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1.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 26(1): 3-8, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1002020

ABSTRACT

RESUMO O objetivo deste estudo foi descrever características de sucesso e insucesso do uso da ventilação não invasiva (VNI) na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital universitário. Trata-se de um estudo observacional prospectivo no qual foram incluídos 75 pacientes, com idade média de 58,3±18,8 anos. Desses, doze necessitaram do uso da VNI por mais de uma vez, totalizando 92 utilizações. Evidenciou-se que, delas, a taxa de sucesso foi de 60,9% (56). O grupo insucesso apresentou mais indivíduos do sexo masculino (p=0,006) e número maior de pacientes com diagnóstico de infecção extrapulmonar (p=0,012). Não foram encontradas diferenças entre os grupos de sucesso e insucesso nos quesitos de modo, modelo, máscara, tempo total de permanência e razões para a instalação da VNI. No grupo insucesso, a pressão positiva inspiratória nas vias aéreas (Ipap) e o volume corrente (VC) foram superiores (p=0,029 e p=0,011, respectivamente). A saturação periférica de oxigênio (p=0,047), o pH (p=0,004), base excess (p=0,006) e o bicarbonato (p=0,013) apresentaram valores inferiores. Concluiu-se que os indivíduos do sexo masculino com diagnóstico de infecção extrapulmonar e que evoluíram com acidose metabólica evoluíram com mais insucesso na utilização da VNI. Esses, necessitaram de parâmetros elevados de Ipap e VC.


RESUMEN El objetivo de este estudio fue desarrollar las características del éxito y del fracaso con el uso de la ventilación no invasiva (VNI) en la unidad de terapia intensiva (UTI) de un hospital universitario. Se trata de un estudio observacional prospectivo en el cual fueron incluidos 75 pacientes, con edad media de 58,3±18,8 años. De estos, 12 necesitaron utilizar la VNI por más de una vez, que totalizó 92 utilizaciones. Se evidenció que, de estas, el índice de éxito fue del 60,9% (56). El grupo que no obtuvo el éxito esperado presentó más individuos del sexo masculino (p=0,006) y número mayor de pacientes con diagnóstico de infecciones extrapulmonares (p=0,012). No fueron encontradas diferencias entre los grupos con éxito y sin éxito en las cuestiones de modo, modelo, máscara, tiempo total de permanencia y razones para la instalación de la VNI. En el grupo sin éxito, la presión positiva inspiratoria en las vías aéreas (Ipap) y el volumen corriente (VC) fueron superiores (p=0,029 y p=0,011, respectivamente). La saturación periférica de oxígeno (p=0,047), el pH(p=0,004), base excess (p=0,0006) y el bicarbonato (p=0,013) presentaron valores inferiores. De este modo, se concluye que los individuos del sexo masculino con diagnóstico de infecciones extrapulmonares y que progresaron con acidose metabólica avanzaron más sin tener éxito en la utilización de la VNI. Además, necesitaron de parámetros elevados de Ipap y VC.


ABSTRACT The objective of this study was to describe the aspects of success and failure of the use of non-invasive ventilation (NIV) in the intensive care unit (ICU) of a university hospital. This is a prospective observational study that included 75 patients, with 58.3±18.8 years as the mean age. Of these, 12 required the use of NIV more than once, for 92 uses in total. Among these, the success rate was 60.9% (56). The failure group had more males (p=0.006) and a higher number of patients diagnosed with extrapulmonary infection (p=0.012). No differences were found between success and failure groups for the variables mode, model, mask, total length of stay and reasons for NIV installation. In the failure group, inspiratory positive airways pressure (Ipap) and flow volume (FV) were higher (p=0.029 and p=0.011, respectively). Peripheral oxygen saturation (p=0.047), pH (p=0.004), base excess (p=0.006) and bicarbonate (p=0.013) presented lower values. This study concluded that male individuals diagnosed with extrapulmonary infection and whose picture evolved with metabolic acidosis evolved with more failure in NIV use. These patients required higher Ipap and FV parameters.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Noninvasive Ventilation , Intensive Care Units , Pulmonary Edema/therapy , Respiratory Insufficiency/therapy , Prospective Studies , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/therapy , Critical Care Outcomes , Hospitals, University
2.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 25(3): 323-329, jul.-set. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-975342

ABSTRACT

RESUMO O objetivo deste estudo foi comparar a capacidade funcional (CF) e o nível de atividade física (NAF) de indivíduos com doença renal crônica (DRC) em tratamento hemodialítico (HD) em longo prazo (G1); em curto prazo (G2); em tratamento conservador (G3) e indivíduos sem DRC (G4). Trata-se de um estudo transversal, descritivo, composto por uma amostra de conveniência. Foram avaliados 44 indivíduos, sendo 13 do G1 (50,6±11,5 anos), 9 do G2 (50,8±19,01), 9 do G3 (42,8±15,6) e 13 do G4 (49,2±11,2). A CF foi avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6´), e o nível de atividade física pelo questionário IPAQ. Para a análise estatística na comparação entre grupos utilizou-se o Anova One-way com post hoc de Bonferroni. Para variáveis categóricas foi utilizado o teste de qui-quadrado. Foi encontrada diferença significativa na comparação da distância percorrida no TC6' entre G1 e G4 (409,4±108,1 x 571,9±31,5m; p=0,001) e entre G2 e G4 (422,6±133,2 x 571,9±31,5m; p=0,006). O mesmo ocorreu para valores da distância percorrida no TC6' em percentual do previsto. Quanto ao NAF, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos, e a maioria dos indivíduos apresentou baixo NAF. Dessa forma, conclui-se que indivíduos com DRC que realizam HD apresentam redução da CF quando comparados a pessoas sem DRC.


