Resistência de união imediata por tração de diferentes cimentos de ionômero de vidro a uma liga de Ni-Cr / Immediate tensile bond strength of different glass ionomer luting cements to a NiCr alloy

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união imediata por tração de diferentes cimentos de ionômero de vidro: convencional (Vidrion C, Vidrion C Caps, Ketac Cem), resino-modificado (Rely X, Protec Cem) e o cimento de Fosfato de Zinco a uma liga de NiCr. Foram confeccionados pares de dispositivos metálicos em NiCr, com superfícies planas, próprios para a cimentação e testes de tração. Foram cimentados 12 pares metálicos de NiCr para cada agente cimentante, preparados de acordo com as recomendações do fabricante, totalizando 72 corpos de prova. Para manter os corpos de prova em posição e com carga constante durante a cimentação utilizou-se uma mesa metálica. Os corpos de prova foram armazenados em água destilada a 37°C durante 1 hora e, em seguida, submetidos aos testes de tração. Os resultados obtidos foram submetidos a ANOVA e Teste de Tukey (p<0.05). As médias de resistência, em MPa, encontradas foram: Vidrion C=8,86; Vidrion C Caps = 10,91; Ketac Cem = 11,48; Rely X = 9,48; Protec Cem = 10,06; Fosfato de Zinco = 2,69. Todos os cimentos de ionômero de vidro testados apresentaram a média de resistência de união imediata por tração maior e estatisticamente significante que o cimento de Fosfato de Zinco. Não houve diferença significativa entre as médias de resistência obtidas para o Ketac-Cem, Vidrion C Caps, Protec Cem e Rely X, porém, o Ketac-Cem apresentou média estatisticamente significante e superior ao Vidrion C

Comparação da fluorescência de diversas marcas de resina composta / The fluorescence comparision of different commercial composite resins

Introdução - O dente humano apresenta fluorescência quando irradiado por luz ultravioleta. Para a obtenção da estética com restaurações diretas de resina composta é necessário que este material se assemelhe ao dente em diferentes situações, inclusive quando submetido à incidência de diversos tipos de luz. Métodos - Nesta pesquisa, avalia-se a emissão de fluorescência de algumas marcas comerciais de resina composta anterior/posterior quando submetidas apenas à iluminação por lâmpadas emissoras de radiação ultravioleta. Dez avaliadores calibrados classificaram em níveis de fluorescência (alta, média e baixa) os 33 corpos de prova, dispostos aleatoriamente em um ambiente escuro desprovido de luz natural e apenas sob o efeito da luz ultravio1eta. Resultados - Devido à amostra obtida não ser normal nem homogênea, os escores conferidos pelos avaliadores foram submetidos ao Teste de Friedman. A distribuição das diversas marcas comerciais entre 11 grupos permitiu identificar o comportamento de cada amostra. Conclusões - Houve uma grande diferença entre as vârias marcas comerciais de resinas compostas que foram identificadas como de alta, média e baixa fluorescência. Geralmente as marcas comerciais de cada fabricante apresentavam valores de fluorescência semelhantes. As resinas compostas de uma mesma marca comercial, indicadas para reproduzir a dentina, o esmalte ou a borda incisal apresentaram fluorescências iguais.

Influência do tempo de fotoativação, meio e tempo de imersão na microdureza superficial de uma resina composta / Influence of the light activation time, enviroment and immersion period at the superficial microhardness of a composite resin

Introdução - O objetivo desta pesquisa foi avaliar in vitro a microdureza Vickers da superfície de uma resina composta (Glacier/SDI), variando-se o tempo de fotoativação, o meio e o tempo de imersão. Métodos - Para tanto, foram confeccionados 18 corpos de prova com 2 mm de espessura por 4 mm de diâmetro e cada condição experimental reuniu três corpos de prova. Logo após a fotoativação por 20, 40 ou 60 segundos com o aparelho Curing Light XL 1500 (3M Dental Products), foi realizado o polimento da superfície da resina composta e obtida a medida de microdureza que foi considerada como controle. Os corpos de prova foram divididos em dois grupos para imersão: um em água destilada e outro em vinho tinto, sendo todos armazenados em estufa a 37°C. As medidas de microdureza também foram avaliadas depois de 24 horas, 7 e 14 dias. Resultados - Diante das condições experimentais, verificaram-se diferenças estatísticas entre os três fatores estudados: tempo de fotoativação, meio de imersão e tempo de imersão. Conclusões - Os valores de microdureza Vickers obtidos foram superiores com o tempo de fotoativação de 60 segundos para todas as condições experimentais, seguidos pelos tempos de 40 e 20 segundos. O armazenamento em vinho tinto determinou um decréscimo dos valores de microdureza, principalmente nas primeiras 24 horas, enquanto que em água destilada ocorreu o inverso, houve um aumento gradual dos valores no decorrer do tempo de imersão

Microdureza da superfície de duas resinas compostas fotoativadas por aparelhos com lâmpadas halógenas e aparelhos com lâmpadas led / Surface microhardness of two light activated composites using halogen and led light curing units

Introdução - A polimerização das resinas compostas constitui um dos principais fatores de sucesso na resistência e durabilidade das restaurações. O presente estudo teve como objetivo avaliar in vitro os resultados na microdureza Vickers da superfície de duas marcas comerciais de resinas compostas, após a fotoativação promovida por cinco aparelhos fotoativadores, avaliando-se também os resultados do distanciamento progressivo da ponta emissora de luz desses aparelhos. Métodos - Foram utilizadas as resinas compostas Glacier (SDI) e Filtek Z250 (3M ESPE), ambas na cor A2. Os cinco aparelhos fotoativadores empregados eram dois de lâmpada halógena: Optilux 501 (KERR) e Curing Light 2500 (3M), e três com lâmpadas LED (Light Emitting Diodes): LEC-470 I (MM Optics), Bio Lux (Bio-Art) e Elipar Free Light (3M ESPE). As distâncias ponta emissora de luz/corpo-de-prova adotadas foram: zero, 2, 4, 5 e 10 mm. Foram executados 250 corpos-de-prova, sendo cinco para cada condição experimental. O tempo de ativação empregado para confecção de cada corpo-de-prova foi de vinte segundos. Resultados - Diante das condições experimentais, verificaram-se diferenças estatisticamente significantes, entre todos os fatores de variação: resinas compostas, aparelhos fotopolimerizadores e distâncias. Conclusões - A resina composta Filtek Z 250 (3M ESPE) apresentou valores maiores de I microdureza superficial. Para os aparelhos fotoativadores o melhor desempenho foi o do i Optilux 501 (KERR) seguido por: 2500 Curing Light (3M), Elipar Free Light (3M ESPE), Bio Lux (Bio-Art) e LEC 470 I (MM Optics). Houve um decréscimo de microdureza quanto maior à distância entre resina composta e ponta emissora de luz

Estudo in vitro de dois tipos de microjateamento em liga de NiCr para cimentaçäo adesiva com três cimentos resinosos: importância dos adesivos para metal e sistemas de Silano na resistência adesiva imediata por traçäo / An in vitro study of two kinds of sandblasting on NiCr alloy for adhesive cementation: importance of metal adhesives and Silane systems on early tensile bond strength

Nesse estudo in vitro foram comparados dois tipos de microjateamento em liga de NiCr para cimentaçäo adesiva com três cimentos resinosos (Cement-it - Jeneric/Pentron, ParaPost Cement - Coltène/Whaledent [ambos näo adesivos], Panavia 21 - Kuraray, Co [adesivo]) e analisou-se a importância de adesivos para metal (Metal Bond e Bond-1 - Jeneric/Pentron, Conditioner (A + B) - Coltène/Whaledent) e sistemas de silano (Lute-it Silane e Bond-1 - Jeneric/Pentron, Espe-Sil e Visio-Bond - ESPE, Clearfil Porcelain Bond Activator + Clearfil New Bond - Kuraray Co.) na resistência adesiva imediata por traçäo. Corpos de prova metálicos receberam dois tipos de microjateamento na superfície de cimentaçäo: 1) microjateamento com pó de óxido de alumínio e 2) microjateamento com pó de óxido de alumínio modificado por ácido sílico (CoJet Sand). No primeiro tipo aplicamos os adesivos para metal com os dois cimentos resinosos näo adesivos conforme a recomendaçäo dos fabricantes e os trocamos para os mesmo cimentos resinosos näo adesivos. O cimento resinoso adesivo foi empregado como controle. No segundo tipo de microjateamento aplicamos os sistemas de silano e os trocamos para todos os cimentos resinosos. Os corpos de prova foram cimentados entre si, armazenados em água destilada a 37ºC por 01 hora e, logo após, submetidos aos testes por traçäo...

Histórico dos adesivos dentinários / History of dentin bonding agents

Os autores fazem um levantamento histórico dos adesivos dentinários. Comentam as suas diferentes formulaçöes químicas para uma boa adesäo ao tecido dentinário, tentando, assim, compreender melhor o seu processo de evoluçäo