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Rev. adm. saúde ; 10(38): 21-28, jan.-mar. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-527679

ABSTRACT

Tecnologia em saúde inclui os elementos utilizados em atividades de promoção, prevenção e tratamento da doença. A incorporação de uma nova tecnologia em saúde implica revisão sistemática, crítica e criteriosa da literatura, considerando-se aspectos de efetividade da intervenção, análise econômica e o potencial de impacto no sistema de saúde. Objetivo: Identificar o processo de incorporação de novos fármacos no arsenal terapêutico de instituições de saúde. Métodos: Aplicou-se questionário com questões abertas para 50 gestores de instituições do setor saúde no Brasil, no ano de 2004. Resultados: O processo de incorporação de uma nova tecnologia como novos fármacos passa por comissões técnicas em 52 por cento das instituições pesquisadas e inclui análise de custos e ou resultados do produto; 8 por cento utilizam protocolos para conduzir este processo; em 4 por cento ele é desencandeado por solicitação médica; 2 por cento das instituições realizam análise de custo-efetividade. Os aspectos eficácia, segurança e custos de um produto são os mais relevantes nesta decisão. A decisão é tomada por membros da diretoria em 46 por cento das instituições e por membros das comissões técnicas em 38 por cento. Para 16 por cento os estudos de fármaco-economia influenciam a mudança da prática da prescrição médica. O tempo médio gasto para a decisão de incorporar uma tecnologia varia de 1 mês a 1 ano em metade das instituições. Conclusão: Estudos de farmaco-economia são pouco utilizados. Difundir e ampliar a criação de comissões técnicas e permear conceitos de análises econômicas tornará o processo menos empírico e mais técnico.


Subject(s)
Economics, Pharmaceutical , Health Services Administration , Technology Assessment, Biomedical , Brazil
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