ABSTRACT
O objetivo do presente estudo foi avaliar o grau de confiabilidade do teste térmico com o gás refrigerante - 20ºC (Aerojet, São Paulo,SP) na determinação da vitalidade pulpar em dentes com rizogênese incompleta (estágios 7, 8 e 9 de Nolla). O teste foi realizado em 120 inicisivos centrais hígidos de sessenta crianças. Após o teste simulado sob isolamente relativo, levou-se ao colo o dente um penso de algodão no qual foi direcionado um jato de apray de gás refrigerante. A resposta ao teste foi considerada positiva quando, após 5s, a criança manifestou sensibilidade. Quando, passados 5s, a criança não manifestava desconforto, o teste era repetido após 4min. Se, nesta segunda aplicação, a criança não manifestou sensibilidade a resposta foi considerada negativa. Obtiveram-se 112 (93,34 por cento) repostas positivas e 8 (6,66 por cento) negativas, estando, com p5 por cento de confiança, a verdadeira proporção da taxa de erro do teste contida no intervalo de (2,21 por cento; 11,13 por cento). O teste qui-quadrado mostrou haver uma porporção mais elevada de respostas negativas no estágio 7 de Nolla do que nos estágios 8 e 9 (p < 0,05). Conclui-se que o teste térmico com - 20ºC, apesar do elevado número de respostas positivas, não é totalmente confiável na determinação da vitalidade pulpar em dentes com rizogênese incompleta, sendo mais confiável quando aplicado em dentes nos estágios 8 e 9 de Nolla