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1.
Fortaleza; s.n; dez. 2016. 118 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-883325

ABSTRACT

Esta pesquisa determinou os casos de Papilomavírus Humano (HPV) entre mulheres que vivem com HIV/aids, bem como investigou os genótipos de HPV presentes na mucosa cervical destas mulheres. Estudo transversal, descritivo desenvolvido no Centro de Saúde Escola Meireles com 50 mulheres que vivem com o HIV/aids atendidas no referido centro, bem como aquelas advindas de outros serviços para realização do exame de prevenção de câncer cérvico uterino. Os dados foram coletados mediante entrevista que investigou variáveis epidemiológicas, de comportamento sexual e prevenção ginecológica, coleta Citopatológica do raspado ectocervical e endocervical para avaliação de Papanicolau e Teste molecular de Reação Cadeia Polimerase (PCR) com o intuito de identificar fragmentos de DNA-viral no núcleo e/ou citoplasma de células infectadas. Para análises utilizaram-se análises descritivas mediante as distribuições de frequências (uni e bivariada) e medidas descritivas (médias, desvio padrão e/ou medianas). Para identificar os fatores associados às alterações das lesões precursoras do colo uterino, foram elaboradas tabelas de associação entre a variável dependente em questão e as demais variáveis independentes. As associações foram verificadas por meio do teste qui-quadrado ou exato de Fisher, quando necessário. Foram determinadas as Odds Ratio (OR) e respectivos intervalos de confiança (IC95%) para expor a força da associação com o desfecho. Em todos os testes foi adotado o nível de significância de 0,05 (5%), sendo considerado estatisticamente significante um valor P < 0,05. Nos resultados a maioria das mulheres tinham idade ≥ 40 anos (62,0%), média de oito anos de estudo (62,0%), pardas (52,0%), desempregadas (74,0%), renda média familiar de um salário mínimo (74,0%), não viviam com o companheiro (54,0%) e possuíam filhos (78,0%). Houve predomínio da categoria de exposição sexual (92,0%) como modo de aquisição do HIV, heterossexuais (92,0%), tempo de diagnóstico do HIV em média de cinco anos (46,0%), contagem de linfócitos T CD4+ superior a 500 células/mm³ (74,0%) e carga viral inferior a 50 cópias/ml (94,0%) e o uso de drogas lícitas como álcool e tabaco (66,0%). Acerca de medidas preventivas contra o câncer de colo do útero a maioria realizou o exame pelo menos uma vez ao longo da vida e a minoria foram imunizadas contra o HPV. Os resultados citopatológicos apontaram que uma parcela significativa (66,0%) apresentou resultado positivo para o teste de schiller e algum tipo de inflamação entre leve, moderada e acentuada (90,0%). Três mulheres (6,0%) tiveram resultados de exames indicando HPV e lesão intraepitelial de baixo grau e um (2,0%) lesão intraepitelial de alto grau. Houve associação estatisticamente significante entre a idade da Coitarca e histórico de IST e entre atipias de células escamosas e o uso de preservativo. Das 50 mulheres com HIV/aids que compuseram a amostra, 44 foram testadas para o HPV, identificando-se resultado negativo de HPV em 30 (68,0%) mulheres e positivo em 14 (32,0%). Das 14 mulheres com teste positivo para o HPV, 12 (86,0%) apresentaram os tipos do subgrupo A considerados de alto risco oncogênico, uma (7,0%) apresentou apenas o tipo 16 e uma (7,0%) o tipo 16 e o subgrupo A associados. Quatro (100%) mulheres identificadas com Lesões Intraepiteliais (LIE) cervical, também apresentavam o HPV, sendo três (6,0%) delas com resultado LIE cervical de baixo grau e HPV de alto risco e uma (2,0%) com LIE cervical de alto grau e HPV 16. Conclui-se que as mulheres com HIV são vulneráveis a alterações citológicas, dentre estas as Lesões Intraepiteliais cervicais, e por apresentarem HPV e entre eles subtipos oncogênicos, demonstra-se que as mulheres vivendo com HIV/aids da amostra estudada possuem risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Health Promotion , HIV , Papillomaviridae , Uterine Cervical Neoplasms
2.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 50(3): 450-457, June 2016. graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-792785

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE Learn the perceptions of patients with sexually transmitted infections and sexual partners who are notified of the infection. METHOD A descriptive and qualitative study, based on the collective subject discourse technique, was conducted in four healthcare centers of reference in Fortaleza, Ceará, from March to July 2014. The sample comprised 21 subjects (11 index patients and 10 notified partners). RESULTS The index patients reported complicity, concern about the partner's health and revelation of diagnosis aiming to preserve the relationship. The partners showed antagonistic perceptions: tranquility-betrayal, fear of death, of incurability and the diagnosis, especially of HIV. The reasons for coming to a healthcare center were: fear of being sick, attenuation of guilt of infection transmission, need for diagnosis, early start of treatment. CONCLUSION Fear of losing trust, insecurities when dealing with a sexual infection and being responsible or co-responsible for the transmission were the predominant feelings. Various types of partner notification were reported (verbal, telephone, notification card), according to individual convenience. This study suggests the use of alternative methods of notification and an integrated system of notification.


Resumen OBJETIVO Conocer las percepciones de los pacientes con infecciones transmitidas sexualmente y parejas sexuales sobre la notificación de la infección. MÉTODO Estudio descriptivo y cualitativo, basado en la técnica del discurso del sujeto colectivo, llevado a cabo en cuatro Unidades Sanitarias de referencia en Fortaleza/CE, de marzo a julio de 2014. Muestra compuesta de 21 sujetos (11 pacientes índice y 10 parejas notificadas). RESULTADOS Pacientes índice relataron complicidad, preocupación con la salud de la pareja y revelación del diagnóstico como forma de preservación de la relación. Para las parejas, las percepciones fueron antagónicas: tranquilidad-traición, miedo de la muerte, de la incurabilidad y el diagnóstico, especialmente del VIH. Los motivos para la comparecencia fueron: miedo de estar enfermo, atenuación de la culpa relativa a la transmisión, necesidad del diagnóstico, inicio precoz del tratamiento. CONCLUSIÓN Predominó el miedo de la ruptura de la confianza, inseguridades al manejar una infección sexual y ser responsable o corresponsable de la transmisión. Las formas de comunicación a las parejas sexuales fueron diversificadas: verbal (teléfono, tarjeta de comunicación), atendiendo a una conveniencia individual. Se sugiere la unión de métodos alternativos de notificación y un sistema de notificación integrado.


Resumo OBJETIVO Conhecer as percepções dos pacientes com infecções sexualmente transmissíveis e parceiros sexuais sobre a notificação da infecção. MÉTODO Estudo descritivo e qualitativo, baseado na técnica do discurso do sujeito coletivo, realizado em quatro Unidades de Saúde de referência em Fortaleza/CE, de março a julho de 2014. Amostra composta por 21 sujeitos (11 pacientes-índice e 10 parceiros notificados). RESULTADOS Pacientes-índice relataram cumplicidade, preocupação com a saúde do parceiro e revelação do diagnóstico como forma de preservação do relacionamento. Para os parceiros, as percepções foram antagônicas: tranquilidade-traição, medo da morte, da incurabilidade e do diagnóstico, especialmente do HIV. Os motivos para o comparecimento foram: medo de estar doente, atenuação da culpa relativa à transmissão, necessidade do diagnóstico, início precoce do tratamento. CONCLUSÃO Predominou o medo da quebra da confiança, inseguranças em lidar com uma infecção sexual e ser responsável ou corresponsável pela transmissão. As formas de comunicação às parcerias sexuais foram diversificadas (verbal, telefone, cartão de comunicação), atendendo a uma conveniência individual. Sugere-se a união de métodos alternativos de notificação e um sistema de notificação integrado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Attitude to Health , Sexually Transmitted Diseases , Contact Tracing , Self Report
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