ABSTRACT
A mais devastadora consequência da doença arterial degenerativa dos membros inferiores é a amputaçäo. Apesar de ser considerada o fim dos propósitos angiológicos, a amputaçäo näo deve ser considerada o final do tratamento médico do paciente. O objetivo deste estudo foi determinar a situaçäo funcional de pacientes submetidos a uma amputaçäo maior de membro inferior decorrente de doença arterial degenerativa após período de pelo menos dois anos. Quarenta e oito pacientes submetidos a amputaçäo maior de membro inferior foram contactados afim de informarem acerca a sua situaçäo quanto à rehabilitaçäo funcional. O grau de rehabilitaçäo foi comparado com a situaçäo pré-operatória de independência. Antes da amputaçäo, 15 pacientes tinham vida independente, 21 conseguiam deambular por uma distância de até 500 metros, sete estavam confinados a uma cadeira de rodas ou usavam muletas e cinco estavam restritos ao leito. Após dois anos, 54,2 por cento dois pacientes haviam morrido e somente nove estavam rehabilitados. (18,8 por cento de todos os pacientes e 40,9 por cento dos pacientes vivos). Em conclusäo, pode-se afirmar que acidentes que evoluem para uma amputaçäo em decorrência de doença vascular degenerativa, têm baixa sobrevida e, dentre os vivos, poucos têm condições clínicas para retornar a uma situaçäo de independência
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Amputation, Surgical , Peripheral Vascular Diseases/complications , Rehabilitation , PernaABSTRACT
Os autores apresentam um caso de lesao aórtica em um paciente de 23 anos de idade, vítima de acidente motociclístico, e com admissao em nosso hospital 48 horas após o trauma. Sob a evidência de um alargamento de mediastino ao Rx de tórax e drenagem de hemotórax seguido de observaçao clínica em Unidade de Terapia Intensiva, realizou-se Tomografia Computadorizada de tórax que comprovou ruptura de aorta torácica, sendo realizado reparo cirúrgico imediato. O presente artigo procura destacar a raridade da evoluçao deste caso e realçar a importância do diagnóstico precoce das injúrias vasculares traumáticas do tórax, uma vez que a mortalidade aumenta proporcionamente ao espaço de tempo decorrido.