RESUMEN El objetivo de este estudio fue comparar la capacidad funcional (CF) y el nivel de actividad física (NAF) de los individuos con enfermedad renal crónica (ERC) en tratamiento de hemodiálisis (HD) a largo plazo (G1); a corto plazo (G2); en tratamiento conservador (G3) e individuos sin ERC (G4). Se trata de un estudio transversal, descriptivo, compuesto por una muestra de conveniencia. Se evaluaron 44 individuos, siendo 13 del G1 (50,6 ± 11,5 años), 9 del G2 (50,8 ± 19,01), 9 del G3 (42,8 ± 15,6), y 13 del G4 (49,2 ± 11,2). La CF fue evaluada por la prueba de caminata de seis minutos (PC6'), y el nivel de actividad física por el cuestionario IPAQ. Para el análisis estadístico en la comparación entre grupos, se utilizó el Anova One-way con prueba post-hoc de Bonferroni. Para las variables categóricas se utilizó la prueba de chi-cuadrado. Se encontró una diferencia significativa en la comparación de la distancia recorrida en el TC6' entre G1 y G4 (409,4 ± 108,1 × 571,9 ± 31,5m; p = 0,001), y entre G2 y G4 (422,6 ± 133,2 × 571,9 ± 31,5m; p = 0,006). Lo mismo ocurrió para valores de la distancia recorrida en el TC6' en porcentaje de lo previsto. En cuanto al NAF, no se encontraron diferencias significativas entre los grupos, y la mayoría de los individuos presentó bajo NAF. Por lo tanto, se concluye que individuos con ERC que realizan HD presentan reducción de la CF en comparación con personas sin ERC.


ABSTRACT The aim of this study was to compare the functional capacity (FC) and level of physical activity (LPA) of individuals with chronic kidney disease (CKD) in long-term hemodialysis (HD) treatment (G1); in short-term HD treatment (G2); in conservative treatment (G3), and individuals without CKD (G4). This was a descriptive cross-sectional study with a convenience sample. A total of 44 individuals were evaluated, 13 of G1 (50.6 ± 11.5 years), 9 of G2 (50.8 ± 19.01), 9 of G3 (42.8 ± 15.6), and 13 of G4 (49 , 2 ± 11.2). FC was assessed by the six-minute walking test (6MW) and the L PA by the IPAQ questionnaire. For statistical analysis in the comparison between groups, we used ANOVA One-way with Bonferroni post hoc. For categorical variables, the Chi-square test was used. A significant difference was found in the comparison of the 6MW walking distance between G1 and G4 (409.4 ± 108.1 x 571, 9 ± 31.5m; p = 0.001) and between G2 and G4 (422.6 ± 133.2 x 571.9 ± 31.5 m, p = 0.006). Similar results were observed for 6MW distance in prediction percentage. Regarding LPA, no significant differences were found between the groups and most individuals presented low levels. Therefore, it was concluded that individuals with CKD in HD treatment present reduction of CF when compared to people without CKD.

3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(4): 509-519, out.-dez. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899539

ABSTRACT

RESUMO Pacientes críticos internados em unidade de terapia intensiva devem ser mobilizados com base em critérios de segurança. O objetivo desta revisão foi verificar os critérios de segurança mais utilizados para iniciar a mobilização precoce em pacientes sob ventilação mecânica internados em unidade de terapia intensiva. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados PubMed, PEDro, LILACS, Cochrane e CINAHL, tendo sido incluídos ensaios clínicos randomizados e controlados, ensaios clínicos quase randomizados, coortes, estudos comparativos com ou sem controles simultâneos, séries de casos com dez ou mais casos consecutivos, e estudos descritivos. O mesmo foi feito para estudos prospectivos, retrospectivos e transversais, nos quais, em sua metodologia, deveria constar a descrição dos critérios de segurança utilizados para iniciar a mobilização precoce. Dois revisores selecionaram, independentemente, estudos em potencial, de acordo com os critérios de inclusão, extraíram os dados e avaliaram a qualidade metodológica. Na análise dos dados, foi utilizada descrição narrativa para resumir as características e os resultados dos estudos obtidos, sendo os critérios de segurança categorizados nos seguintes subgrupos: cardiovasculares, respiratórios, neurológicos, ortopédicos e outros. Obtivemos 37 estudos elegíveis. O critério de segurança cardiovascular apresentou o maior número de variáveis identificadas. No entanto, o critério de segurança respiratório apresentou maior concordância. Houve maior divergência entre os autores em relação aos critérios neurológicos. Faz-se necessário reforçar o reconhecimento dos critérios de segurança utilizados para segurança da mobilização precoce do paciente crítico, ao mesmo tempo em que os parâmetros e as variáveis encontradas poderão auxiliar na incorporação à rotina dos serviços, com a intenção de iniciar, progredir e guiar a prática clínica.


