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1.
Inf. psiquiatr ; 14(1): 5-12, jan.-mar.1995. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-154207

ABSTRACT

Alguns estudos têm demonstrado diferenças significantes entre alcoólicos com um histórico familiar positivo para alcoolismo (HFP) e aqueles com histórico familiar negativo para alcoolismo (HFN), e que um passado de história familiar de alcoolismo pode influenciar o curso e a gravidade da doença. Tendo em vista a escassez deste tipo de investigaçäo neste País, decidimos levar a cabo uma pesquisa, coletando dados de uma amostra de 110 alcoolistas de 6 diferentes instituiçöes do Rio de Janeiro, de ambos os sexos, faixa etária e nível sócio-econômico diversos. Usando um questionário como instrumento, reunimos informaçöes sobre o histórico familiar para alcoolismo, hábitos de bebida e consumo de álcool, assim como dados sobre a idade do início do beber e do aparecimento dos primeiros problemas com a bebida, sexo, educaçäo e ocupaçäo dos testandos. Em nosso estudo encontramos 68 indivíduos com histórico familiar positivo para alcoolismo e 42 sem tal antecedente. Análises estatísticas dos dois grupos mostraram que o grupo HFP apresentou formas mais graves de dependência. As variáveis demográfica e social, a idade do início do beber e a idade dos primeiros problemas com a bebida näo diferiram significativamente entre os dois grupos. Pesquisas futuras com outros grupos de risco para alcoolismo podem ajudar a lançar luz sobre os vários e complexos aspectos da dependência do álcool


Subject(s)
Humans , Male , Female , Alcoholism/genetics , Alcohol Drinking/genetics , Age Factors , Alcoholism/epidemiology , Alcoholism/psychology , Alcohol Drinking/epidemiology , Alcohol Drinking/psychology , Family , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Sampling Studies , Sex Factors , Socioeconomic Factors
2.
J. bras. psiquiatr ; 40(7): 365-70, ago. 1991. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-198016

ABSTRACT

Foram analisados, em 100 pacientes alcoolistas, no Município do Rio de Janeiro, questöes referentes à forma de beber, situaçäo conjugal, família de origem e faixa etária dos entrevistados, objetivando estudarmos algumas repercussöes psicossociais do alcoolismo na vida destes pacientes. Buscando uma correlaçäo entre alcoolismo e vida conjugal, verificamos que 67 por cento dos entrevistados tiveram separaçöes conjugais entre seus pais e 41 por cento em suas próprias vidas conjugais. A incidência de alcoolismo está sendo mais acentuada na faixa etária compreendida entre 40 e 49 anos (40 por cento) e também mesmo após os 59 anos está se verificando aumento de pessoas alcoolistas. Em relaçäo ao comportamento de beber, vimos que após a instalaçäo do quadro de alcoolismo, 90 por cento destes pacientes passaram a beber independentemente das situaçöes nas quais o beber é socialmente aceitável, bebendo até mesmo sozinhos ou com motivos indeterminados. Verificamos nesta amostra que o alcoolismo interfere na vida afetiva e social do indivíduo, trazendo influências do passado, conseqüências no presente e projetando um prognóstico pouco favorável. Estes dados mostram a importância de se ampliarem estudos nesta área já que o alcoolismo constitui um problema de elevadas proporçöes em nosso meio


Subject(s)
Humans , Alcoholism/psychology , Psychology, Social
3.
Cad. saúde pública ; 7(1): 6-16, jan.-mar. 1991. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-98807

ABSTRACT

Trata-se de uma suscinta revisao de alguns aspectos da epidemiologia ainda mal conhecidos - por serem polêmicos ou cujo desenvolvimento é recente ou apenas se esboça. Enquanto método, haveria duas epidemiologias: uma em que se esmera cada vez mais no rigor metodológico e análise sofisticadas dos dados em computador; a outra contenta-se com métodos simples, alia-se fortemente com as ciências sociais, a econômica e as ciências do comportamento, -com o objetivo de achar soluçoes para os problemas de saúde. A importância dos fatores sócio-econômicos sobre a saúde foi avaliada a partir de publicaçoes de pesquisas epidemiológica e clínica; aquela importância aumentou no primeiro tipo de pesquisa e tende a desaparecer no segundo. A questao de avaliar o estado de saúde de populaçoes ficou sem avançar, pois, sem operacionalizar indicadores de saúde positiva, de fato avalia-se estado de doença. Enfim, reconheceu-se o advento algo original de um desdobramento promissor da epidemiologia: o estudo das representaçoes da Antropologia, tais como mitos, crenças, comportamento e instituiçoes


Subject(s)
Anthropology , Epidemiology , Epidemiology/trends , Health Status Indicators
4.
Rev. ABP-APAL ; 11(2): 62-8, abr.-jun. 1989. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-83330

ABSTRACT

Foram entrevistados 147 pacientes do sexo masculino, consumidores de drogas ilícitas, internados em hospitais psiquiátricos do município do Rio de Janeiro. Entre estes, 53,0% apresentaram cisäo familiar, ocorrida com maior freqüência na infância do paciente, marcada por desarmonias familiares. A maconha foi a droga mais usada (99,1%), seguida pela cocaína nasal (78,9%), bolinhas (69,3%) e picos (50,9%). Os pacientes diagnosticados de esquizofrenia hebefrênica e personalidade anti-social consumiram todos os tipos de tóxicos. Os autores comparam os dados estatísticos desta pesquisa com alguns trabalhos existentes sobre o assunto e discutem algumas questöes sobre a psicodinâmica familiar do drogadicto. Para a interpretaçäo dos percentuais encontrados, utilizamos a abordagem psicanalítica, permitindo-nos entender que a ansiedade provocada pelas separaçöes e perdas nas primeiras relaçöes objetais, fase de intensa dependência, estariam fortemente articuladas ao consumo de drogas


Subject(s)
Humans , Male , Family Relations , Psychotic Disorders/diagnosis , Substance-Related Disorders/psychology , Brazil , Hospitals, Psychiatric , Inpatients , Marijuana Smoking , Illicit Drugs
5.
Cad. saúde pública ; 2(2): 191-211, abr.-jun. 1986. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-42097

ABSTRACT

A partir de estudos nacionais, publicados entre 1943 e 1985, que fornecem dados sobre o alcoolismo, foram utilizados no presente artigo, especialmente aqueles que têm algum cunho epidemiológico. Seus dados foram reanalisados e utilizados apenas em seus valores absolutos; recalcularam-se as taxas e porcentagens, aglutinando-as em resultados que tivessem as mesmas características. Pelos dados analisados, encontramos maior predominância de alcoolismo em adultos jovens, concentrando-se entre 20 e 49 anos de idade, na razäo de 10 homens para 1 mulher. No que diz respeito a taxas de prevalência, verificou-se que em três estudos em populaçöes acima de 15 anos de idade, houve uniformidade para o alcoolismo-doença, que no sexo masculino variou de 6% a 13%, e no feminino de 0,7% a 1,4%. Em relaçäo às internaçöes, constatamos que o diagnóstico de alcoolismo alcança elevada proporçäo nos estabelecimentos psiquiátricos do país, a qual, somada à esquizofrenia, compreende 50% do total destas internaçöes. Foi impossivel generalizar os dados para todo o Brasil, devido à heterogeneidade cultural e econômica da populaçäo, à extensäo territorial, aos critérios divergentes de classificaçäo utilizados pelos diferentes autores, e à escassez de estudos que forneçam taxas de prevalência


Subject(s)
Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Alcoholism/epidemiology , Epidemiology, Descriptive , Brazil
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