Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 44(2): 157-171, abr.-jun. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-644407

ABSTRACT

No sistema nervoso, a sinapse é a estrutura que permite a um neurônio passar um sinal elétrico ou químico a outro neurônio ou outra célula (muscular ou glandular). A palavra sinapse vem de "synaptein", palavra que Sir Charles Scott Sherrington e seus colegas acunharam do grego "syn" (junto) e "haptein"(afivelar). As sinapses podem ser separadas entre elétricas e químicas, porém a maior parte da transmissão sináptica é realizada através das sinapses químicas. Apesar das sinapses químicas terem uma resposta mais lenta que as elétricas, elas possuem a vantagem da amplificação do sinal gerada através de uma cascata de segundos mensageiros. As sinapses químicas podem ser excitatórias ou inibitórias e são caracterizadas por um terminal pré-sináptico (onde estão presentes as vesículas que contêm os neurotransmissores) em contato com um terminal pós-sináptico (onde estão presentes os receptores ionotrópicos e metabotrópicos para esses neurotransmissores) separados pela fenda sináptica. As sinapses típicas acontecem sobre axônios (axo-axônicas), sobre dendritos (axo-dendríticas), sobre o soma de outro neurônio (axo-somáticas) e sobre os espinhos dendríticos...


In the nervous system, the synapse is the structure that allows a neuron pass an electrical or chemical signal to another neuron or another cell (muscle or glandular). The word synapse comes from "synaptein" that Sir Charles Scott Sherrington and his colleagues minted from the Greek "syn" (together) and "haptein"(buckling). Most part of the synaptic transmission is performed through chemical synapses. Chemical synapses have a slower response than the electric ones; they have the advantage of amplifying the signal generated through a cascade of second messengers. Chemical synapses can be excitatory or inhibitory and are characterized by a presynaptic terminal (where there are vesicles that contain the neurotransmitters) in contact with a postsynaptic terminal (where there are the ionotropic and metabotropic receptors) separated by the synaptic cleft. Synapses can occur on axons (axo-axonal), on dendrites (axodendritic), on soma (axo-somatic) and on dendritic spines...


Subject(s)
Receptors, Neurotransmitter , Synaptic Transmission
2.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 44(2): 143-156, abr.-jun. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-644406

ABSTRACT

A comunicação entre neurônios é passível de constantes modificações, até mesmo no encéfalo adulto. Esta capacidade de circuitos neuronais fortalecerem ou enfraquecerem suas interações sinápticas específicas (fenômeno conhecido como plasticidade sináptica) pode ocorrer de acordo com as diferentes demandas ambientais, o que favorece a noção de que alterações dinâmicas na comunicação entre neurônios estão na base da flexibilidade comportamental (i.e., processos de aprendizagem e memória). Nas últimas décadas, o avanço das neurociências tem permitido uma melhor compreensão a respeito da plasticidade sináptica, especialmente a plasticidade de sinapses glutamatérgicas, cujos processos moleculares de modificação sináptica parecem estar entre os mais comuns de todo o sistema desse progresso na ciência básica tem contribuído para uma melhor compreensão acerca dos processos patológicos envolvendo as sinapses glutamatérgicas, como a doença de Alzheimer. Além disso, a crescente compreensão sobre o funcionamento da comunicação glutamatérgica tem ajudado a esclarecer como as sinapses, em geral, teriam se originado e evoluído na escala filogenética do reino animal (Metazoa)...


Communication between neurons is subject to constant changes, even in the adult brain. This ability of neural circuits to strengthen or weaken their specific synaptic interactions (a phenomenon known assynaptic plasticity) may occur according to different environmental demands, which favors the idea that dynamic changes in the communication between neurons underlie behavioral flexibility (i.e., learning and memory processes). In recent decades, advances in neuroscience has allowed a better understanding of synaptic plasticity, specially the plasticity of glutamatergic synapses, whose molecular processes of synaptic change appear to be among the most common throughout the central nervous system.Much of this progress in basic science has contributed to a better understanding of pathological processes involving the glutamatergic synapses, such as Alzheimer's disease. Furthermore, the growing understanding about the physiology of glutamatergic communication has helped explain how synapses, in general, would have originated and evolved in the phylogenetic scale of the Metazoa...


Subject(s)
N-Methylaspartate , Neuronal Plasticity , Glutamic Acid
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL