Nasopharyngeal colonization and penicillin resistance among pneumococcal strains: a Worldwide 2004 update

Surveillance of nasopharyngeal pneumococcus has proven to be a valuable tool for the monitoring of antibiotic resistance. We reviewed the latest information on colonization rate and penicillin resistance by making a MEDLINE search, using the terms "nasopharyngeal carriage" and "Streptococcus pneumoniae". Out of 225 articles found, data from 109 recent publications (89 percent from 1996-2003) were analyzed. Data were reported from 41 countries of six continents. Individuals under the age of five (64.3 percent) or 10 years (85.7 percent) were enrolled, including children attending day-care centers (32.1 percent) or orphanages (3.6 percent), and healthy individuals (78.6 percent) or sick patients (43.6 percent); biological samples were collected mainly by nasopharyngeal swabs (89.3 percent). The highest colonization rates were reported from Africa (85-87.2 percent), where several authors did not find high rates of penicillin resistance. On the other hand, studies conducted in North and Central America reported high-level penicillin resistance at rates of approximately 20-30 percent. Great variation in the rates of pneumococcal colonization and penicillin resistance were observed within regions or continents. There were also considerable differences in similar populations located in different areas of the same country. Data regarding pneumococcal colonization and penicillin resistance are not available from most countries. We also examined the use of antibiotics to treat pneumococcal infections.

Comportamento sexual de adolescentes do gênero feminino de estratos sociais distintos em Salvador, Bahia, Brasil / Female adolescents' sexual behavior in two socially distinct groups in Salvador, Bahia, Brazil

Na adolescência, novas manifestações de caráter biológico, psicológico e social são expressas. Neste período, os jovens estão aptos para a reprodução, entretanto, ainda estão por se desenvolver as habilidades emocionais e de apoio social. Neste estudo, buscou-se descrever características do comportamento sexual de adolescentes do gênero feminino e a freqüência de educação sexual em dois grupos socialmente distintos. Métodos: Este é um estudo transversal, realizado em Salvador, em 1994, no qual foram avaliadas 1.507 escolares com idade entre 10 e 20 anos. A seleção das escolas abrangeu dois estratos sociais, sendo 10 públicas e 7 particulares, que foram selecionadas por meio de um desenho estratificado e uma tabela de números aleatórios. Empregou-se um questionário fechado com 45 questões sobre fonte educacional, conhecimento e comportamento das jovens, relacionado às atividades sexuais e suas conseqüências. Após uma explanação de um mesmo entrevistador, as questões foram preenchidas em sala de aula. Resultados: A média da idade em que ocorreu a primeira relação sexual foi de 15 anos e 9 meses. Em ambos os grupos escolares houve registro destas iniciativas entre 10-12 anos. As adolescentes das escolas públicas usaram menos método anticoncepcional (32,1 por cento vs 69,2 por cento) e engravidaram mais (10,8 por cento vs 3,9 por cento). Ter recebido educação sexual foi referido por 86,6 por cento e 73,0 por cento das jovens das escolas particulares ou públicas, sendo que a educação foi considerada insuficiente por 55,3 por cento e 62,2 por cento, respectivamente. Conclusão: É necessário não só ensinar, mas educar nossos jovens em todas as escolas. É possível que jovens mais satisfeitas com a educação sexual recebida possam exercer suas atividades sexuais com segurança e prazer.