ABSTRACT Mobilization of critically ill patients admitted to intensive care units should be performed based on safety criteria. The aim of the present review was to establish which safety criteria are most often used to start early mobilization for patients under mechanical ventilation admitted to intensive care units. Articles were searched in the PubMed, PEDro, LILACS, Cochrane and CINAHL databases; randomized and quasi-randomized clinical trials, cohort studies, comparative studies with or without simultaneous controls, case series with 10 or more consecutive cases and descriptive studies were included. The same was performed regarding prospective, retrospective or cross-sectional studies where safety criteria to start early mobilization should be described in the Methods section. Two reviewers independently selected potentially eligible studies according to the established inclusion criteria, extracted data and assessed the studies' methodological quality. Narrative description was employed in data analysis to summarize the characteristics and results of the included studies; safety criteria were categorized as follows: cardiovascular, respiratory, neurological, orthopedic and other. A total of 37 articles were considered eligible. Cardiovascular safety criteria exhibited the largest number of variables. However, respiratory safety criteria exhibited higher concordance among studies. There was greater divergence among the authors regarding neurological criteria. There is a need to reinforce the recognition of the safety criteria used to start early mobilization for critically ill patients; the parameters and variables found might contribute to inclusion into service routines so as to start, make progress and guide clinical practice.


Subject(s)
Humans , Critical Illness , Early Ambulation , Intensive Care Units , Respiration, Artificial , Time Factors , Randomized Controlled Trials as Topic , Critical Care/methods , Critical Care/standards
4.
Rev. bras. med. esporte ; Rev. bras. med. esporte;21(4): 292-296, jul.-ago. 2015. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-758113

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O treinamento físico promove importantes respostas adaptativas no organismo que diminuem a morbidade e a mortalidade em hipertensos. Entretanto, são poucos os estudos que avaliaram a resposta pressórica do treinamento aeróbio de diferentes intensidades em hipertensos. Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento físico aeróbio intenso com relação ao treinamento físico moderado sobre a pressão arterial ambulatorial em hipertensos.MÉTODOS: Participaram do estudo 32 hipertensos (48 ± 9 anos) randomizados como: grupo de treinamento aeróbio de intensidade moderada (IM), intensidade de 60-65% da frequência cardíaca de reserva, 40 minutos, três sessões por semana (n=12); exercício aeróbio de alta intensidade (AI), intensidade de 80% a 85% da frequência cardíaca de reserva (n=12), com a duração ajustada para atingir o mesmo gasto energético que a IM e um grupo controle (GC) sem exercícios (n=10). Nos três grupos foram avaliadas variáveis da monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas (MAPA) antes e após as oito semanas de intervenção.RESULTADOS: Após a intervenção a pressão arterial sistólica (PAS) da vigília reduziu 10,1 mmHg (p=0,024) em AI e 9,7 mmHg (p=0,035) em IM e a pressão arterial diastólica (PAD) da vigília reduziu 12,3 mmHg (p=0,002) em AI e 8,4 mmHg (p<0,001) em IM. A PAS do sono reduziu 9,5 mmHg (p=0,004) apenas em AI e 9,8 mmHg (p=0,005) em IM. A PAD do sono reduziu 8,2 mmHg (p=0,006) em AI e 4,8 mmHg (p<0,007) em IM. As cargas pressóricas sistólicas e diastólicas da vigília e do sono reduziram-se significativamente apenas em AI.CONCLUSÃO: Treinamento físico aeróbio moderado e intenso com duração equalizada pelo gasto calórico tem efeito hipotensor semelhante em hipertensos. A carga pressórica reduziu apenas na AI, sendo assim intensidade-dependente.


INTRODUCTION: Physical training promotes important adaptive responses in the body that decrease morbidity and mortality in hypertensive patients. However, few studies have evaluated the blood pressure response of aerobic training of different intensities in hypertensive patients. Objective: To analyze the effects of intense physical training versus moderate physical training on ambulatory blood pressure in hypertensive patients.METHODS: The study included 32 hypertensive patients (aged 48±9 years) randomized as group of aerobic training of moderate intensity (MI), intensity of 60-65% of the heart rate reserve, 40 minutes, three sessions per week (n=12 ); high-intensity aerobic exercise (HI), intensity of 80-85% of the heart rate reserve (n=12), with the duration adjusted to achieve the same energy expenditure that MI, and a control group (CG) without exercise (n=10). In all three groups the variables ambulatory 24h blood pressure (ABPM) were assessed before and after the eight-week intervention.RESULTS: After the intervention, awake systolic blood pressure (SBP) decreased 10.1mmHg (p=0.024) in HI and 9.7mmHg (p=0.035) in MI and awake diastolic blood pressure (DBP) decreased 12.3mmHg (p=0.002) in HI and 8.4mmHg (p<0.001) in MI. The sleeping SBP reduced 9.5mmHg (p = 0.004) only in AI and 9.8mmHg (p=0.005) in MI. The sleeping DBP reduced 8.2mmHg (p=0.006) in AI and 4.8mmHg (p<0.007) in MI. Systolic and diastolic BP loads of wakefulness and sleep were significantly reduced only in HI.CONCLUSION: Moderate and intense aerobic exercise training with a duration equalized by caloric expenditure has similar hypotensive effects in hypertensive patients. The pressure load decreased only in HI, thus being intensity-dependent.


INTRODUCCIÓN: El entrenamiento físico promueve importantes respuestas adaptativas en el organismo que disminuyen la morbimortalidad en hipertensos. Sin embargo, son pocos los estudios que evaluaron la respuesta presórica del entrenamiento aeróbico de diferentes intensidades en hipertensos. Objetivo: Analizar los efectos del entrenamiento físico aeróbico intenso versus el entrenamiento físico moderado sobre la presión arterial ambulatoria en hipertensos.MÉTODOS: Participaron en el estudio 32 hipertensos (48±9 años) separados de forma aleatoria como: grupo de entrenamiento aeróbico de intensidad moderada (IM), intensidad de 60-65% de la frecuencia cardíaca de reserva, 40 minutos, tres sesiones por semana (n=12); ejercicio aeróbico de alta intensidad (AI), intensidad de 80-85% de la frecuencia cardíaca de reserva (n=12), con la duración ajustada para alcanzar el mismo gasto energético que el IM y un grupo control (GC) sin ejercicios (n = 10). En los tres grupos fueron evaluadas variables de la monitorización ambulatoria de la presión arterial de 24 horas (MAPA) antes y después de las ocho semanas de intervención.RESULTADOS: Después de la intervención la presión arterial sistólica (PAS) de la vigilia se redujo a 10,1 mmHg (p=0,024) en AI y 9,7 mmHg (p=0,035) en IM y la presión arterial diastólica (PAD) de la vigilia se redujo a 12,3 mmHg (p=0,002) en AI y 8,4 mmHg (p<0,001) en IM. La PAS del sueño se redujo a 9,5 mmHg (p=0,004) sólo en AI y 9,8 mmHg (p=0,005) en IM. La PAD del sueño se redujo a 8,2 mmHg (p=0,006) en AI y 4,8 mmHg (p<0,007) en IM. Las cargas presóricas sistólicas y diastólicas de la vigilia y del sueño se redujeron significativamente sólo en AI.CONCLUSIÓN: En entrenamiento físico aeróbico moderado e intenso con duración ecualizada por el gasto calórico tiene efecto hipotensor semejante en hipertensos. La carga presórica se redujo sólo en el AI, siendo así intensidad dependiente.

5.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 27(1): 506-508, jan.-fev. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-718878

ABSTRACT

Em pacientes com doença arterial coronariana (DAC) constata-se um paradoxo: as modestas mudanças no perfil lipídico ─ reduções do colesterol total LDL-c e triglicerídeos e a discreta elevação de HDL-c ─ proporcionadas pelo exercício significam resultados que ficam muito aquém das metas terapêuticas atualmente propostas, e não condizem com as dramáticas diminuições de desfechos clínicos (morte, infarto) associadas inclusive à regressão de aterosclerose. Relatam-se alguns aspectos funcionais das lipoproteínas, principalmente do HDL, e suas respostas ao exercício físico, possibilitando verificar os possíveis mecanismos para a alteração funcional sem modificar níveis plasmáticos de HDL-c, visto que valores quantitativos nem sempre refletem a funcionalidade das lipoproteínas.


Patients with coronary artery disease (CAD) present a paradox: modest changes in lipids profiles ─ lower total cholesterol, LDL-C and triglycerides and slightly higher HDL-C ─ triggered by exercise produce outcomes that fall far short of the therapeutic goals currently proposed, and are not consistent with dramatic reductions in clinical endpoints (death, myocardial infarction) that are also associated with the regression of atherosclerosis. Some functional aspects of lipoproteins ─ mainly HDL ─ are reported here, together with their responses to exercise, allowing possible mechanisms to be ascertained for functional alterations without altering HDL-C plasma levels, as quantitative values do not always reflect lipoprotein functionality.


