Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. CEFAC ; 18(2): 369-376, mar.-abr. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-781470

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: descrever as características de clustering e switching da prova de fluência verbal semântica e fonológica de deficientes auditivos adultos - usuários do português brasileiro - e verificar sua relação com o total de palavras evocadas e fatores biossociais. Métodos: 42 indivíduos deficientes auditivos adultos, usuários do português brasileiro oral participaram desta pesquisa. Realizaram as provas de fluência verbal semântica ("animais") e fonológica ("palavras com 'F'") e foram contabilizados: (a) número total de palavras, (b) número de categorias evocadas, (c) tamanho médio do cluster e (d) número de switches. Comparou-se aos dados biossociais e às características da deficiência auditiva e do dispositivo auditivo eletrônico. Resultados: o total de palavras evocadas foi de 16,38±6,18 para prova semântica e 10,88±6,1 para fonológica, sendo acessadas todas as categorias previamente estabelecidas. A média do tamanho do cluster foi de 1,41±0,8 para fluência verbal semântica e 0,71±0,73 para fonológica. O número médio de switches foi de 7,14±3,69 para fluência semântica e 6,36±4,17 para fonológica. Em ambas as provas, o número de switches apresentou relação forte e positiva com o total de palavras (p<0,001); e o tamanho do cluster com o total da prova fonológica (p=0,011). A escolaridade influenciou o total de palavras evocadas, o clustering e switching. O grau e época de aquisição da deficiência auditiva, bem como o uso de dispositivo auditivo eletrônico não tiveram relação com as variáveis avaliadas. Conclusão: as habilidades de clustering e switching nos deficientes auditivos são influenciadas pela escolaridade, sem relação direta com as características da deficiência auditiva.


ABSTRACT Purpose: to describe clustering and switching characteristics in semantic and phonetic verbal fluency of hearing-impaired adults - Brazilian Portuguese speakers - and to verify if there is relation between this characteristics, the total number of words recalled, and biosocial factors. Methods: 42 hearing-impaired adults, Brazilian-Portuguese speakers, were included. All performed the verbal fluency test by semantic and phonemic clue ("animals" and "letter F", respectively). We analyzed: (a) total words recalled, (b) number of categories recalled, (c) average cluster size, (d) number of switches. Moreover, evaluated the relationship of this data with biosocial information, hearing loss and hearing device characteristics. Results: total number of words recalled was 16.38±6.18 for semantic test and 10.88±6.1 for phonetic, on average. Participants retrieved all categories established. The average cluster size was 1.41±0.8 for semantic verbal fluency and 0.71±0.73 for phonetic. The average number of switches was 7.14±3.69 for semantic fluency and 6.36±4.17 for phonetic. For both tests the number of switches was strong and positively related to the total number of words (p<0.001); the average cluster size was related only for phonetic test (p=0.011). Educational level influenced the total number of words, clustering and switching. The hearing loss degree, age of hearing loss acquisition and the use of hearing devices did not present relation with any of evaluated variables. Conclusion: clustering and switching abilities in hearing-impaired subjects are influenced by educational level, without clear relation with hearing loss characteristics.

2.
Audiol., Commun. res ; 19(4): 360-366, Oct-Dec/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732235

ABSTRACT

Objetivo Avaliar o vocabulário receptivo em deficientes auditivos pós-linguais, analisando a influência de fatores biológicos e socioculturais. Métodos Realizou-se um estudo transversal com 78 indivíduos deficientes auditivos, com perda auditiva pós-lingual, neurossensorial, simétrica e idade entre 12 e 70 anos (média= 51,3 ± 21,6; mediana=53), usuários do português brasileiro como primeira língua. Foram levantados dados socioculturais, incluídos o nível de escolaridade e o hábito de leitura, e as características da perda auditiva e do dispositivo auditivo eletrônico utilizado (AASI ou Implante Coclear). Para a avaliação do vocabulário receptivo, foi utilizado o Teste de Vocabulário por figura, USP–Tvfusp92o. Resultados O desempenho médio dos deficientes auditivos no teste de vocabulário receptivo foi de 82,9 pontos (DP=26,0), apresentando correlação significativa com a escolaridade, hábito de leitura e uso de dispositivos auditivos eletrônicos. Quando comparados aos resultados normativos do teste, 51,8% dos deficientes auditivos demonstraram vocabulário receptivo classificado como rebaixado ou muito rebaixado. Conclusão Os fatores socioculturais, escolaridade e hábito de leitura e o uso de ...


Purpose Assess the receptive vocabulary in postlingual hearing impaired patients, regarding the influence of biological and sociocultural factors. Methods We conducted a cross-sectional study, with 78 hearing impaired individuals diagnosed with sensorineural, symetric, postlingual hearing loss; and age between 12 and 70 years (mean=51.3±21.6; median=53), who speak brazilian portuguese as first language. We raised data about sociocultural status, hearing loss and hearing aids characteristics. The “Teste de Vocabulário por figura USP–Tvfusp92o”, in portuguese, was used to evaluate the receptive vocabulary. Results The hearing impaired individuals mean score in the recepetive vocabulary test was 82.9 (SD=26.0), showing significant correlaton with the educational level, reading habits and the use of a hearing aid. When compared with the test normative data, 51,3% of the hearing impaired scored as having poor or very-poor receptive vocabulary. Conclusion Sociocultural factors, as educational level and reading habit, and the use of a hearing aid have a positive influence on receptive vocabulary. By other side, biological factors as age and hearing loss characteristics did not demonstrate this influence. Mostly of hearing impaired subjects had worst scores in the receptive vocabulary test when compared ...


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Biological Factors , Cultural Characteristics , Hearing Aids , Hearing Loss , Language Tests , Cochlear Implantation , Cross-Sectional Studies , Hearing Loss, Sensorineural , Persons With Hearing Impairments
3.
CoDAS ; 26(6): 434-438, Nov-Dec/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-732408

ABSTRACT

PURPOSE: To compare the performance of hearing-impaired and normal-hearing people on phonologic and semantic verbal fluency tests. METHODS: A cross-sectional study was conducted with 48 hearing-impaired adults and 42 individuals (control group) with no hearing or language complaints. Sociodemographic data were collected, as well as the characteristics of hearing loss and of the electronic auditory device (hearing aids or cochlear implant), when relevant. Verbal fluency was tested in two different tasks: by semantic category (animals) and by phonology (letter F). RESULTS: Educational level has influenced the results of fluency tests in both groups, with more evidence in the hearing-impaired subjects (p<0.001). Hearing-impaired subjects showed worse performance in verbal fluency tests when compared to normal-hearing people in groups with up to 10 years of schooling. In the comparison of performance in the two tests, both groups showed better results in the semantic fluency task. CONCLUSION: The hearing-impaired subjects with low educational level evoked fewer words in semantic and phonologic verbal fluency tests in comparison to normal-hearing subjects. Educational level is a relevant issue to the study of verbal fluency in deaf and hearing-impaired people. .


OBJETIVO: Comparar o desempenho de deficientes auditivos e ouvintes nas provas de fluência verbal semântica e fonológica. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal com 48 indivíduos adultos deficientes auditivos e 42 indivíduos (grupo comparação) sem queixas de audição e/ou linguagem. Foram levantados dados sociodemográficos e as características da perda auditiva e do dispositivo auditivo eletrônico (aparelho de amplificação sonora individual ou implante coclear), quando pertinente. Aplicaram-se os testes de fluência verbal por pista semântica (categoria animais) e fonológica (letra F). RESULTADOS: A escolaridade influenciou os resultados das provas nos dois grupos, sendo mais evidente nos deficientes auditivos (p<0,001). Os deficientes auditivos apresentaram pior desempenho nas provas de fluência verbal em comparação aos ouvintes nos grupos com até dez anos de escolaridade. Na comparação do desempenho nos dois testes, os dois grupos apresentaram melhores resultados na fluência verbal semântica. CONCLUSÃO: Os deficientes auditivos de menor escolaridade evocaram um número inferior de palavras pela pista semântica e fonológica em relação aos ouvintes. O nível de escolaridade é relevante para o estudo de fluência verbal em deficientes auditivos. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Persons With Hearing Impairments , Semantics , Speech Perception , Verbal Behavior , Brazil , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Educational Status , Vocabulary
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(8): 3335-3342, ago. 2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-718611

ABSTRACT

O objetivo do artigo é verificar a autopercepção de idosos ativos sobre o impacto de mudanças vocais e auditivas senescentes em sua vida diária, e a influência desta autopercepção na qualidade de vida. Realizou-se um estudo transversal com 72 idosos de uma Universidade Aberta à Terceira Idade paulistana. Aplicaram-se os questionários HHIE-S; IDV e WHOQoL-Old. Utilizou-se a correlação de Pearson adotando-se como significante o p-valor de 0,05. O impacto das dificuldades auditivas na vida diária foi percebido por 45,8%, e a desvantagem vocal moderada ou severa, por 9,7% dos idosos. A autopercepção de impacto auditivo na vida diária correlacionou-se com o índice de desvantagem vocal. A qualidade de vida foi influenciada negativamente pelo aumento da autopercepção de dificuldades auditivas e vocais no cotidiano. O perfil da amostra é típico da velhice bem-sucedida, com a aceitação das mudanças senescentes e, assim, com menor impacto dessas no seu cotidiano do que o hipotetizado. Os achados sugerem impacto da restrição da participação decorrente da voz e audição na qualidade de vida, embora essa tenha apresentado índices elevados, reforçando a característica de adaptação da amostra à senescência. Os resultados justificam a necessidade de ações de autocuidado e empoderamento para os idosos.


This article seeks to verify the self-rated impact of voice and hearing changes of active elderly individuals in their daily lives, and the influence of this self-rating on quality of life. A cross-sectional study was conducted with 72 elderly individuals of an Open University for Senior Citizens in the state of São Paulo. The questionnaires applied were HHIE-S; VHI and WHOQoL-Old. The Pearson correlation coefficient was used adopting a p-level significance value of < 0.05. The impact of hearing difficulties on daily life was perceived by 45.8%, and moderate or severe voice handicap by 9.7% of the elderly individuals. The self-rating of hearing impact on daily life was correlated with the voice handicap index. Quality of life was negatively affected by the increase in self-rating of hearing and voice difficulties in daily life. The sample profile is typical of successful aging with the acceptance of aging changes and consequently less impact on daily lives than expected. The findings suggest that there is an impact of voice and hearing handicap on quality of life, although it has revealed high indices, bolstering the characteristic of adaptation of the sample to aging. The results justify the need for improving actions of self-care and empowerment for the elderly.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Hearing , Quality of Life , Voice , Activities of Daily Living , Cross-Sectional Studies , Diagnostic Self Evaluation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL