ABSTRACT
É apresentada a revisão de 100 casos de hematoma subdural crônico tratados cirurgicamente no período compreendido entre 1985 e 1994. São analisados os aspectos clínicos e tomográficos, assim como a relação do trauma cranioencefálico com os fatores de prognóstico. Cerca de 66,0 por cento dos pacientes sofreram traumatismo cranioencefálico e, destes, 15 por cento estavam sendo acompanhados em ambulatório. A presença de hematoma subdural crônico foi detectada precocemente por meio da tomografia computadorizada do crânio nesses casos. Os pacientes acima dos 65 anos apresentaram maiores índices de morbidade e de recidiva. Os achados tomográficos foram variados, observando-se imagens isodensas, hiperdensas e hipodensas e mesmo imagens de dupla densidade. É ressaltada a importância do acompanhamento ambulatorial dos pacientes com traumatismo craniano, assim como a realização da tomografia computadorizada do crânio