Doenças sexualmente transmissíveis: conhecimento de alunos do ensino médio / Sexually transmitted diseases: knowledge of students of nedium teaching

Introdução: das doenças causadas por microrganismos, as sexualmente transmissíveis (DST), são de importância epidemiológica acentuada, sendo assim, faz-se necessário enfocar a prevenção, sobretudo aos adolescentes, pois somos um dos países de grande prevalência destas doenças. Objetivo: o estudo buscou caracterizar o nível e a qualidade do conhecimento sobre as DST, entre alunos de escolas públicas e privadas que cursam o ensino médio. Métodos: esse estudo caracteriza-se por ser exploratório, descritivo, com abordagem quantiqualitativa, realizado em quatro escolas da cidade de Patos ? PB, com amostra de 80 alunos, que perfazem a faixa etária de 14 a 20 anos. Utilizou-se como instrumento coletor dos dados, um questionário educativo. Resultados: os avaliados salientam a insufi ciência do conhecimento oferecido pela escola sobre o tema (38,75% da escola pública, 65,5% da privada). Cinco por centoforam ou são portadores de DST (escola pública), nas escolas privadas são 7,5%. Em ambas as partes prevaleceu a fi gura paterna como instrutora a respeito das DST (43,75% na rede pública e 35% na privada); 38,75% dos escolares da rede pública e 62,5% dos da particular consideram as informações oferecidas pela escola insuficientes e 43,75% da primeira escola possuem vida sexual ativa, na segunda, somam 40%. Ambas as categorias orientariam um portadorde DST a procurar um médico e prevenir-se quando mantiver relações sexuais. Conclusão: observou-se a presença de déficit do conhecimento na amostra avaliada; salientando-se a distinção de padrões de conhecimento entre as escolas, a necessidade eminente de se adaptar e aplicar padrões de ensino aos adolescentes. A amostra de escola pública não demonstrou maior vulnerabilidade a adquirir DST, comparada à da escola privada, e apresentou-se com conhecimento e práticas profi láticas superiores a esta.

Introduction: from diseases caused by microrganisms, the sexually transmitted (STD) are of accentuated epidemic importance thus it is necessary to focus on the prevention, above all in adolescents, because we are one of the countries of larger notifi cation of these diseases. Objective: For so much, the study sought to characterize the level and quality of knowledge about STD, among high-school level students of state and private schools. Methods: this study is characterized as exploratory, descriptive, with approach in quantity and quality, accomplished at four schools of the city of Patos ? PB, with a sample of 80 students, which comprise the age group from 14 to 20 years old. An educational questionnaire was used as a collector instrument of the data. Results: theevaluation points out the lack of knowledge offered by the school on the theme (38.75% of state schools, 65.5% of private). Five per cent were or are bearers of STD (public school), in the private schools they are 7,5%. In both parts the illustration prevailed as instructor regarding STD (43,75% in the public system and 35% in the private); 38,75% of the scholars of the public system and 62,5% of the private considered the information offered by the school, insufficient and 43,75% of the ellementary school has active sexual life, in the second add 40%. Both categories would guide a bearer of STD to seek a doctor and to take prevent on methods when it maintains sexual relations. Conclusion: the presence of deficit of the knowledge was observed in the appraised sample; Stressing the distinction of knowledge patterns among the schools, the eminent need to adapt and to apply teaching patterns to the adolescents. The sampleof public school did not demonstrate larger vulnerability to acquire STD compared to private schools knowledge about was also higher.

Percepção de vulnerabilidade feminina ao vírus da Aids na estratégia de saúde da família / Percption of feminine vulnerability to the virus of Aids in the family strategy health

Introdução: a partir da década de 1990, o perfil da doença mudou. A principal via de transmissão passou a ser a heterossexual, o que provocou um aumento significativo do número de casos da doença em mulheres. Objetivos: diante da diversidade de fatores que envolvem o tema HIV/aids, surgiu a necessidade da realização de um estudo sobre a percepção das mulheres sobre sua vulnerabilidade ao vírus, para identificar tabus e mitos envolvidos na maneira com que a doença é representada na sociedade. Métodos: para isso, fez-se um estudo quantitativo em unidade de saúde da família (USF) do município de Campina Grande - PB, com amostra de 35 mulheres de vida sexual ativa. Resultados: oitenta por cento dessas mulheres são casadas; 17,1% solteiras e 2,9% separadas; 37,1% têm 12 ou mais anos completos de estudo; 31,4%, 5 a 8 anos de estudo; 22,9%, de 9 a 11 anos de estudo e 8,6%, de 0 a 4 anos de estudo; 57,1% não praticam religião; 65,7% não usaram preservativo na última relação; 37,2% consideraram impossível adquirir o HIV/aids; 25,7% consideraram quase impossível; 20% consideraram pouco possível e 17,1% das mulheres consideraram possível. Conclusão: as entrevistadas não têm boa percepção desua vulnerabilidade ao HIV/aids, além disso, o uso de preservativo ainda não é prática usual, mesmo nas que frequentam os serviços de saúde.

Introduction: starting from the decade of 1990, the profile of aids changed. The main transmission way started to be the heterosexual, which provoked a significant increase in the number of cases of the disease in women. Objective: before the diversity of factors that envolves the subject HIV/aids, appeared the necessity of the realization of a study about the perception of the women about their vulnerability to the virus, to identify taboos and myths envolved in the way of disease to be represented in the society. Methods: for that, a quantitative study was done in unity of health of the family (USF) of the local authority of Campina Grande - PB, with sample of 35 women of active sex life. Results: 80% of this women are married; 17,1% are single women and 2,9% are divorced; 37,1% have twelve or more complete years of study; 31,4% fi ve to eight years of study; 22,9% from nine to eleven years of study and 8,6% from zero to four years of study; 57,1% do not practice religion; 65,7% did not use condom in it last intercourse; 37,2% considered impossible toacquire the HIV/aids; 25,7% considered almost impossible; 20% considered improbable and 17,1% of the women considered possibly. Conclusion: the interviewed do not have a good perception of their vulnerability to the HIV/aids, besides, the use of condom still is not a usual practice, even in women that frequent the services of health.