Subject(s)
Humans , Atherosclerosis/prevention & control , Risk Reduction Behavior , Coronary Artery Disease/history , Exercise/physiology , Cholesterol, HDL/blood , Lipids/blood
6.
Rev. bras. med. esporte ; Rev. bras. med. esporte;19(2): 91-95, mar.-abr. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-675940

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Para o tratamento correto da hipertensão arterial, é plausível a hipótese de que diante da prática regular de exercícios físicos estes pacientes não necessitariam de fármacos anti-hipertensivos. OBJETIVO: Avaliar o efeito do tratamento exclusivo com exercício físico na pressão arterial (PA) e qualidade de vida (QV) de hipertensos. MÉTODO: Ensaio clínico com 32 hipertensos sedentários, 55±9 anos, que estavam sob tratamento farmacológico (TF) aleatoriamente alocados em Grupo Exercício (GE) e Grupo Controle (GC). No GE, 18 indivíduos (50% mulheres) após pelo menos dez dias de interrupção do TF iniciaram programa de exercício de dez semanas, 3x/semana, 30 minutos de exercício aeróbio seguidos por exercícios resistidos, enquanto 14 do GC (57% mulheres) se mantiveram sob TF. Foi verificada PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) no início e final do estudo pelo método auscultatório clássico e QV pelo questionário MINICHAL. Os dados foram expressos por M±DP, usou-se teste t de Student, U de Mann-Whitney e Wilcoxon, considerando-se p < 0,05 significativo. RESULTADOS: No início e final da pesquisa, não foram observadas diferenças na PA entre os grupos. Intragrupos, a PA no GE manteve-se semelhante aos valores antes da retirada dos fármacos (PAS 132,2 ± 13,3 x 134,4 ± 10 mmHg; PAD 85,0 ± 9 x 85,3 ± 10 mmHg p = ns), assim como no GC (PAS 127,2 ± 19 x 130,2 ± 16 mmHg; PAD 82,1 ± 16 x 85,3 ± 12 mmHg p = ns). Para a QV, entregrupos não foi observada diferença dos escores no início e final, intragrupos melhora significativa no aspecto emocional do GE (p = 0,02). CONCLUSÃO: A terapêutica anti-hipertensiva, exclusivamente por meio do exercício físico na comparação com tratamento farmacológico convencional, possibilitou idêntico controle da PA e melhor percepção de QV.


BACKGROUND: Hypertension can be correctly treated when exercise is regularly practiced and hence, patients would not need anti-hypertensive drugs. PURPOSE: To evaluate the effect of treatment exclusively with exercise on blood pressure (BP) and quality of life (QL) of hypertensive subjects. METHODS: Clinical trial with 32 sedentary hypertensive subjects, aged 55 ± 9 years, under pharmacological treatment (PT) randomly allocated to Exercise Group (EG) and Control Group (CG). At EG, 18 subjects (50% women) at least 10 days after the cessation of PT started the exercise program of 10 weeks, 3x/week, 30 minutes of aerobic exercise followed by resistance exercises, while 14 CG (57% women) remained under PT. Systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) was evaluated by auscultation at the beginning and end and QL was evaluated using the questionnaire MINICHAL. Data were expressed as mean ± SD and statistical analysis was performed using t test, Mann Whitney U and Wilcoxon tests. RESULTS: At the beginning and end of the study, no significant differences in were observed in BP between groups. Within groups, BP in EG remained similar to the values before drugs were removed (SBP 132.2 ± 13.3 x 134.4 ± 10 mmHg, DBP 85.0 ± 9 x 85.3 ± 10 mmHg p = ns) and the CG (SBP 127.2 ± 19 x 130.2 ± 16 mmHg, DBP 82.1 ± 16 x 85.3 ± 12 mmHg p = ns).For QL, no inter-group difference was observed in scores at the beginning and end; intra-group significant improvement in the emotional aspect of the EG (p = 0.02). CONCLUSION: The anti-hypertensive therapy with exercise only in comparison to conventional pharmacological treatment allowed the same BP control and better QL perception.

8.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 24(1): 26-32, jan.-fev. 2011. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-591084

ABSTRACT

Fundamentos: São escassos os estudos que avaliam o efeito agudo do exercício físico aeróbio na pressão arterial (PA); aqueles já realizados baseiam-se em exercícios tradicionais como a caminhada, criando assim uma lacuna quanto ao efeito de exercícios como a dança de salão (DS). Objetivo: Avaliar o comportamento da PA após uma sessão de DS e de caminhada em indivíduos hipertensos. Métodos: Oito hipertensos sedentários sob o uso de antihipertensivos foram selecionados de forma intencional, sendo 75% mulheres, com idade média 56±11 anos. Inicialmente, realizaram teste ergoespirométrico para avaliação pré-participação e prescrição da intensidade do exercício. Posteriormente, foram avaliados aleatoriamente por meio da monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA) durante 22 horas, em três momentos diferentes: a) num dia sem exercícios; b) após 30 minutos de caminhada; e c) após sessão de DS, com intensidade de70% a 75% da FC pico. Os dados foram expressos em médias e desvios-padrão; utilizou-se teste ANOVA one-way para medidas repetidas. Foi considerado significativo p<0,05. Resultados: Os valores médios de PA sistólica (PAS) e PA diastólica (PAD) no período total (22 horas), vigília e sono nas três diferentes situações não apresentaram diferença estatística. As curvas de PAS e PAD no decorrer das 22horas pós-exercício de ambas as modalidades apresentaram melhor comportamento comparado ao dia sem exercícios, sendo mais evidente nas horas posteriores à sessão de DS, porém sem diferença estatística. Conclusão: O comportamento da pressão arterial foi semelhante no dia sem exercício, após única sessão de caminhada e de dança de salão.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Arterial Pressure , Dancing/trends , Hypertension/complications , Hypertension/diagnosis , Walking , Exercise/physiology , Risk Factors
9.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 23(6): 344-350, nov.-dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-576408

ABSTRACT

Fundamentos: Em relação à avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde, parâmetro fundamental para a compreensão da repercussão causada pelas doenças crônicas e seus distintos tratamentos, há uma lacuna em relação à hipertensão arterial sistêmica. Objetivo: Avaliar a qualidde de vida relacionada à saúde entre hipertensos sedentários atendidos em ambulatório, e hipertensos regularmente ativos participantes de programas de exercícios físicos. Métodos: Estudados 87 sujeitos estratificados em dois grupos: sedentários (n=47; 54,2 +- 11,4 anos, 65,2 por cento mulheres) e ativos (n=40; 64,7 =- 9 anos, 75,6 por cento mulheres). Para avaliação da qualidade da qualidade de vida utilizou-se o Miniquestionário de qualidade de vida em hipertensos arterial-MINICHAL. Para comparação entre os grupos utilizaram-se os testes t de Student, U de Mann Whitney, qui-quadrado e correlação de Spearman. Resultados: No domínio estado mental, a média no grupo sedentário foi 6,57=-5,1 pontos e no grupo ativo foi de 3,78=-3,8 pontos (p<0,001). No domínio manifestações somáticas a média no grupo sedentário foi 4,68 =-4,3 e no grupo ativo foi 2,93 =-2,6 pontos (p=0,05). Conclusão: Pacientes hipertensos fisicamente ativos apresentaram qualidade de vida relacionada à saúde superior aos sedentários, principalemnte no que diz respeito ao estado mental, mesmo sendo o grupo ativo composto por indivíduos mais idosos e com histórico maior de eventos cardiovasculares e doenças cardiovasculares instaladas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Exercise/physiology , Hypertension/diagnosis , Hypertension/therapy , Quality of Life , Sedentary Behavior , Risk Factors
10.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;95(2): 251-257, ago. 2010. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557831

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Alguns indivíduos normotensos sedentários têm aumento exagerado da pressão arterial (PA) durante a atividade física, comportamento esse chamado hiper-reatividade pressórica (HP). OBJETIVO: Verificar o efeito de um programa de exercício físico (PEF) aeróbio sobre a pressão arterial de indivíduos com hiper-reatividade pressórica. MÉTODOS: Dez homens voluntários com HP, 45 ± 10 anos, chamados grupo experimental (GE), foram submetidos a um PEF em esteira, 3x/semana, durante dois meses, comparados a 14 homens com HP, 48 ± 8 anos, chamados grupo controle (GC), que se mantiveram sedentários. Os indivíduos foram avaliados antes e depois do PEF por teste de esforço para fins comparativos. Foram avaliadas as pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e as frequências cardíacas (FC) inicial, de pico e final de teste. RESULTADOS: Houve importante diminuição da PAS inicial (-5 por cento; p=0,01), da PAD inicial (-4,6 por cento; p=0,01), da PAS de pico (-12,4 por cento; p=0,001), da PAD de pico (-14,7 por cento; p=0,03), e da PAS final (-4,6 por cento; p=0,03) no GE. O GC permaneceu com comportamento hiper-reativo, tendo evoluído com níveis mais exagerados quando comparados pré e pós-estudo (p < 0,04). Na FC, somente a final apresentou aumento de 11,3 bpm após treinamento (p=0,02). O VO2pico do teste aumentou 4,4 ml.kg-1.min-1 no GE (p=0,01) e manteve-se semelhante no GC. CONCLUSÃO: O PEF normalizou o comportamento da hiper-reatividade pressórica em homens sedentários.


BACKGROUND: Some normotensive sedentary individuals have an exaggerated increase in blood pressure (BP) during physical activity, which is a behavior that is called blood pressure hyper-reactivity. OBJECTIVE: To investigate the effect of an aerobic exercise program (AEP) on blood pressure in individuals with blood pressure hyper-reactivity (BPH). METHODS: Ten male volunteers with BPH, aged 45 ± 10 years, referred to as the experimental group (EG), took part in an AEP on a treadmill, 3 times a week for two months. They were compared to 14 men with BPH, aged 48 ± 8 years, referred to as the control group (CG), who remained sedentary. The subjects were evaluated before and after the AEP by stress test for comparison purposes. We evaluated the initial, peak and test-end heart rates (HR), systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP). RESULTS: There a significant decrease in the initial SBP (-5 percent; p=0.01), initial DBP (-4.6 percent; p=0.01), peak SBP (-12.4 percent; p=0.001), peak DBP (-14.7 percent; p=0.03), final SBP (-4.6 percent, p=0.03) in the EG. The CG continued with its hyper-reactive behavior, which evolved to more exaggerated levels when the results before and after the study were compared (p<0.04). In the HR, there was an increase only in the final HR, of 11.3 bpm, after training (p=0.02). The test-peak VO2 increased by 4.4 ml.kg-1 .min-1 in the EG (p=0.01) and remained similar in the CG. CONCLUSION: The AEP normalized the behavior of the blood pressure hyper-reactivity in sedentary men. (Arq Bras Cardiol. 2010; [online]. ahead print, PP.0-0).


