ABSTRACT
Introdução: o aumento da sobrevida aliado a mudanças no comportamento sexual dos idosos, ao acesso a medicamentos para a disfunção erétil e à resistência em usar preservativo têm conferido um novo perfil epidemiológico da aids em idosos nos últimos anos. Objetivo: identificar a epidemiologia dos casos diagnosticados de aids, no Brasil, em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos. Métodos: trata-se de um estudo epidemiológico realizado por meio de consulta ao DATASUS, foram consultados os dados referentes ao período de 1995 a 2005. Os dados obtidos foram reorganizados e analisados por meio do programa SPSS 13.0. Resultados: neste período foram diagnosticados 7955 novos casos de aids em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, representando 2,42% do total de casos notificados no país. A categoria de exposição hierarquizada mais freqüente foi a de heterossexuais, a maioria dos casos está concentrada na região sudeste e a proporção de casos homem/mulher vem mudando ao longo dos anos, sendo que em 1995 era de 3:1 e em 2005, de 1,5:1 Conclusão: a aids em idosos é hoje uma realidade que impõe à equipe de saúde inúmeros desafios dentre eles: elaborar e implementar campanhas públicas de prevenção específicas para esta população, bem como desenvolver uma prática profissional capaz de atender o aumento da demanda de idosos que enfrentam essa doença.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Aged , Epidemiology , Health Profile , Sexually Transmitted Diseases , Case ReportsABSTRACT
During their academic activities, undergraduate nursing students are exposed to contamination by bloodborne pathogens, as well as by others found in body fluids, among which are the Human Immunodeficiency (HIV), Hepatitis B and C viruses. We developed a profile of victimized students, characterizing accidents with biological material occurring among undergraduate nursing students at a public university in São Paulo State, Brazil. We identified the main causes and evaluated the conduct adopted by students and their reactions and thoughts concerning the accidents. Seventy-two accidents were identified, of which 17 percent involved potentially contaminated biological material. Needles were the predominant cause of accidents. The most frequently involved topographic areas were the fingers. Only five students reported the accidents and sought medical care. Among these, two students were advised to begin prophylactic treatment against HIV infection by means of antiretroviral drugs. It was found that the risk of accidents is underestimated and that strategies such as formal teaching and continual training are necessary in order to make students aware of biosafety measures.