendo que durou em média 52 min., a captura da presa foi dificultada pela intensa reação de defesa apresentada pela mesma, que consistiu na sua maioria, em saltos e pequenas corridas. As fêmeas ovipositaram 77,8 ovos com viabilidade de 71,6 por cento e com um período embrionário de 5,3 dias. A longevidade das fêmeas (21 dias) foi significativamente maior que a dos machos (12,4 dias). O consumo das fêmeas foi de 159,1 tripes e o dos machos de 60,7 tripes. Não foi observada diferença no tempo de busca para os diferentes instares de O. insidiosus. Os resultados indicam que adultos de C. phaseoli são presas adequadas ao desenvolvimento e reprodução do predador O. insidiosus.

19.
Neotrop. entomol ; 30(3): 433-436, Sept. 2001. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514377

ABSTRACT

This study was carried out in order to evaluate parasitism, search and dispersal capacities of the parasitoid Lysiphlebus testaceipes (Cresson), introduced through an open rearing system consisting of sorghum plants, with Schizaphis graminum (Rondani) as host. Aphis gossypii Glover was the target pest on potted sweet pepper plants in greenhouse. The percentage parasitism of A. gossypii was determined at nine distances varying from 0.5 - 3.35 m from the point when the open rearing system was introduced. The daily displacement of the parasitoid was measured by taking a sample at each of the nine distances every day during a period of five days. The parasitoid found all the colonies on the first day, with parasitism ranging from 5 to 13 percent. The percentage parasitism increased over time. On the fifth day, the sweet pepper plants placed at 0.5 and 1.0 m from the open rearing system showed 59 and 49 percent of parasitism, respectively, and at the largest distance (3.35 m) parasitism was 44 percent. The sorghum open rearing system appeared easy to manage and feasible for releasing the parasitoid L. testaceipes in greenhouse and the parasitoid showed capable of covering distances of at least 3.35 m during 24h.


Este trabalho teve como objetivos estudar a capacidade de busca, dispersão e o parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson), introduzido através de um sistema de criação aberta, constituído por uma planta de Sorghum bicolor (L.), tendo Schizaphis graminum (Rondani) como hospedeiro. Plantas de pimentão foram infestadas com Aphis gossypii Glover, praga-alvo, em casa-de-vegetação. A porcentagem de parasitismo em A. gossypii foi determinada nas nove distâncias, que variaram de 0,5 - 3,35 m do ponto onde estava o sistema de criação aberta. A distância percorrida pelo parasitóide foi medida através de amostras retiradas durante cinco dias em cada uma das nove distâncias. Todas as colônias foram encontradas no primeiro dia, com o parasitismo variando de 5 a 13 por cento. O parasitismo foi crescente durante o período avaliado, sendo que, no quinto dia, as plantas de pimentão situadas a 0,5 e 1,0 m do sistema de criação aberta apresentaram 59 e 49 por cento, respectivamente, de parasitismo e na maior distância (3,35 m), de 44 por cento. O parasitóide L. testaceipes foi capaz de percorrer 3,35 m em 24h. O sistema de criação aberta de sorgo mostrou-se de fácil manejo e viável para a liberação do parasitóide L. testaceipes em casa-de-vegetação.

20.
Neotrop. entomol ; 30(1): 81-87, Mar. 2001. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514332

ABSTRACT

Este trabalho teve como objetivo determinar a resposta funcional do parasitóide Aphidius colemani Viereck, através da determinação do número de múmias de Myzus persicae (Sulzer) formadas e da sua razão sexual, nas densidades de 20, 40, 60 e 80 ninfas sobre folhas de pimentão, à temperatura de 21±1ºC. Também foi avaliada sua resposta funcional através do número de ataques do parasitóide sobre os hospedeiros e pelo seu comportamento de busca, à temperatura de 23±1ºC, nas densidades de zero, quatro, oito, 16 e 32 M. persicae sobre discos foliares de pimentão (43mm) em placas de Petri (50 mm). A resposta funcional de A. colemani foi do tipo II, tanto para o número de múmias formadas (12,4; 22,7; 33,0 e 31,6), quanto para o número de ataques do parasitóide (0; 4,1; 6,8; 13,2 e 19,2), obtendo-se aumento gradativo do número de hospedeiros aceitos com o aumento da densidade do hospedeiro, até estabilizar-se. A razão sexual foi 0,57 em média, não sofrendo influência significativa da densidade do hospedeiro (P<0,05). O número de toques com a antena do parasitóide nos hospedeiros (encontros) aumentou gradativamente com o aumento da densidade do hospedeiro, sofrendo um aumento brusco na densidade mais alta (32 hospedeiros), indicando um aumento no comportamento de busca do parasitóide. O tempo da primeira visita de A. colemani não variou com a densidade. Quando os hospedeiros estavam presentes, foi de 1526,9 a 1638,0 segundos, porém, na ausência de hospedeiros, o parasitóide permaneceu no disco foliar por tempo menor (340,1 segundos).


This research aimed to determine the functional response of parasitoid Aphidius colemani Viereck, by determining the number of mummies of Myzus persicae (Sulzer) formed and its sexual ratio at densities of 20, 40, 60 and 80 2nd - and 3rd - instar nymphs on sweet-pepper leaves, at temperature of 21±1ºC. The functional response was also evaluated by calculating the number of attacks of the parasitoid on the host and its search behaviour on leaf discs of sweet-pepper leaves (43mm) in a Petri dish (50mm). The temperature of 23±1ºC and the densities of zero, four, eight, 16 and 32 nymphs of M. persicae were used. A. colemani's functional response was of type II, not only for number of mummies formed (12.4; 22.7; 33.0 and 31.6) but also for number of attacks (0; 4.1; 6.8; 13.2; and 19.2), with a gradual increase in the number of host density and reaching a plateau. The average sexual ratio was 0.57 and showed no significant influence in host density (P<0.05). The number of contacts made by parasitoid's antennae onto their hosts (encounters) increased gradually with higher host densities, with an abrupt increase in the highest density (32 hosts), indicating an increase in searching behaviour of the parasitoid. The time of the first visit of A. colemani has not varied with the host density. In the presence of hosts it lasted from 1526.9 to 1638.0 seconds; in the absence of host, the parasitoid stayed on the leaf disc for a short time (340.1 seconds).

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