ABSTRACT
Doze agentes comunitários de saúde (ACS) foram treinados para diagnosticar e iniciar tratamento de diarréia e infeçäo respiratória no domicílio, monitorar crescimento, incentivar imunizaçäo básica e orientar a introduçäo de alimentos à dieta entre menores de cinco anos no Município de Itapirapuä Paulista, Vale do Ribeira, Säo Paulo, Brasil. Esses cuidados eram oferecidos através de visitas domiciliares a todas crianças nessa faixa etária, residentes na área de abrangência do ACS. Ao longo de três anos, foram visitadas semanalmente, em média, 409 (396-417) crianças. Nesse período, a taxa de hospitalizaçäo entre menores de cinco anos foi drasticamente reduzida, e a utilizaçäo de soro reidratante oral e a cobertura vacinal básica sensivelmente aumentadas. A prevalência de déficit altura/idade e incidência de baixo peso ao nascer praticamente näo se modificaram. Os indicadores de saúde infantil nesse município, foram sistematicamente melhores que os indicadores de um município tomado como controle. É bastante provável que os ACS tenham contribuído para essas melhorias. No entanto, há que considerar o fato de os indicadores de saúde infantil estarem melhorando no Brasil, e que este é um programa de pequena escala implementado em um área com elevados índices de morbimortalidade infantil e baixa oferta de cuidados em saúde
Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child Welfare , Community Health Workers , Health Status Indicators , Brazil , Community Health Workers , Dehydration , Fluid Therapy , Hospitalization , Infant Mortality , Program Evaluation , Rural PopulationABSTRACT
Descreve características de pacientes diabéticos acompanhados em um posto de atençäo primária à saúde. Estudo transversal onde ratrearam-se 3.024 prontuários de família, em busca de pacientes com 30-75 anos, con dignóstico de diabetes, atendidos nos últimos 5 anos. Os pacientes detectados foram entrevistados em seus domicílios, e compareceram ao posto para o exame físico e requisiçäo para dosagem da hemoglobina glicosilada. A prevalência de diabetes foi de 4,2 por cento. A maioria eram mulheres brancas, > 50 anos de idade, com renda familiar mensal < 3 salários-mínimos. Menos de um terço seguia dieta; e, apenas um quinto fazia exercícios regulares. Cerca de 70 por cento estavam em uso de hipoglicemiantes orais ou insulina. Dos que fizeram o exame (adesäo de 70 por cento), a maioria apresentou níveis normais ou aceitáveis de glicemia. Maior esforço deve ser dispendido pelas equipes de saúde de forma a promover a adesäo dos pacientes diabéticos à dieta e ao exercício