ABSTRACT
A doença arterial coronária ainda é a primeira causa de mortalidade no mundo ocidental, apesar do constante avanço em sua prevenção e em seu tratamento. A angioplastia transluminal coronária percutânea representou grande avanço na terapêutica cardiovascular, constitutindo método mundialmente aceito. Essa prática, entretanto, foi seguida por um grande problema: a reestenose coronária. O maior avanço no combate a essa entidade foi o desenvolvimeto das próteses intracoronárias (stents), que eliminaram o problema do recolhimento elástico e do remodelamento vascular, diminuindo sua incidência. Essa técnica, porém, não foi eficaz no combate à hiperplasia neo-intimal, que se tornou o principal mecanismo fisiopatológico da reestenose. Novos métodos foram desenvolvidos com o objetivo de eliminar a hiperplasia neo-intimal, dentre os quais destacam-se a braquiterapia, o ultra-som terapêutico de baixa frequência (sonoterapia) e os stents revestidos com fármacos...