Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. med. (Säo Paulo) ; 90(3): 149-154, jul.-set. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-747280

ABSTRACT

As doenças psiquiátricas do pós-parto foram reconhecidas como transtorno específico há pouco tempo. São, por isso, pouco pesquisadas e de escasso conhecimento. Contudo, mostram-se de identificação importante pela morbidade e frequência com que acometem as puérperas. A prevalência de depressão pós-parto (DPP) é de 10-15%, com estudos apontando para 22%. Sua etiologia é multifatorial e inclui fatores biológicos, psicológicos e sociais, podendo durar até um ano após o parto. Buscou-se avaliar a incidência de DPP em puérperas no primeiro ano de pós-parto na cidade de Curitiba – PR, tentando ainda identificar as mudanças de humor ocorridas no pós-parto e os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento da DPP. Aplicaram-se dois questionários, com o perfil socioeconômico e a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, visando rastrear mães com sintomas compatíveis com DPP. Pontuações maiores ou iguais a 10 foram consideradas positivas e encaminhadas para avaliação com profissional especializado. Os dados foram avaliados estatisticamente pelo programa SPSS 10.0. Analisaram se 146 mães, com média etária de 28,97 anos e período de pós-parto majoritário de 3-6 meses. Houve predomínio de mães casadas, com ensino superior e renda de 4-6 salários mínimos. Um total de 31,5% das mães apresentou escore compatível com DPP, sem pico de incidência em relação ao período de pósparto. Relacionamento insatisfatório mostrou-se como fator de risco para DPP e ajuda insatisfatória como possível fator. Idade e escolaridade maternas, estado civil e renda, não mostraram relevância estatística. Encontrou-se média de casos compatíveis com DPP acima da descrita na literatura, entretanto, tal média apresenta-se com grande variação, evidenciado o caráter cultural e ambiental do transtorno.


Postpartum psychiatric illnesses were recognized as specific disorder recently. Therefore, they are under-researched and there’s few knowledge about them. However, the diagnosis is important due to morbidity and frequency that affects the mothers. The prevalence of postpartum depression (PPD) is 10-15%, with studies pointing to 22%. Its etiology is multifactorial and includes biological, psychological and social factors, and may last up to one year after delivery. We sought to evaluate the incidence of PPD in mothers during the first year postpartum in Curitiba - PR, still trying to identify mood changes occurring in the postpartum period and the main risk factors associated with the development of PPD. We applied two questionnaires, the socioeconomic profile and Edinburgh Postnatal Depression Scale, aiming to track mothers with symptoms compatible with PPD. Scores greater than or equal to 10 were considered positive and referred for evaluation with a specialized professional. The data were statistically analyzed bySPSS 10.0. We analyzed 146 mothers with a mean age of 28.97 years and the postpartum period majority of 3-6 months. There was a predominance of married mothers with higher education and income of 6.4 minimum wages. A total of 31.5% of mothers had scores compatible with PPD, without peak regarding the period after delivery. Unsatisfactory relationship proved to be a risk factor for PPD and helps unsatisfactory as a possible factor. Age and maternal education, marital status and income showed no statistical significance. It’s was found an average of DPP compatible cases above the described in the literature, however,this average is presented with great variation, indicating the culturaland environmental character of the disorder.


Subject(s)
Humans , Female , Young Adult , Depression, Postpartum/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Incidence , Women/psychology , Maternal and Child Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL