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1.
Rev. bras. educ. méd ; 45(1): e025, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1155907

ABSTRACT

Abstract: Introduction: The challenges brought by the continuity of the university teaching-learning process in the face of the measures to combat the pandemic of COVID-19 made the debate on the use of information and communication technologies (ICT) in medical education more important. Several strategies were used by teachers worldwide to continue their teaching activities. Objective: to investigate the strategies and uses of ICT in medical education in the face of the COVID-19 pandemic. Method: Five databases were systematically assessed, using the terms "COVID-19", "medical education", "higher education" and "students", in Portuguese, English and Spanish, resulting in 321 initial citations, with 18 final references after applying the inclusion and exclusion criteria. Result: Four key topics were identified in the literature: (1) Challenges for Medical Education prior to COVID-19; (2) Challenges in migrating to remote education; (3) Strategies to overcome challenges related to the learning environment; and (4) Strategies to overcome challenges related to assessments and exams. Conclusion: The use of ICT in medical education in the context of the COVID-19 pandemic showed to be especially important, with considerations regarding the improvement in areas that were already used, the migration of some more articulated areas and experiences in clinical and procedural disciplines. There was also concern about the impacts of using ICT to replace the in-person presence of students in medical learning environments.


Resumo: Introdução: Os desafios à continuidade do processo ensino-aprendizagem universitário ante as medidas de combate à pandemia da Covid-19 tornaram mais importante o debate sobre o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) no ensino médico. Diversas estratégias foram empregadas no mundo por docentes para a continuidade das atividades pedagógicas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar as estratégias e os usos de TIC no ensino médico ante a pandemia de Covid-19. Método: Examinaram-se sistematicamente cinco bases de dados, nas quais se empregaram as expressões e os termos "covid-19", "ensino médico", "educação superior" e "estudantes" em português, inglês e espanhol, o que resultou em 321 citações iniciais, com 18 referências finais após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Resultado: Quatro temas-chave foram identificados na literatura: 1. "Desafios para o ensino médico anteriores à Covid-19"; 2. "Desafios na migração para o ensino a distância"; 3. "Estratégias para a superação de desafios relacionadas ao ambiente de aprendizagem virtual"; e 4. "Estratégias para a superação de desafios relacionadas às avaliações". Conclusão: No contexto da pandemia de Covid-19, o emprego de TIC no ensino médico se mostrou importantíssimo, pois se encontraram quatro estratégias, entre as quais se destacaram o aprimoramento em áreas em que as TIC já eram utilizadas, a migração de algumas áreas mais articuladas e experiências em disciplinas clínicas e procedurais. Também houve preocupação sobre os impactos do uso de TIC em substituição da presença de estudantes nos ambientes de aprendizagem médicos.


Subject(s)
Humans , Teaching/trends , Medical Informatics Applications , Education, Distance , Education, Medical/trends , COVID-19 , Learning
2.
Saúde debate ; 43(spe8): 79-90, 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1127442

ABSTRACT

RESUMO As identidades de gênero e as orientações sexuais têm impacto sobre as vivências das pessoas em situação de rua, sendo importante motivo na quebra de vínculo familiar e ida para a rua, no caso, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). LGBT em situação de rua têm sua relação com o serviço de saúde comprometida e apresentam os piores indicadores de saúde quando comparados com os heterossexuais. O objetivo deste estudo foi compreender as implicações das identidades de gênero nas relações sociais e saúde de LGBT em situação de rua de Florianópolis (SC). Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada entre os meses de novembro de 2017 e fevereiro de 2018, com LGBT em situação de rua, no centro de Florianópolis (SC). Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas para coleta de dados. Os principais motivos de ida para a rua foram os conflitos familiares e a opção pessoal. A rua foi apresentada como um espaço de intensa discriminação e violência contra LGBT, com aspectos interseccionais relacionados com a raça, amenizadas por estratégias de 'desvio de foco'. Devido às experiências discriminatórias com profissionais de saúde, o cuidado de saúde é feito pelas próprias pessoas em situação de rua.


ABSTRACT Gender identities and sexual orientation have an impact on the lives of homeless people, and are an important reason for breaking the family bond and ending up in the streets, in the case of Lesbians, Gays, Bisexuals, Transvestites and Transsexuals (LGBT). LGBT homeless people have their relationship with the health service compromised and have the worst health indicators when compared to heterosexuals. The aim of this study was to understand the implications of gender identities in social relations and health of the LGBT homeless population in Florianópolis (SC). It is a qualitative research carried out between November 2017 and February 2018, with LGBT homeless people in the city center of Florianópolis (SC). Individual semi-structured interviews were conducted for data collection. The main reasons for going to the street were family conflicts and personal choice. The street was presented as a space of intense violence and discrimination against LGBT population with intersectional aspects related to race, enlivened by some strategies of 'shifting of focus'. Due to discriminatory experiences with health professionals, health care is carried out by the very people in homeless situation.

3.
Rev. bras. educ. méd ; 43(1,supl.1): 557-567, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1057604

ABSTRACT

RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e entre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.


RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e rntre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.

4.
Rev. bras. educ. méd ; 34(3): 379-389, jul.-set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-567395

ABSTRACT

As equipes multiprofissionais foram adotadas na Estratégia de Saúde da Família (ESF), justamente para que este modelo de atenção permita a articulação entre saberes na prática da assistência à saúde. OBJETIVO: Investigar a percepção dos médicos, enfermeiras e odontólogos sobre o funcionamento de equipes multiprofissionais na Saúde da Família do município de Coari (AM). MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, com roteiro semiestruturado, aplicado em entrevistas individuais a todos os profissionais da atenção primária do município, comparadas a entrevistas com fisioterapeutas e psicólogos de serviço secundário, analisadas à luz da hermenêutica dialética. RESULTADOS: Com exceção do discurso dos psicólogos, a percepção dos médicos e demais profissionais de Saúde da Família demonstra a fragilidade na construção do projeto de intervenção conjunta, necessário principalmente à ESF, apresentando a perspectiva de que o trabalho multiprofissional se dá apenas em teoria e não na lógica que rege o processo de trabalho.


The Family Health Strategy (FHS) in Brazil has employed multidisciplinary teams, precisely for this health care model to allow linking knowledge in the provision of care. OBJECTIVE: This study's objective was to investigate the perceptions of physicians, nurses, and dentists concerning the functioning of multidisciplinary family health teams in the municipality (county) of Coari, Amazonas State, Brazil. METHODS: This was a qualitative study with a semi-structured questionnaire applied through individual interviews with all the primary care professionals in the municipality, compared to interviews with physical therapists and psychologists from secondary care services, analyzed through dialectic hermeneutics. RESULTS: Except for the psychologists' discourse, the perceptions by physicians and other family health professionals revealed weaknesses in the development of a joint intervention project, particularly necessary for the FHS, thereby revealing that multidisciplinary teamwork only occurs in theory and not according to the underlying logic of the work process in family health care.


Subject(s)
Delivery of Health Care , Family Health , Patient Care Team , Qualitative Research
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