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1.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 26(1): 21716, jan-mar 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-836853

ABSTRACT

Objetivos: Avaliar a prevalência de parasitas intestinais em escolares de Caxias do Sul, relacionando-a com as condições de saneamento das moradias e com o conhecimento sobre parasitoses autorrelatado pelos familiares. Métodos: Foram incluídas no estudo crianças com idade entre cinco e 13 anos, de escolas municipais de ensino fundamental localizadas em zona urbana de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, incluindo a periferia e as zonas centrais da cidade. As amostras foram processadas por sedimentação espontânea e analisadas microscopicamente. Os responsáveis pelos escolares responderam a um questionário elaborado para identificar condições socioeconômicas da família e de saneamento ambiental, assim como a impressão que os mesmos tinham sobre os seus conhecimentos acerca de parasitoses. Resultados: A amostra foi constituída por 257 escolares, com idade média de 8,7±1,3 anos, sendo 58% do sexo feminino. Das amostras de fezes analisadas, 5,8% foram positivas para parasitas, sendo 60% cistos de Endolimax nana, 26,7% de Entamoeba coli e 13,3% de Giardia lamblia. Com respeito às condições de vida dos escolares, 99,2% consumiam água potável, 94,6% afirmaram ter coleta e tratamento de esgoto e 99,2% contava com coleta pública de lixo na moradia. Sobre o conhecimento de parasitoses, 74,7% dos responsáveis sabiam o que são parasitas e 67,3% relataram que conheciam os meios de transmissão. No entanto, 49,8% consideravam as informações insuficientes para a prevenção de parasitoses. Conclusões: O estudo evidenciou uma baixa prevalência de parasitoses nos escolares e condições favoráveis de saneamento em suas moradias. Houve relato de grande frequência de uso de medicamentos antiparasitários sem diagnóstico prévio por exame de fezes.


Aims: To evaluate the prevalence of intestinal parasites among schoolchildren from Caxias do Sul, State of Rio Grande do Sul, southern Brazil, associating it with household sanitation and with family members' self-reported knowledge about parasites. Methods: Children aged 5 to 13 years attending local elementary schools in the urban area of Caxias do Sul, including the outskirts and downtown area, were included in the study. The samples were processed by spontaneous sedimentation and analyzed microscopically. The children's legal representatives answered a questionnaire on socioeconomic conditions and sanitation as well as on their knowledge about parasitic infections. Results: The sample included 257 schoolchildren with a mean age of 8.7±1.3 years, most of whom were female (58%). Of the analyzed stool samples, 5.8% were positive for parasitic cysts: Endolimax nana (60%), Entamoeba coli (26.7%), and Giardia lamblia (13.3%). Regarding living conditions, 99.2% of the schoolchildren had access to treated water, 94.6% said they had sewage collection and treatment in their households, and 99.2% reported having garbage collection. As to legal representatives' knowledge about parasitic infections, 74.7% knew what they were and 67.3% knew about their modes of transmission. However, 49.8% considered the information to be insufficient. Conclusions: This study revealed a low prevalence of parasitic infections in schoolchildren and favorable sanitation in their households. A high frequency of antiparasitic drug use without previous diagnosis by stool examination was reported.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Parasites , Urban Sanitation
2.
Rev. patol. trop ; 44(3): 312-322, out. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-911996

ABSTRACT

As verminoses ainda são um sério problema de saúde pública no Brasil. Elas são transmitidas facilmente a crianças em idade escolar em consequência de seu sistema imunológico imaturo e da precariedade na manutenção de hábitos saudáveis de higiene pessoal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de parasitoses e o perfil socioeconômico da população escolar de Flores da Cunha-RS. Foram coletadas amostras fecais dos alunos para posterior análise por sedimentação espontânea e aplicados questionários acerca das parasitoses e da situação socioeconômica. Das 341 amostras avaliadas, 10,0% foram positivas, sendo observada a presença de cistos de Endolimax nana (55,9%), de Entamoeba coli (26,5%), de Iodamoeba butschlii (5,9%), de Giardia lamblia (2,9% ) e ovos de Ascaris lumbricoides (2,9%), além de indivíduos (5,9%) com parasitose múltipla (Entamoeba coli e Endolimax nana). A maioria dos responsáveis afirma buscar informações sobre parasitoses com profissionais da saúde (49,7%), mesmo assim 49,9% não acham suficientes as informações disponíveis. Em relação ao saneamento básico, 57,2% declaram possuir coleta e tratamento de esgoto, 67,2% têm boa captação da chuva, o que evita acúmulos nas proximidades, e 47,2% fazem algum tipo de controle de pragas. Entre os escolares, 79% nunca fizeram exame parasitológico de fezes ou foram diagnosticados com parasitose, mesmo assim 85,9% afirmaram ter usado antiparasitários. A baixa prevalência de parasitoses encontrada no presente estudo é justificada, sobretudo, pelo constante uso de antiparasitários. Desse modo, é importante melhorar a divulgação de orientações sobre a prevenção de parasitoses e o perigo da automedicação.


Subject(s)
Helminthiasis , Parasites , Prevalence , Basic Sanitation
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