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Rev. polis psique ; 4(3): 234-255, 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-982983

ABSTRACT

O artigo pretende examinar como a expressividade é percebida e criada na arte. Geralmente, a expressividade é entendida como a capacidade das obras de arte transmitirem emoções do artista, ou então como efeito da projeção de sentimentos do percebedor sobre elas. Recusando tais posições, sugerimos que a expressividade é um fenômeno perceptivo que resulta da apreensão de certas qualidades dinâmicas intrínsecas às obras. Tais qualidades dinâmicas são discutidas por Arnheim e, como buscamos mostrar, constituem a base daquilo que Stern chamou de “afectos de vitalidade”. Essa nova abordagem da percepção da expressividade conduz-nos a uma reformulação, também, da concepção do ato de expressão artística. Baseados em Dewey, mostraremos que, em vez de uma ação de descarga de conteúdos subjetivos, a expressão parece ser uma atividade perceptivamente guiada, em que o artista, através do modo como organiza e apresenta os diversos elementos de sua obra, cria forças vivas e dinâmicas.


The article investigates the perception and production of artistic expressiveness. Expressiveness is usually interpreted either as the capacity of works of art to convey the artist’s emotions or as the projection of one’s feelings onto a work of art. We refuse such interpretations and suggest instead that expressiveness is a perceptual phenomenon which takes place when specific dynamic qualities which are intrinsic to the works of art are captured by the spectator. Such dynamic qualities are discussed by Arnheim and, we argue, constitute what Stern has termed “vitality affects”. This new approach to the perception of expressive- ness leads to a reformulation of the conception of artistic expression. Based on Dewey’s work, we claim that expression is not a discharging of subjective contents, but rather a perceptually guided activity in which the artist, by organizing and presenting the various elements of his work in particular ways, creates live and dynamic forces.


El artículo examina como la expresividad puede ser percibida y creada en el arte. Comúnmente, la expresividad es entendida como la capacidad de transmitir una emoción del artista que las obras de arte poseen o como un efecto de la proyección de los sentimientos del espectador sobre ellas. Recusamos esas posiciones y sugerimos que la expresividad es un fenómeno perceptivo que resulta de la aprehensión de cualidades dinámicas intrínsecas a las obras. Tales cualidades fueron discutidas por Arnheim y, como mostramos, constituyen la base de lo que Stern llamó de “afectos de la vitalidad”. Reformulamos también la concepción del acto de la expresión artística. Con base en Dewey, afirmamos que, a cambio de una descarga de contenidos subjetivos, la expresión parece ser una actividad conducida por la percepción, en la cual el artista, mediante el modo como organiza y presenta los elementos de su obra, crea fuerzas vivas y dinámicas.


Subject(s)
Humans , Art , Individuality , Perception , Psychology
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