Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(3): 301-308, jul.set.2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381311

ABSTRACT

Introdução: Esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença inflamatória crônica do esôfago, mediada imunologicamente e caracterizada por sintomas relacionados com disfunção esofágica e infiltração da mucosa esofágica por eosinófilos (Eo). Os objetivos foram caracterizar os doentes com diagnóstico de EoE e analisar as diferenças entre doentes com diagnóstico em idade pediátrica (Cr, < 18 anos) e adulta (Ad, ≥ 18 anos). Métodos: Estudo observacional retrospetivo dos doentes seguidos no serviço de Imunoalergologia, no período de Fev/2009 a Jul/2017, com diagnóstico de EoE. Foram divididos em dois grupos, Cr e Ad, caracterizados de acordo com dados demográficos, história de atopia, sintomas, sensibilizações alimentares, IgE Total, eosinofilia, achados na endoscopia digestiva alta e biópsias. Avaliou-se a correlação entre sensibilização alimentar, clínica grave (ClinG), ou seja, idas ao serviço de urgência ou internamento por complicações de EoE ou histologia grave (HistG), biópsia com Eo > 50 e/ou microabcessos. Resultados: 74 pacientes (81% sexo masculino, média de idades 27±17 anos), 36 Cr e 38 Ad. Os sintomas mais frequentemente reportados foram, no grupo Cr disfagia (73%) e refluxo gastroesofágico (46%), enquanto no grupo Ad impactação (85%) e disfagia (56%). Foram referidos antecedentes de atopia em 96% das Cr, e 67% dos Ad. Em 77% das Cr e 69% dos Ad havia sensibilização alimentar. Os achados endoscópicos mais frequentes no grupo Cr foram estriação (65%) e placas brancas (50%), enquanto que no grupo Ad foram placas brancas (42%) e anéis esofágicos (35%). HistG (46%) associou-se a ClinG (35%), p = 0,001, nas Cr, mas o mesmo não foi objetivado no grupo Ad [ClinG (22%) e HistG (17%), p = 0,5]. Conclusão: Os nossos resultados estão de acordo com o descrito na literatura, observando-se um predomínio do sexo masculino e uma maior frequência de história de atopia e sensibilização alimentar no grupo Cr. As situações graves de impactação e estenose esofágica foram mais frequentes nos Ad, e objetivou-se uma associação de histologia grave com clínica grave, apenas nas Cr.


Background: Eosinophilic esophagitis (EoE) is an immunologically mediated chronic inflammatory disease of the esophagus characterized by symptoms related to esophageal dysfunction and eosinophilic infiltration in the esophageal mucosa. This study aimed to characterize patients with a diagnosis of EoE and analyze differences between patients with EoE diagnosed at pediatric age (Ch, <18 years) and at adult age (Ad, ≥18 years). Methods: This was a retrospective study of patients with a diagnosis of EoE who were followed in the immunoallergology department from February 2009 to July 2017. Patients were divided into Ch and Ad groups and characterized according to demographic data, history of atopy, symptoms, food sensitization, total IgE, eosinophils (Eo), upper digestive endoscopy (UDE) findings, and biopsy findings. Correlations were assessed between food sensitization, clinical severity (SClin; determined by number of ER visits or hospital admissions for EoE complications), and severe histology (SHist; defined as biopsy with Eo >50 and/or microabscesses). Results: 74 patients (81% male, mean age 27±17 years), 36 Ch and 38 Ad. The most commonly reported symptoms were dysphagia (73%) and gastroesophageal reflux (46%) in the Ch group, and impaction (85%) and dysphagia (56%) in the Ad group. History of atopy was reported in 96% of Ch vs 67% of Ad. Food sensitization was found in 77% of Ch vs 69% of Ad. The most common UDE findings were striation (65%) and white plaques (50%) in the Ch group, and white plaques (42%) and esophageal rings (35%) in the Ad group. SHist (46%) was associated with SClin (35%) in Ch (p=0.001), but not in Ad (SClin [22%] and SHist [17%], p=0.5). Conclusion: Our results are consistent with those reported in the literature, with a male predominance and a higher prevalence of atopy and food sensitization in Ch. Severe impaction and esophageal stenosis were more frequent in Ad, but an association between SHist and SClin was found only in Ch.