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Blood Pressure/physiology , Exercise Test/methods , Exercise/physiology , Hypertension/diagnosis , Sedentary Behavior , Reference Values , Risk Factors , Time Factors
11.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;94(5): 678-683, maio 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-548110

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A hipertensão arterial (HA) é associada com um grande número de comorbidades, dentre elas, a obesidade. A correlação entre essas duas variáveis tem sido alvo de investigação. OBJETIVO: Analisar a correlação entre a perda de massa corporal e redução pressórica em hipertensos submetidos a programa de exercícios físicos (PEF). MÉTODOS: Cento e onze hipertensos com sobrepeso ou obesidade, divididos aleatoriamente em um grupo experimental (GE), com 57 (58 ± 8,9 anos) que participaram de um PEF de três meses, três vezes por semana, em sessões de exercício aeróbio de 50 por cento a 70 por cento do VO2pico, por 30 a 60 minutos, além de exercícios resistidos; e um grupo controle (GC), com 54 (60 ± 7,7 anos) que não participaram do PEF. No GE, a pressão arterial (PA) foi aferida antes de cada sessão e a mensuração das variáveis antropométricas (VA) no início do programa e após três meses. No GC a PA e as VA foram avaliadas em consultório médico no início e fim do estudo. Os dados foram expressos por média ± desvio padrão (DP), usou-se teste t e correlação de Pearson. Considerou-se significativo p < 0,05. RESULTADOS: No GC não ocorreu diferença significativa nas VA e PA no início e fim do estudo. No GE não ocorreu alteração significativa nas VA, no entanto, a redução pressórica de 12 por cento na PA Sistólica (-17,5 mmHg; p = 0,001) e de 9 por cento na PA Diastólica (-8,1 mmHg; p = 0,01) ao final do estudo. Não houve correlação entre as VA e queda da PA (r = 0,1). CONCLUSÃO: A redução pressórica não se correlacionou com redução das medidas antropométricas após período de exercício físico.


BACKGROUND: Hypertension (H) is associated with a large number of co-morbidities, including obesity. The correlation between two variables has been investigated. OBJECTIVE: To analyze the correlation between the loss of body mass and blood pressure reduction in hypertensive patients undergoing exercising programs (EP). METHODS: One hundred eleven hypertensive patients with overweight or obesity were randomly divided into an experimental group (EG). Out of these, 57 (58 ± 8.9 years old) participated in a three-month EP conducted three times a week in aerobic exercise sessions from 50 percent to 70 percent of VO2 peak for 30 to 60 minutes and resistance exercises; and a control group (CG) with 54 (60 ± 7.7 years old) who did not participate in the EP. In the EG, blood pressure (BP) was measured before each session and the measurement of anthropometric variables (AV) at the beginning of the program and after three months. In the CG the BP and the VA were evaluated in the doctor's office at the beginning and at the end of the study. Data were expressed as mean ± standard deviation (SD). Pearson correlation and t test were used. A value of p < 0.05 was considered significant. RESULTS: In the CG there was no significant difference in AV and BP at the beginning and at the end of the study. In the EG, there was no significant alteration in the AV, however, there was blood pressure reduction of 12 percent in systolic BP (-17.5 mmHg, p = 0.001) and 9 percent in Diastolic BP (-8.1 mmHg, p = 0. 01) at the end of the study. There was no correlation between the AV and decrease in BP (r = 0.1). CONCLUSION: The blood pressure reduction was not correlated with reduction of anthropometric measures after the exercising period.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Body Mass Index , Blood Pressure/physiology , Exercise/physiology , Hypertension/physiopathology , Obesity/physiopathology , Time Factors
12.
Rev. SOCERJ ; 22(6): 404-407, nov.-dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-544644

ABSTRACT

O emprego do exercício físico no tratamento da isquemia miocárdica vem ganhando importância devido aos efeitos benéficos sobre a morbimortalidade. Existem, ainda, aspectos culturais negativos que limitam essa prática. Relata-se o caso de uma paciente isquêmica, acompanhada durante programa de exercício físico. Apresenta-se breve comentário clínico, evolução eletrocardiográfica e hemodinâmica ao teste de esforço seriado, ilustrando-se os benefícios alcançados de modo a estimular esse tratamento.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Exercise/physiology , Myocardial Ischemia/complications , Myocardial Ischemia/diagnosis , Electrocardiography/methods , Electrocardiography , Risk Factors
13.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;92(5): 393-399, maio 2009. graf, tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-519929

