ABSTRACT
Foi feito um estudo transversal em 863 estudantes dos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem da UFPE, para verificar a prevalência presumível da Hepatite B e seu perfil de proteção. Parte significativa da amostra, 84,5 por cento, afirmou não ter tido hepatite, 13,7 por cento afirmaram ter tido a doença e 1,9 por cento não souberam informar. Dos estudantes que afirmaram ter tido hepatite, 66,1 por cento foram do tipo A, 13,6 por cento do tipo B e 0,8 por cento do tipo C. Em relação à cobertura vacinal, 49 por cento dos entrevistados disseram ter tomado vacina anti-hepatite B, 32,4 por cento afirmaram não ter tomado e 18,5 por cento não sabiam informar. A frequência de hepatite B entre os estudantes é preocupante, tanto em relação ao seu futuro profissional quanto ao seu papel como indivíduo/cidadão. Devido ao baixo nível de proteção e ao risco aumentado de infecção entre os profissionais de saúde, segure-se a obrigatoriedade e a comprovação da vacinação contra o vírus da hepatite B no ato da matrícula em Escolas de Saúde do país