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1.
Estud. psicol. (Campinas) ; 24(2): 215-225, abr.-jun. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-457132

ABSTRACT

Este artigo busca compreender as dificuldades que um alcoolista encontra, mesmo estando abstêmio, para reconstruir sua identidade a partir de suas interações sociais. Para isso, foram utilizados conceitos de representações sociais e de identidade, da Psicologia Social. O sujeito deste estudo encontrava-se em tratamento ambulatorial em uma unidade de atendimento e pesquisa de uma universidade pública da cidade de São Paulo e vivenciava vários processos de recaída. Sua história de vida foi analisada a partir de entrevista, visando identificar processos sociais que influenciaram a formação de sua identidade. Os resultados apontam a importância do grupo social na indução do retorno ao comportamento aditivo, mesmo que de forma involuntária, dificultando sua emancipação pessoal e induzindo-o à reprodução de seu padrão aditivo. Uma melhor compreensão dessa dinâmica identitária poderá minimizar um problema crônico na recuperação dos dependentes químicos: a recaída.


This paper intends to understand the difficulties faced by an alcoholic, even in abstinence, to reconstruct his identity from his social relationships. For such purpose, concepts of social representations and identity, both borrowed from Social Psychology, have been used. The collaborator of this study was a patient undergoing treatment from the attendance and research unity of a public university in São Paulo, who had been experienced various relapsing processes. His life history has been analyzed based on interviews, in order to identify social processes that play a role on the construction of his identity. The results point out the importance of the social group in inducting the addiction behavior back, even if it is involuntary, creating difficulties for the personal emancipation. A better apprehension about this identity dynamics might help to diminish this drug dependents' chronic problem of the rehabilitation process: relapsing.


Subject(s)
Humans , Alcoholism , Family , Psychology, Social , Social Identification
3.
Barbarói ; (21): 93-118, jul.-dez. 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-438552

ABSTRACT

Baseado na literatura consultada e em alguns depoimentos de pessoas que passaram pela situação de rua, o presente artigo busca discorrer sobre a relação que se estabelece entre situação de rua e alcoolismo. Como um dos elementos definidores da pessoa rualizada, o alcoolismo apresenta-se ora como um dos motivos primordiais da rualização, ora como uma conseqüência do ingresso no mundo da rua. Outras vezes, entretanto, surge, simultaneamente, como condição e efeito da situação de rua. Observa-se que o alcoolismo é um fator gerador de diversas inconveniências para os rualizados: suscetibilidade maior a outras enfermidades; redução da possibilidade de engajamento em trabalhos fixos; depauperamento físico e acidentes. Entretanto, ao mesmo tempo, há uma funcionalidade do álcool para a pessoa em situação de rua: favorece encontros coletivos, além de muitas vezes, ter a função de anestesiar o sofrimento que essa situação provoca, no entanto, com o alheamento à realidade. Assim, consideramos o alcoolismo como um aspecto que enraíza o indivíduo na situação de rua impossibilitando, muitas vezes, a saída da mesma. Concluímos que as propostas que respondem às necessidades de trabalho e moradia são imprescindíveis para a consecução da saída das ruas, o que a maioria das políticas públicas oferece. Porém, acreditamos que necessariamente também haja a inclusão de medidas que atentem para a questão do alcoolismo, para que os programas voltados a essa população possam ser efetivos


Subject(s)
Alcoholism , Ill-Housed Persons , Psychology, Social
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