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1.
Rev. bras. oftalmol ; 62(3): 181-185, Mar. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-353698

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a acuidade visual e a adaptação de lentes de contato em olhos após ceratoplastia penetrante. Local: Fundação Altino Ventura e Hospital de Olhos de Pernambuco. Recife - PE - Brasil. Método: Analisaram-se, retrospectivamente, 61 pacientes submetidos a transplante de córnea. Esses pacientes foram encaminhados aos setor de lentes de contato entre 1995 e 2001. A principal indicação de ceratoplastia foi ceratocone em 62,5 porcento dos casos. Analisaram-se os seguintes dados: intervalo entre a ceratoplasita e a adaptação da lente de contato, presença de sutura corneana, tipo de lente utilizada, acuidade visual com óculos e com lentes de contato, grau de astigmatismo pós-operatório, complicações e causas de insucesso. Realizou-se o teste binomial para comparar o desempenho da acuidade visual com óculos e lentes de contato. Resultados: O astigmatismo pós-operatório variou entre 0,50 e 8,00 dioptrias, com média de 4,25 dioptrias. Houve melhora da acuidade visual com lentes de contato em relação aos óculos em 80,8 porcento dos casos (p<0,001). Entre as lentes adaptadas, 81,8 porcento eram rígidas gás-permeáveis e 18,2 porcento eram gelatinosas. O sucesso na adaptação ocorreu em 84,4 porcento dos pacientes. A instabilidade excessiva da lente constituiu a principal causa de insucesso (90 porcento). Houve apenas um caso de rejeição. Conclusões: Houve melhora estatísticamente significante da acuidade visual com lentes de contato, baixa incidência de complicações e insucesso, justificando assim, seu uso pós-ceratoplastia penetrante.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Contact Lenses , Keratoplasty, Penetrating , Visual Acuity , Eyeglasses
2.
Rev. bras. oftalmol ; 62(2): 120-125, fev. 2003. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-341958

ABSTRACT

Objetivo: Analisar o resultado obtido em projeto de triagem visual de recém-nascidos quanto à detecção e tratamento dos casos de retinopatia da prematuridade (ROP), correlacionando-os com os principais fatores de risco. Pacientes e métodos: Foram examinadas 3.280 crianças em três maternidades públicas de referência do estado de Pernambuco. Destas, 387 foram encaminhadas ao serviço de referência na Fundação Altino Ventura (FAV), por apresentarem fatores de risco para ROP. Foram atendidos no departamento de retina e vítreo do serviço especializado, 65 casos, os quais apresentavam idade gestacional inferior a 36 semanas e peso inferior a 2000g, independentemente do uso de oxigenoterapia. A avaliação inicial foi realizada entre sete e nove semanas após o nascimento, se dentro dos padrões de normalidade ou quando classificado em estágio I ou II pela classificação internacional, um novo exame era feito com 15 dias nas crianças com peso abaixo de 1250g durante os primeiros três meses, e posteriormente a cada três meses. Nas crianças maiores que este peso o exame era feito mensalmente. Nos casos com estágio III, sem doença plus, era examinado semanalmente. Em todos os casos foi realizado mapeamento de retina com depressão escleral. Resultados: De um total de 65 casos com fatores de risco para ROP, atendidos no serviço especializado, 41(60,1 por cento) eram do sexo feminino e 24 (36,9 por cento) do masculino. A idade gestacional média foi de 28,5 semanas e o peso médio de 1.490g. Destes, seis (40,0 por cento) tinham Retinopatia da Prematuridade (ROP) estágio I, três (20,0 por cento) estágio II, um (6,7 por cento) estágio III e cinco (33,3 por cento) estágio V. Dentre as crianças que apresentaram algum grau de ROP, a idade gestacional média foi de 26,7 semanas e o peso médio de 1.314g, e em todos os casos foi feito alguma concentração de oxigenoterapia. Conclusões: Este tipo de projeto, pioneiro na região, mostrou-se válido na detecção de casos com fatores de risco para a ROP, entretanto, maior ênfase deve ser dada aos genitores e neonatologistas no encaminhamento dos casos, visando a priorizar o tratamento precoce, prevenindo uma evolução desfavorável ou cegueira, como também promover a reabilitação visual e estimulação o mais precoce possível. Houve associação estatisticamente significante entre o uso de oxigenoterapia, idade gestacional média e peso médio ao nascer com ROP, na amostra estudada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Retinopathy of Prematurity , Visual Acuity
3.
Rev. bras. oftalmol ; 62(2): 138-143, fev. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-341961

ABSTRACT

Objetivo: Comparar as características demográficas, idade e sexo, bem como diagnóstico e conduta entre pacientes idosos, atendidos em um Serviço de Baixa Visão do Sistema Único de Saúde e um serviço na rede privada, além de verificar a eficácia da conduta nos dois serviços. Local: Fundação Altino Ventura (FAV) e Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Método: Realizou-se um estudo comparativo entre um serviço público e um privado, onde se pesquisaram prontuários de pacientes com baixa visão, na faixa etária de 60 anos ou mais, atendidos num período de dois anos pelo mesmo examinador. Compararam-se os dados sobre sexo, idade, motivo de procura ao serviço de baixa visão, diagnóstico, acuidade visual com e sem auxílio e recurso óptico indicado. Resultados: Encontrou-se um aumento significativo da idade dos pacientes atendidos no serviço privado em relação ao público. Houve predomínio do sexo masculino no serviço público, em relação ao privado. O diagnóstico mais freqüente no serviço público foi o glaucoma, no serviço privado, a degeneração macular relacionada a idade. O principal motivo de procura por ambos os serviços de baixa visão foi o desejo de retorno à leitura. Prescreveu-se, como auxílio para perto, principalmente, lentes esferoprismáticas, no serviço privado; e lentes asféricas, no público. A acuidade visual com auxílio para perto foi maior ou igual a 1,00 M em 21 (88,6 por cento) pacientes do serviço público e 29 (82,8 por cento) pacientes do privado. Conclusão: Conclui-se que apesar das diferenças encontradas entre os pacientes atendidos nos dois serviços pesquisados, o objetivo final de melhora da acuidade visual com o auxílio para perto foi atingido em ambos os grupos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Vision, Low/ethnology , Health of the Elderly , Vision, Low , Aged, 80 and over , Visual Acuity
4.
Rev. bras. oftalmol ; 60(10): 756-760, out. 2001. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-313933

ABSTRACT

Objetivo: Relatar os achados clínicos, diagnósticos e terapêuticos de um caso de retinoblastoma infiltrativo difuso. Local: Fundação Altino Ventura, Recife, Pernambuco. Relato de caso: Paciente de seis anos e onze meses, sexo feminino, com história de visão embaçada no olho esquerdo. Apresentava baixa acuidade visual de movimento de mãos neste olho, sendo submetida a exame oftalmológico completo, incluindo avaliação seqüencial com retinografia, angiografia fluoresceínica, ultrassonografia e tomografia computadorizada. Realizou-se quimioterapia redutora inicial, seguida de enucleação, com comprovação diagnóstica através de estudo anatomo-patológico. Discussão: Trata-se de um caso bastante raro na literatura nacional de retinoblastoma infiltrativo difuso. O acometimento do caso relatado foi unilateral e teve um início tardio, com envolvimento do segmento anterior e da retina, tendo evoluído para a enucleação a exemplo dos casos estudados anteriormente. Conclusão: Apesar de tratar-se de um caso bastante raro, os autores enfatizam a importância do conhecimento deste tipo de retinoblastoma por oftalmologistas para um diagnóstico rápido e um tratamento menos radical do tumor.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Retinoblastoma , Diagnostic Imaging , Retinoblastoma
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