ABSTRACT
Trata-se de um estudo de casos que objetiva discutir aspectos psicodinâmicos relacionados à ocorrência de sonolência na criança e no terapeuta durante o processo de ludoterapia psicodinâmica. Foram sujeitos desta pesquisa dois meninos, um de seis anos de idade, que dormiu na hora de jogo diagnóstica, outro de oito anos, em que a psicóloga ora tinha sonolência, ora cochilava. São relatadas e analisadas informações da história de vida, da hora de jogo, das sessões de psicoterapia e das supervisões. Observou-se que o sono ajudava a paralisar o pensamento do terapeuta e o processo avaliativo e psicoterápico. O sono se dava devido a mecanismos de defesa, no primeiro caso, por dificuldades no processo de simbolização e, no segundo caso, em situações inconscientes de ansiedade relacionadas com fantasias agressivas e destrutivas que provocaram a sonolência do terapeuta, cuja contratrans-ferência fora mobilizada por meio de identificações projetivas.
Subject(s)
Humans , Child , Child , Countertransference , Play Therapy , Psychotherapy , Sleep Wake DisordersABSTRACT
O autoconceito vem sendo considerado na literatura como um constructo multidimensional e um dos aspectos afetivo-emocionais relacionados às dificuldades de aprendizagem. Considerando a importância desse constructo, o objetivo deste estudo foi verificar se haveria diferenças significativas entre níveis de dificuldade de aprendizagem na escrita e o autoconceito geral, escolar, social, familiar e pessoal de crianças do ensino fundamental. Utilizou-se uma escala para avaliar a dificuldade de aprendizagem na escrita e outra para avaliação do autoconceito. A amostra foi composta por 277 estudantes, de ambos os sexos, com idade entre 9 e 10 anos, da 3ª série do ensino fundamental. Os resultados evidenciaram que a dificuldade de aprendizagem na escrita está significativamente relacionada com o autoconceito geral e com o escolar, verificando-se que conforme aumenta o nível de dificuldade de aprendizagem na escrita diminui o autoconceito.