ABSTRACT
Introdução: a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) vem crescendo entre os adolescentes, os quais passaram a ser vistos como um grupo de alta vulnerabilidade à contaminação. Objetivo: o estudo objetivou relatar a experiência de oficinas sobre sexualidade com adolescentes utilizando a tecnologia educacional como instrumento; investigar o conhecimento, atitudes e práticas a respeito de sexualidade e contracepção; fornecer informações sobre as principais DST/aids, esclarecendo dúvidas, mitos e curiosidades. Métodos: estudo descritivo e qualitativo, realizado no primeiro semestre de 2007 com 26 alunos na faixa etária de 13 a 18 anos em uma escola pública de Fortaleza - CE. Resultados: o estudo revelou que os adolescentes envolveram-se nasatividades sem receios, participando ativamente das atividades. Conclusão: embora a maioria dos participantes procure informações sobre sexualidade, seus conhecimentos acerca das DST/aids e contracepção são inadequados, carregados de tabus. Dessa forma, portanto, torna-se imprescindível a implementação efetiva de programas educacionais nas escolas, enfocando a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis. A experiência estimulou o trabalho em equipe e facilitou o desenvolvendo de habilidades voltadas para ações de educação em saúde.
Introduction: the infection by the human immunodeficiency virus (HIV) is growing among adolescents, whom are now seen as a group of high vulnerability to contamination. Objective: the study aimed to tell the experience of workshops about sexuality with adolescents using the educational technology as instrument; to investigate the knowledge, attitudes and practices regarding sexuality, contraception; to provide information on the main STD/aids, clearing doubts, myths and curiosities. Methods: descriptive and qualitative study, made in the 1st semester of 2007 with 26 students in the age group from 13 to 18 years in a state school in Fortaleza-CE. Results: the study revealed that the adolescents got involved in the activities without fear, participating actively ofthe activities. Conclusion: although most of the participants seek information about sexuality, their knowledge concerning STD/aids and contraception are inadequate, full of taboos. This way, therefore, it becomes indispensable the effective implementation of educational programs in schools, focusing on the prevention and the control of sexually transmitted diseases. The experience stimulated the teamwork and promoted the development of abilities related to actions in health education.