ABSTRACT
Levantou-se a frequência de complicações não infecciosas (CNI) em 29.591 pacientes internados nos 12 hospitais de seis Estados brasileiros e, partindo do postulado de que a assistência de boa qualidade apresenta frequência mínima de complicações clínico-cirúrgicas, propõe-se que seja qualificada como: BOA quando taxa de CNI for inferior à mediana (7 por mil pacientes); ACEITÁVEL quando situar-se entre a mediana e a máxima (7 e 16 por mil pacientes) e MÁ quando for superior à máxima (16 por mil pacientes).
Subject(s)
Hospitals , Postoperative Complications , Quality Control , Quality of Health Care , Hospital Administration , Hospital Departments , InpatientsABSTRACT
Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estabelecimento de um sistema de controle da qualidade de assistência médica-hospitalar mediante o acompanhamento e análise de um determinado conjunto de indicadores. Nesse sentido, foi selecionado um conjunto de indicadores e avaliada a série histórica de 10 anos, a partir das bases de dados do Hospital Dona Helena. Neste trabalho se apresenta e discute a evolução desses indicadores no período de 1995 a 2004, comparadas com referenciais e indicadores de outros hospitais nacionais. Conclui-se que esses indicadores são reproduziveis e fáceis de serem apurados e controlados. Embora o limite crítico seja específico para este Hospital, ele pode ser adotado provisoriamente como referência até que o limite crítico da instituição que adotar este modelo possa ser estabelecido.