Subject(s)
Humans , Eosinophilic Esophagitis , Patients , Signs and Symptoms , Immunoglobulin E , Deglutition Disorders , Gastroesophageal Reflux , Prevalence , Retrospective Studies , Diagnosis , Allergy and Immunology , Eosinophils , Esophageal Mucosa , Food Hypersensitivity , Methods
2.
Rev. CEFAC ; 17(4): 1143-1151, jul.-ago. 2015. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-759440

ABSTRACT

Resumo:OBJETIVO:analisar a Extensão Média do Enunciado-palavras (EME-p) em crianças entre os 4;00 e os 5;05.MÉTODOS:foram observadas 92 crianças portuguesas com desenvolvimento típico: 49 meninas e 43 meninos, divididas em grupos etários com 6 meses de intervalo. Foi recolhida para cada criança uma amostra de 100 enunciados produzidos em discurso espontâneo. Os enunciados foram transcritos e analisados.RESULTADOS:a EME-p variou de 4,5 a 5 palavras, aumentando com a idade. Esta progressão foi verificada anteriormente em crianças falantes de Inglês dos EUA e de Português do Brasil, embora no Português Europeu o número de palavras seja, no geral, um pouco superior. O desempenho de meninos e meninas foi idêntico. A escolaridade dos pais mostrou ter alguma influência, mas não em todos os grupos etários. Os resultados mostraram uma correlação positiva e significante com um teste formal de linguagem, tanto na compreensão, como na expressão.CONCLUSÃO:a EME-p é uma boa medida de desenvolvimento da linguagem até aos 5 anos. Os valores encontrados podem servir como referência normativa relativamente às crianças portuguesas, mas também em estudos comparativos sobre o desenvolvimento da linguagem espontânea.


Abstract:PURPOSE:to analyze the Mean Length of Utterance-words (MLU-w) in children aged 4;00-5;05 years.METHODS:ninety two Portuguese children with normal development were observed: 49 girls and 43 boys, divided in age range groups of six months. A sample of 100 utterances produced in spontaneous discourse was collected from each child. The utterances were transcribed and analyzed.RESULTS:MLU-w was shown to vary between 4,5 to 5 words, progressing with age. This progression had been previously observed in US English and in Brazilian Portuguese speaking children, although in European Portuguese the number of words is overall a little higher. Both boys and girls performed similarly. Years of parents formal education showed some influence, but not in all age groups. Results showed a positive and significant correlation with a formal test for language assessment, both in comprehension as in language production.CONCLUSION:the MLU-w is a good measure of language development up to 5 years. The values found can serve as a normative reference for Portuguese children, but also in comparative studies on the development of spontaneous language.

3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 57(6): 662-667, nov.-dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611226

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a influência da composição corporal sobre a massa óssea em crianças e adolescentes. MÉTODOS: Estudo transversal com 267 estudantes saudáveis de ambos os sexos (141 meninos e 126 meninas) com idades entre 8 e 18 anos. Peso, altura, índice de massa corporal, massa magra, massa gorda, índice de massa gorda, percentual de gordura corporal, circunferência da cintura e do quadril e relação cintura-quadril foram avaliados. A massa óssea foi avaliada por ultrassonografia das falanges da mão (DBM Sonic BPI GEA, Carpi, Italy). RESULTADOS: As meninas apresentaram maior massa óssea em relação aos meninos, com o avanço da idade e estádio puberal. Em ambos os sexos, a massa óssea apresentou correlações significativas e positivas com idade, peso, altura, índice de massa corporal, massa magra, e circunferências da cintura e do quadril; e negativa com a relação cintura-quadril. Nas meninas, houve também correlação positiva com massa gorda, índice de massa gorda e percentual de gordura corporal. A idade e a massa magra foram preditoras para a massa óssea nos meninos e a idade, o estádio púbere e o índice de massa gorda preditores nas meninas. CONCLUSÃO: A correlação entre massa óssea e composição corporal ocorreu em ambos os sexos, sendo a massa magra preditora da quantidade óssea nos meninos e o índice de massa gorda nas meninas.


OBJECTIVE: To evaluate the influence of body composition on bone mass in children and adolescents. METHODS: A cross-sectional study with 267 healthy students of both sexes (141 males and 126 females) aged 8 to 18 years. Weight, height, body mass index, lean mass, fat mass, fat mass index, body fat percentage, waist and hip circumferences, and waist-to-hip ratio were evaluated. Bone mass was assessed using ultrasound of hand phalanges (DBM Sonic BP IGEA, Carpi, Italy). RESULTS: Females showed greater bone mass in relation to males with ad vances in age and pubertal stage. In both sexes, the bone mass showed significant and positive correlations with age, weight, height, body mass index, lean mass, waist and hip circumfer ences; and negative correlations with waist-to-hip ratio. In females, there was also a positive correlation with fat mass, fat mass index, and body fat percentage. Age and lean mass were predictors for bone mass in males, and age, pubertal stage and fat mass index were predictors in females. CONCLUSION: The correlation between bone mass and body composition occurred in both sexes, with lean mass and fat mass index being the predictor of bone mass in males and females, respectively.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Body Mass Index , Body Composition/physiology , Bone Density/physiology , Age Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Finger Phalanges , Puberty/physiology , Sex Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL