ABSTRACT
Resumo: O objetivo deste artigo foi revisar a literatura para identificar a natureza da metodologia utilizada e qual a área de atuação dos autores na abordagem do impacto da prematuridade na família e, a longo prazo, na criança. Baseou-se em: bases de dados do Medline e Lilacs utilizando se como palavras-chaves: premature, family; intensive care unit, neonatal; quality of life; qualitative research. Foram selecionados artigos médicos nas áreas de Pediatria, Psiquiatria, Medicina Psicossocial e nas áreas de Enfermagem e Ciências Humanas, publicados nos idiomas inglês, espanhol e português, nos últimos dez anos e artigos identificados a partir das referências bibliográficas citadas nos primeiros artigos. Utilizadas teses de pós-graduação com informações relevantes. Foram revistos onze artigos que utilizaram a metodologia quantitativa com questionários estruturados e semi-estruturados, analisados por testes estatísticos de distribuição de freqüência, qui-quadrado, regressão logística e covariância e seis estudos, sendo duas teses de mestrado e quatro artigos que utilizaram a metodologia qualitativa, com entrevista não estruturada, entrevista com grupos focais, história de vida e observação participante, analisados por fenomenologia, fenomenologia-hermenêutica e análise temática. Concluiu-se que os estudos que abordam o impacto da prematuridade na família, em sua maioria, utilizam metodologia quantitativa e são produzidos na área da Medicina, principalmente Neonatologia e Psiquiatria. A metodologia qualitativa está começando a ser aplicada a esses estudos, em áreas não médicas. São necessárias novas pesquisas para que os médicos, especialmente Neonatologistas, conheçam a especificidade da metodologia qualitativa em gerar evidências, podendo ser fonte de observação tão significativa quanto aquela proveniente da pesquisa quantitativa, para estudos que abordam prematuridade e família.
Subject(s)
Infant, Newborn , Humans , Family , Infant, Premature , Intensive Care Units, Neonatal , Quality of Life , Qualitative ResearchABSTRACT
A prevalência de pessoas com algum tipo de deficiência atinge cerca de 10 porcento da população geral, sendo questão de saúde pública (OMS, 1987). A tentativa de trazer a população portadora de demandas especiais, antes marginalizada, para o convívio produtivo com a comunidade, tornando-a independente e economicamente ativa, foi definida como uma meta a ser alcançada conforme o proposto no programa conhecido como saúde para todos (OMS, 1987). Objetivamos expor aspectos históricos do atendimento aos portadores de necessidades especiais, desde a institucionalização, passando pelas práticas de segregação, chegando até as propostas da educação inclusiva, expondo os principais princípios que a regem. Nosso foco residiu na apresentação aos leitores das implicações sociais, culturais, econômicas, pedagógicas e políticas, enfatizando as principais mudanças que ocorreram através dos tempos.
Subject(s)
Humans , Social Adjustment , Disabled Persons , Human Rights , Education, SpecialABSTRACT
Analisa as concepçöes incluídas nos documentos de atençäo à saúde do adolescente, veiculados por órgäos gestores nacionais e internacionais, notadamente, Ministério da Saúde, Organizaçäo Mundial da Saúde e Organizaçäo Panamericana da Saúde, a respeito das definiçöes de adolescência, de atençäo à saúde do adolescente e do perfil do médico que presta assistência a esse grupo. Analisa tematicamente estes documentos correlacionando os tópicos acima apontados às concepçöes que os embasaram. Demonstra que a adolescência está definida por três critérios: o cronológico ligado às transformaçöes somáticas, o da construçäo de um padräo típico de adolescente e o da hegemonia do biológico numa proposta explicitada como interdisciplinar; que a atençäo à saúde do adolescente exprime-se com base em uma concepçäo iluminista, teleológica e normativa de adolescência e, finalmente, que o papel do médico está postulado como o de dizimador de conflitos funcionando como uma espécie de "pater-mater" extraparental