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1.
Rev. bras. educ. méd ; 41(1): 134-144, jan.-mar. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-843579

ABSTRACT

RESUMO O ensino da acupuntura ainda não está presente na maioria das escolas médicas do Brasil apesar de a acupuntura ser indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ser reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina desde 1995, estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente após a publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (2006), e apresentar um número crescente de adeptos entre profissionais de saúde e pacientes. O objetivo deste estudo é analisar o conhecimento, interesse e experiência com acupuntura dos estudantes de uma escola médica do Sudeste brasileiro. Foi realizado um estudo prospectivo e descritivo no período de agosto de 2011 a julho de 2012, com aplicação de questionário fechado composto por 17 questões, sobre o conhecimento, interesse e utilização da acupuntura. Foram incluídos no estudo 458 estudantes do primeiro ao sexto ano do curso. O nível declarado de conhecimento sobre acupuntura pelos estudantes foi, em sua maioria, pequeno ou nenhum. Entre os estudantes que declararam ter algum conhecimento em acupuntura, o estudo livre (autodidata) foi o meio de acesso à acupuntura mais citado pelos estudantes. Foi verificado grande interesse dos estudantes em aprender acupuntura e incluir uma disciplina de acupuntura no currículo do curso médico, sendo uma disciplina optativa a opção mais escolhida pelos estudantes. Entre os participantes, a maioria já foi tratada com acupuntura, possui familiares que já foram tratados, e os resultados de eficácia foram favoráveis. Quanto à aceitação do tratamento com a acupuntura por pacientes, a maioria dos participantes não só aceitaria, mas também estimularia o uso. Conclui-se, portanto, que há interesse e desconhecimento dos estudantes em relação à acupuntura e que a implantação de disciplina sobre a acupuntura receberia o apoio dos estudantes e seria essencial para proporcionar o contato deles com essa especialidade, contribuindo, desse modo, para uma atualização necessária no currículo dos cursos médicos brasileiros.


ABSTRACT The teaching of acupuncture is not yet provided by the majority of medical schools in Brazil, despite its recommendation by the World Health Organization (WHO) and the fact that it gained recognition as a medical specialization by the National Medical Council in 1995. Acupuncture is also increasingly offered by the Brazilian Unified Health System (UHS), particularly since the implementation of National Politics on Complementary and Integrative Practices (2006), with its usage among both health professionals and patients on the rise. This study aims to analyze awareness, interest and experience in acupuncture among medical students from a southeastern Brazilian medical school. By means of a prospective and descriptive study held from August 2011 to July 2012, questionnaires containing seventeen questions on acupuncture awareness, interest and usage were distributed to 458 students ranging from first to sixth year. The awareness of acupuncture declared by the students was little to none, with students who did profess an awareness of the discipline mostly informed by means of free self-study. The research demonstrated that there is strong interest among students to learn about acupuncture and to include it on the medical curriculum, with it currently an optional subject chosen by the majority of students. The majority of students interviewed had been treated with acupuncture themselves and/or had relatives that had been treated with it, with favorable results. In terms of acceptance, the majority of students would not only accept acupuncture treatment, but would also encourage it. In conclusion, medical students demonstrated both an interest in and unfamiliarity with acupuncture. The implementation of the discipline as a subject on the medical curriculum would receive support among students and prove essential to placing them into contact with this specialization, thus contributing to a much needed update to the curriculum taught in Brazilian medical schools.

2.
Article in English | LILACS | ID: lil-691773

ABSTRACT

The aim of the present study was to quantify drug interactions in prescriptions for women undergoing supportive therapy in an oncology setting at a women’s hospital in Brazil and compare the information provided by different databases regarding these drug interactions. A convenience sample was selected of prescriptions for patients diagnosed with breast or gynecological tumors hospitalized in the clinical oncology and surgery wards from April to June 2009. DRUGDEX/Micromedex (Thomson Micromedex) was the main database used for the identification of drug interactions and was compared with two other databases: Drugs.com and Lexicomp. The search was performed by inputting all drug combinations found in the prescriptions in Micromedex and Drugs.com. All interactions identified and classified by Micromedex and/or Drugs.com as of major severity were then checked in Lexicomp. A total of 152 interactions were identified by Micromedex (61 major, 69 moderate and 22 minor). In Drugs.com, 614 interactions were identified (85 major, 464 moderate and 65 minor). Forty-four were classified as major drug interactions in at least one of the databases: 30 in Micromedex, 26 in Drugs.com and 14 in Lexicomp. The present findings reveal discrepancies among the three databases analyzed. Thus, standardization should be proposed. Moreover, both the pharmacist and multidisciplinary team should perform a critical analysis of prescriptions to promote safe practices in the use of medications and minimize potential complications caused by drug interactions.


O objetivo deste estudo foi quantificar as interações medicamentosas em prescrições de mulheres submetidas à terapia de suporte no setor de oncologia de um hospital universitário brasileiro especializado na saúde da mulher e comparar as informações fornecidas por diferentes bases de dados em relação a estas interações medicamentosas. Foram selecionadas, por amostra de conveniência, prescrições de pacientes diagnosticadas com tumores mamários ou ginecológicos internadas nas unidades de Oncologia Clínica (CLO) e Cirúrgica (SUO), durante o período de abril a junho de 2009. A principal base de dados utilizada foi a DrugDex/Micromedex (Thomson Micromedex), a qual foi comparada com outras duas bases de dados: Drugs.com e LexiComp. A busca foi realizada inserindo todas as combinações de drogas encontradas nas prescrições, na Micromedex e na Drugs.com. Todas as interações classificadas como de severidade maior identificadas pela Micromedex e/ou Drugs.com foram verificadas na LexiComp. Um total de 152 interações foram identificadas na Micromedex (61 maiores, 69 moderadas, 22 menores). Utilizando-se a Drugs.com, 614 interações foram identificadas (85 maiores, 464 moderadas, 65 menores). Quarenta e quatro interações medicamentosas foram classificadas como maiores em pelo menos uma das bases de dados: 30 pela Micromedex, 26 pela Drugs.com e 14 pela LexiComp. Estes resultados evidenciam discrepâncias entre as três bases de dados analisadas e, por isso, considera-se necessária uma padronização, além da análise criteriosa das prescrições por um farmacêutico junto à equipe multidisciplinar, a fim de promover práticas seguras no uso dos medicamentos, reduzindo, desta forma, possíveis complicações causadas por interações medicamentosas.


Subject(s)
Humans , Female , Drug Interactions , Drug Prescriptions , Medical Oncology
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