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RFO UPF ; 20(1): 126-134, jan.-abr. 2015. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-758393

ABSTRACT

Objetivo: o presente estudo literário revisou e analisou estudos epidemiológicos, realizados em crianças de 8 a 19 anos com dentição permanente, sem tratamentos ortodônticos ou problemas sistêmicos, e que tenham avaliado possíveis fatores comumente associados à erosão. Revisão de literatura: a erosão dentária (ED) é definida como a perda de tecido duro da superfície dental dada por influência química sem envolvimento bacteriano. É uma condição bucal multifatorial associada a fatores extrínsecos, como a ingestão de bebidas carbonatadas e ácidas, ou intrínsecos, como a associação a episódios de regurgitação, que resultam na desmineralização da superfície dentária. O desgaste por erosão é comumente associado a outros tipos de desgastes dentários de diferentes etiologias. A erosão dentária pode promover problemas estéticos, funcionais e a alteração na oclusão quando não controlada. Considerações finais: a prevalência em crianças com dentição permanente variou de 7,2% a 55.5%, e os resultados apontam que a maior prevalência de erosão dentária está associada com a maior idade e o maior consumo de alguns alimentos ácidos, como os refrigerantes, e com o menor consumo de alguns alimentos lácteos, como o leite. Em crianças e adolescentes, a severidade das lesões foi limitada ao esmalte. A associação a alguns fatores socioeconômicos e biológicos demonstrou resultados divergentes.

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