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1.
Braz. arch. biol. technol ; 47(1): 139-145, Mar. 2004. mapas, tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-361395

ABSTRACT

Devido a sua toxicidade e capacidade de se acumular em organismos, o mercúrio é considerado um poluente extremamente perigoso. Suas propriedades associadas às condições ambientais podem resultar em uma larga dispersão. Nas ultimas décadas diversos trabalhos tem demonstrado a contaminação da região Norte do Estado do Rio de Janeiro por Hg, inclusive com casos de contaminação humana. Desta forma, o objetivo do presente estudo é avaliar a distribuição de Hg em sedimentos de seis lagoas da região norte do Estado do Rio de Janeiro, relacionando as concentrações de Hg com fatores que podem influenciar sua mobilidade nos sedimentos como o carbono orgânico. As amostras de sedimento superficial foram coletadas ao longo de seis das principais lagoas da região e os perfis foram retirados de pontos centrais das mesmas. Os elevados valores de Hg observados nos sedimentos superficiais de lagoas como a do Campelo (349,6 µg.kg -1), parecem reforçar a hipótese de entradas recentes deste elemento para o sistema. Os resultados sugerem ainda que o Hg que foi utilizado no passado proveniente principalmente da aplicação de fungicidas organo-mercuriais e do garimpo de ouro na região, ainda pode estar sendo transportado para sistemas adjacentes. As correlações Hg/carbono orgânico se mostraram significativamente positivas com p< 0,05, indicando que para a região, a matéria orgânica parece possuir papel significativo na retenção do Hg.

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