ABSTRACT
Pólen apícola tem seu uso recomendado como suplemento alimentar. Dados a respeito das condições higiênico-sanitárias de pólen produzido no Brasil e de sua composição são escassos. Nesse trabalho foram determinados os teores de umidade, proteínas, lipídeos, cinzas, o pH e a atividade de água de vinte e uma amostras de pólen de abelhas (Apis mellifera) adquiridas no comércio ou de apiários do sul de Minas Gerais e do estado de São Paulo. O teor de umidade encontra-se acima do estabelecido pela legislação. Os teores de proteínas e lipídeos estão dentro da faixa estabelecida pela legislação. Três amostras apresentaram teores de cinzas em desacordo com as normas. Os altos níveis de umidade e atividade de água encontrados indicam que há falhas no processo de desidratação e/ou armazenamento das amostras. O pólen apícola produzido na região sudeste do Brasil pode ser utilizado como complemento alimentar tendo em vista seu alto teor de lipídeos e proteínas, desde que as condições microbiológicas estejam adequadas
Subject(s)
Pollen , Whole Foods , Food Analysis , Brazil , Legislation, Food/standardsABSTRACT
Os óleos de peixe são as principais fontes dos ácidos graxos eicosapentaenóico (EPA) e docoxahexaenóico (DHA), aos quais são atribuídos efeitos benéficos na prevenção e tratamento de certas doenças cardiovasculares e inflamatórias. A crescente oferta comercial de cápsulas de óleo de peixe levou os autores a verificar sua qualidade. Foi analisada a composição em ácidos graxos de 10 amostras comerciais de suplementos alimentares à base de óleos de peixe, por meio de cromatografia em fase gasosa. Os resultados mostraram que três amostras de óleo de peixe apresentaram o conteúdo de EPA + DHA de acordo com a declaração do fabricante, e uma das amostras estava completamente em desacordo com os valores declarados no rótulo.