ABSTRACT

Fundamento: O efeito do exercício na pressão arterial já é conhecido, entretanto a curva dose-resposta do efeito hipotensor do exercício em hipertensos ainda não está clara. Objetivo: Avaliar a curva dose-resposta do número de sessões necessárias para causar efeito hipotensor em indivíduos hipertensos. Métodos: Participaram deste estudo 88 indivíduos, com 58 ± 11 anos, divididos em grupo experimental (GE) – composto de 48 integrantes de um programa de exercício físico (PEF) de 3 meses, 3 vezes por semana, com 40’ de exercício aeróbio a 70% do VO2máx e exercícios musculares a 40% da CVM – e grupo-controle (GC) – 40 indivíduos que não realizaram PEF. As pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram mensuradas antes de cada uma das 36 sessões no GE e avaliadas por MAPA no GC. Observaram-se as diferenças na PA, o índice de variação (D%) e o efeito hipotensor máximo (EHM%) entre as sessões. Os dados foram expressos por M ± DP, e usou-se teste t e correlação, considerando p < 0,05 significativo.Resultados: No GC não houve diferença nos valores pressóricos. No GE, após o PEF, ocorreu uma queda importante de 15 mmHg na PAS e de 7 mmHg na PAD, e uma grande parte desse efeito ocorreu já na primeira sessão, e a maior parte até a quinta. Houve uma forte correlação inversa (R: -0,66) com o número de sessões. Conclusão: Na primeira sessão, já ocorreu efeito hipotensor importante, e observou-se que a curva dose-resposta pode ser abrupta e decrescente em vez de achatada.


Background: The effect of exercise on blood pressure (BP) is already known; however, the dose-response curve of the hypotensive effect of exercise in hypertensive individuals is yet to be clarified. Objective: To evaluate the dose-response curve of the number of sessions that are necessary to cause a hypotensive effect in hypertensive individuals. Methods: 88 individuals, aged 58 ± 11 years, divided in Experimental group (EG), with 48 that participated in a physical exercise program (PEP), which consisted of 40 minutes of aerobic exercises performed 3x/week, for 3 months, at 70% of the VO2max, and muscular exercises at 40% of the maximal voluntary contraction (MVC) and Control Group (CG) with 40 individuals that did not participate in the PEP. The systolic (SAP) and diastolic (DAP) arterial pressures were measured before each of the 36 sessions in the EG and assessed by ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) in the CG. Differences in BP, the variation rate (D%) and the maximum hypotensive effect (MHE%) were observed between sessions. The data were expressed as means ± SD; the t test and correlation were used, with p<0.05 being considered significant. Results: There was no difference regarding BP values in the CG. The EG showed an important decrease of 15 mmHg in SAP and 7 mmHg in DAP, with a large part of this effect occurring as early as the first session and the majority up to the 5th session. There was a strong inverse correlation (R:-0.66) with the number of sessions. Conclusion: An important hypotensive effect was observed from the 1st session on and it was observed that the dose-response curve can be abrupt and decrescent, instead of flat.


Fundamento: Ya se conoce el efecto del ejercicio en la presión arterial, sin embargo, la curva dosis-respuesta del efecto hipotensor del ejercicio en hipertensos no está aclarada aún. Objetivo: Evaluar la curva dosis-respuesta del número de sesiones necesarias para causar efecto hipotensor en individuos hipertensos.Métodos: El estudio estaba conformado por 88 individuos, con 58 ± 11 años, divididos en grupo experimental (GE) –conformado por 48 integrantes de un programa de ejercicio físico (PEF) de tres meses, tres veces por semana, con 40’ de ejercicio aerobio al 70% del VO2máx y ejercicios musculares al 40% de la capacidad voluntaria máxima (CVM); y grupo-control (GC) con 40 individuos que no realizaron el PEF. Se midieron las presiones arteriales sistólica (PAS) y diastólica (PAD) del GE antes de cada una de las 36 sesiones y en el GC se las evaluaron por monitoreo ambulatorio de presión arterial (MAPA). Se observaron las diferencias en la PA, el índice de variación (D%) y el efecto hipotensor máximo (EHM%) entre las sesiones. Los datos estaban expresados por promedio ± desviación estándar, y se utilizó la prueba t y correlación, tomando p < 0,05 como valor significativo. Resultados: En el GC no hubo diferencia en los valores de presión arterial. En el GE, luego del PEF, ocurrió un descenso importante de 15 mmHg en la PAS y de 7 mmHg en la PAD; y una gran parte de ese efecto tuvo lugar ya en la primera sesión, y la mayor parte sucedió hasta la quinta sesión. Hubo una fuerte correlación inversa (R: -0,66) con el número de sesiones. Conclusión: En la primera sesión, ya ocurrió efecto hipotensor importante. También se evidenció que la curva dosis-respuesta pode ser abrupta y decreciente en lugar de achatada.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Exercise/physiology , Hypertension/therapy , Blood Pressure/physiology , Chi-Square Distribution , Linear Models , Time Factors
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