Congelamento de óvulos / Oocyte cryopreservation

A Medicina Reprodutiva tem feito notáveis avanços tecnológicos, ajudando muitos casais que até há pouco tempo não conseguiriam concretizar o sonho de ter filhos. O congelamento de óvulos é um dos mais recentes avanços nesta área e como todos os outros que vieram anteriormente, está passando por um período de questionamento, próprio das novas técnicas. O primeiro caso de gravidez utilizando-se óvulo congelado ocorreu em 1986. Durante todos esses anos passados, e até há pouco tempo, os resultados eram muito precários com uma taxa de gravidez baixa, ao redor de 1 porcento. Atualmente, com o aprimoramento da técnica de congelamento dos óvulos as taxas de gravidez já alcançam 20 porcento, e acreditamos ser uma ótima alternativa para a preservação da fertilidade feminina que pode ser indicada em casos selecionados

Estudo comparativo das técnicas transperitoneal e extraperitoneal para acesso ao espaço de retzius na cirurgia de Burch pela via endoscópica / A comparative study between transperitoneal and extraperitoneal approach to access the space of retzius for laparoscopic burch procedure

O desenvolvimento da Cirurgia Endoscópica tem produzido consideráveis benefícios na reduçao da morbidade e dos custos hospitalares. A cirugia de Burch pela incisao abdominal à Pffaninstiel tem sido aceita em todo o mundo como uma das melhores técnicas para o tratamento da incontinência urinária. Entretanto, a via laparoscópica diminui ainda mais a morbidade peri e pós-operatória, reduz a perda sanguínea e garante um retorno rápido às atividades cotidianas. Relatam-se 12 casos, oito realizados pela via transperitoneal e quatro pela via extraperitoneal nas quais utiliza-se o balao dissector. Em todos os casos o colo vesical e o ligamento de Cooper foram bem visibilizados. As suturas foram aplicadas na fáscia paravaginal e os ligamentos de Cooper, bilateralmente, produzindo uma boa elevaçao do colo vesical. Todas as pacientes com idade média de 41 anos (variando de 35 a 54 anos) foram submetidas previamente a estudo urodinâmico e ultra-sonografia, confirmando a incontinência urinária. O tempo cirúrgico médio foi de 60 minutos (variaçao de 45 a 54 minutos) para o acesso transperitoneal e de 50 minutos (variaçao de 40 a 60 minutos) para o acesso extraperitoneal. Em todos os casos, o sangramento foi mínimo. A alta hospitalar ocorreu, em média, 36 horas após o ato cirúrgico (média de 24 a 48) e todas as pacientes voltaram às atividades cotidianas em sete dias. O seguimento inicial confirmou a ausência de perda urinária, demonstrando também que a correçao da incontinência urinária pela via endoscópica, por qualquer uma das técnicas, aparece na atualidade como cirurgia de escolha para correçao da IUE.