ABSTRACT
O estudo clínico-epidemiológico das vulvovaginites torna-se importante, tendo em vista a alta incidência de casos nos consultórios ginecológicos - sintomáticos ou não - e o alto grau de recidivas. Os autores questionam se as causas seriam a falta de tratamento, a resistência ao tratamento, ou a constante exposição aos fatores de risco. Uma pesquisa ampla foi realizada na literatura publicada entre 1965 a 1998 no que se refere à inflamação, com descarga vaginal limitada à vulva e vagina, pelos agentes Candida sp., Trichomonas vaginalis e a vaginose bacteriana. Foram estudados os fatores de risco para a infecção vaginal e sua relação com os hábitos alimentares e de higiene, entre outros fatores, das mulheres com quadros crônicos de vulvovaginites. Também foi estudada a importância da abordagem terapêutica adequada, enfatizando a profilaxia de infecções recorrentes e o tratamento dos parceiros sexuais