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Rev. AMRIGS ; 56(1): 46-50, jan.-mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-647291

ABSTRACT

Introdução: A gravidez na adolescência, tanto no Brasil como em diversos países do mundo, representa um problema de saúde pública, evidenciado pelo crescente índice de gestações precoces e incidência de intercorrências obstétricas e neonatais. O objetivo deste estudo foi comparar as características maternas das mães adolescentes, resultados perinatais, via de parto e dados sobre os seus recém-nascidos em relação às mães adultas. Métodos: Estudo transversal retrospectivo realizado com mães cadastradas no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos-Sinasc em Caruaru-PE, em 2006 e 2007. Resultados: Das 10.653 mães estudadas, 2.540 eram adolescentes. Registraram--se 32,0% de partos em mães adolescentes com 8 a 11 anos de estudo; 30,3% viviam em união consensual; fizeram sete consultas ou mais de pré-natal (51,4%); suas crianças nasceram de parto cesáreo (37,7%), prematuras (7,4%), de baixo peso (9,6%) e Ápgar no 5º minuto ≤ 7(0,7%). Ao comparar com mães adultas, observou-se que mães adolescentes possuem maior probabilidade de estar sem companheiros (OR 1,47; IC95% 1,33-1,61); apresentam risco aumentado para prematuridade (OR 1,39 IC95% 1,16-1,66) e baixo peso ao nascer (OR 1,36; IC95% 1,16-1,59) e o Ápgar no 5º minuto ≤ 7 (0,7%), duas vezes maior (OR 2,09; IC95%: 1,13-3,86). Adolescentes com mais de sete consultas apresentam desvantagem sob a forma de risco (OR 1,5; IC95% 1,37-1,64) quando comparadas as adultas, assim como o parto cesáreo apresenta-se como fator de proteção (OR 0,49; IC95% 0,45-0,54) às adolescentes. Conclusão: A gravidez na adolescência está associada à ausência de companheiro, prematuridade, baixo peso ao nascer e Apgar igual ou menor que sete no 5º minuto.


Introduction: Adolescent pregnancy in Brazil and in several countries of the world represents a public health problem, as evidenced by the increasing rate of early pregnancies and the incidence of obstetric and neonatal complications. The aim of this was to compare the maternal characteristics of adolescent mothers, perinatal outcomes, mode of delivery, and data on their newborns as compared to adult mothers. Methods: A retrospective cross-sectional study of mothers enrolled in the Information System on Live Births in Caruaru (SINASC-PE), in 2006 and 2007. Results: Of the 10,653 women studied, 2,540 were teenagers. We found 32.0% of births among teenage mothers with 8-11 years of schooling; 30.3% lived in consensual union, 51.4% made seven or more prenatal care visits, and their children were born by cesarean section (37.7%), were premature (7.4%), had low birth weight (9.6%) and had Apgar score at 5 minutes ≤ 7 (0.7%). As compared to adult mothers, adolescent mothers were found to be more likely to be without partners (OR 1.47, 95% CI 1.33 to 1.61), at increased risk for pre-term birth (OR 1.39 95% CI 1.16 to 1.66) and have newborns with low birth weight (OR 1.36, 95% CI 1.16 to 1.59) and 5th minute Apgar score ≤ 7 (0.7%), two times higher (OR 2.09; 95% CI: 1.13 to 3.86). Adolescents with over seven prenatal care visits are at a disadvantage concerning risk (OR 1.5, 95% CI 1.37 to 1.64) as compared to adults, just like cesarean delivery appears as a protective factor (OR 0, 49, 95% CI 0.45 to 0.54) for adolescents. Conclusion: Adolescent pregnancy is associated with the absence of a partner, prematurity, low birth weight and Apgar score ≤ 7 at 5 minutes.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Pregnancy in Adolescence , Infant, Low Birth Weight , Retrospective Studies/methods , Cross-Sectional Studies/methods , Risk Factors
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