ABSTRACT
A doença de Whipple (DW) é distúrbio multissistêmico raro causado pelo bacilo Tropheryma whipplei. O envolvimento do sistema nervoso central é um aspecto clássico da doença, sendo observado em 20 a 40% dos pacientes. Relatamos o caso de homem de 62 anos com DW que desenvolveu manifestações neurológicas durante sua evolução, com o objetivo de discutir os sinais e sintomas mais comuns e destacar os critérios diagnósticos e propostas terapêuticas mais recentes.
Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Brain Diseases/etiology , Whipple Disease/complications , Biopsy , Brain Diseases/diagnosis , Diarrhea/etiology , Magnetic Resonance Imaging , Polyneuropathies/diagnosis , Polyneuropathies/microbiology , Tomography, X-Ray Computed , Trimethoprim, Sulfamethoxazole Drug Combination/therapeutic use , Whipple Disease/diagnosis , Whipple Disease/drug therapyABSTRACT
Objeto: Comparar o perfil das causas básicas de morte neonatal de um hospital terciário em dois períodos com intervalo de 10 anos. Métodos: Trata-se de estudo descritivo das causas básicas de morte neonatal hospitalar (n = 147), distribuídas por grupos de peso e idade gestacional, ocorridas entre os nascidos vivos de peso ò500g, na maternidade do Centro de Assistência Integral a Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, no período de 1/1/1996 a 31/12/1997, comparando-se os dados obtidos com aqueles (n = 91) relativos ao período 1986-1987. As causas básicas de morte, definidas após revisão da evolução clínica e laboratorial do paciente e achados de necropsia, foram classificadas pelo critério do Comitê de Mortalidade Perinatal de Quebec. Resultados: Houve diferença significativa no perfil das mortes neonatais dos dois períodos. Nos anos mais recentes, malformação congênita foi a causa mais freqüente dos óbitos, correspondendo a 46 por cento deles, substituindo a asfixia, motivo mais comum dos casos em 1986-1987. Não houve diferença da participação de doença de membrana hialina e de infecção e, em 1996-1997, menor número de mortes foi classificado na categoria que agrupou todas as outras causas. Conclusão: Provavelmente a melhora na qualidade da assistência perinatal às gestantes e aos recém-nascidos nos anos 1996-1997, apesar da piora das características da população, diminuiu o número de mortes por causas evitáveis e daquelas consideradas desconhecidas ou indeterminadas, assumindo, então, as malformações importância capital. Por isto, a redução dos coeficientes de mortalidade no serviço implica rediscussão dos protocolos de atendimento das gestações de fetos com diagnóstico de anomalias congênitas.