Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Main subject
Year range
1.
Arq. bras. cardiol ; 63(6): 473-479, dez. 1994. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-155778

ABSTRACT

Objetivo - Avaliar a prevalência atual de hipertensäo arterial sistêmica (HaS) em Porto Alegre, RS, e sua associaçäo com fatores biológicos, sócio-econômicos e de exposiçäo ambiental. Métodos - Estudo observacional, analítico, de delineamento transversal de uma amostra representativa dos adultos da regiäo urbana e com adequado poder para descrever as condiçöes de interesse (N= 1.091), definida por seleçäo aleatória em estágios múltiplos e conglomerados. Os dados foram obtidos no domicílio, através de questionário e determinaçäo de parâmetros físicos em condiçöes padronizadas. A média de duas aferiçöes da pressäo arterial (PA) foi utilizada nas análises. Resultados - A prevalência de HAS foi de 12,6 por cento (IC=10,6 a 14,6), pelo critério de 160/95 mmHg, subindo para 19,2 por cento (IC= 16,9 a 21,5) quando se adicionaram os indivíduos com PA normal, usando anti-hipertensivos. Pelo critério de 140/90mmHg. as prevalências correspondentes foram de 25,8 (IC= 23,2 a 28,4) e de 29,8 por cento (IC = 27,1 a 32,5). Dos indivíduos, 11 por cento estavam usando anti-hipertensivos, estando 58,9 por cento com a PA controlada frente ao critério de 160/95mmHg e 35,5 por cento quando se considerou a PA de 140/90mmHg. Pelo critério de 160/9mmHg, 57,7 por cento dos 137 hipertensos sabiam ser hipertensos. O índice de massa corporal foi superior a 27kg/m2 em 28 por cento dos entrevistados, 15,5 por cento abusavam de bebidas alcoólicas, 35,1 por cento eram fumantes e 17,8 por cento ex-fumantes. A prevalência de HAS aumentou com a idade e foi maior nos obesos, com história familiar de hipertensäo, de menor escolaridade e abusadores de álcool (consumo >=30g/dia). Em um modelo de regressäo logística, demonstrou-se que estas características tinham associaçäo independente das demais. Conclusäo - Os indicadores de HAS em Porto Alegre näo evoluíram favoravelmente nos últimos 15 anos, com insuficiente conhecimento do diagnóstico por parte dos entrevistados e grau de controle entre os tratados ainda näo satisfatório, confirmando a associaçäo de HAS com fatores de risco bem conhecidos


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Hypertension/epidemiology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Multivariate Analysis , Urban Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL