ABSTRACT
Introdução: Pessoas idosas compõem a população com maior risco de desenvolver a forma grave da COVID-19 e tiveram sua saúde mental significativamente impactada no contexto pandêmico. A teleconsulta se mostra como uma ferramenta clínica segura que viabiliza os cuidados em saúde. Objetivo: Relatar desenvolvimento e repercussões do acompanhamento em teleconsulta pelo terapeuta ocupacional para pessoas idosas em distanciamento social devido à pandemia COVID-19. Método: Foram realizadas teleconsultas semanais a 12 idosos encaminhadas por serviços da região do Butantã no município de São Paulo. Tais encaminhamentos foram mediados por uma terapeuta ocupacional, preceptora do campo. Resultados: As teleconsultas enfatizaram a escuta atenta e qualificada. O processo de distanciamento social impôs a necessidade de readaptação da rotina. Os envolvidos consideram que o acompanhamento teleconsulta ampliou informações e cuidados em saúde e desempenho ocupacional. Discussão: Com o distanciamento social, readaptação da rotina ocupacional de todos foi necessária. As diferenças sociais evidenciaram o impacto que o contexto social e econômico tem sobre a participação. Conclusão: A teleconsulta pelo terapeuta ocupacional tem se mostrado ferramenta clínica relevante para o cuidado às pessoas idosas em distanciamento social
Introduction: Elderly people make up the population with the highest risk of developing the severe form of COVID-19 and have had their mental health significantly impacted in the pandemic context. Teleconsultation is shown to be a safe clinical tool that enables health care. Objective: Report the development and repercussions of follow-up in teleconsultation by the occupational therapist for elderly people in social distancing due to the COVID-19 pandemic. Method: Weekly teleconsultations were carried out with 12 elderly people referred by services in the Butantã region in the city of São Paulo. Such referrals were mediated by an occupational therapist, field preceptor. Results: The teleconsultations emphasized attentive and qualified listening. The process of social distancing imposed the need to readjust the routine. Those involved consider that the teleconsultation monitoring expanded information and care in health and occupational performance. Discussion: With social distancing, readaptation of everyone's occupational routine was necessary. Social differences highlighted the impact that the social and economic context has on participation. Conclusion: Teleconsultation by the occupational therapist has proven to be a relevant clinical tool for the care of elderly people in social distancing