ABSTRACT
A fixação interna da clavícula utilizando-se fios metálicos somente é recomendada nocaso de fraturas e luxações. Um caso de migração de fio de Kirschner empregado com essa finalidade é relatado. O raio X simples e a tomografia confirmaram a migração intra-espinhal no nível T2-T3, aparentemente transfixando a medula espinhal. O tratamento foi realizado por exploração cirúrgica com anesteseia local. O fio foi retirado por tração longitudinal com uma incisão supraclavicular. A literatura médica recomenda que esses fios tenham a extremidade dobrada para prevenir a migração. O fio deve ser removido após seis semanas. Ocorrendo qualquer sinal de deslocamento o fio deve ser removido antes desse período.
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Bone Wires , Fracture Fixation, Intramedullary , Spinal CordABSTRACT
Objective - To assess the results observed during the early prospective period in patients who had the posterior coronary arteries revascularized without cardiopulmonary bypass (CPB), in regard to the following parameters: age, sex, bypass grafts types, morbitidy and mortality. Methods - From January 1995 to June 1998, 673 patients underwent myocardial revascularization (MR). Of this total, 607 (90.20 per cent) MR procedures were performed without CPB. The posterior coronary arteries (PCA) were revascularized in 298 (44.27 per cent) patients, 280 (93.95 per cent) years (mean, 61 years). The male gender predominated, with 198 men (70.7 per cent). The revascularization of the posterior coronary arteries had the following distribution: diagonalis artery (31 patients, 10 per cent); marginal branches of the circumflex artery (243 patients, 78.7 per cent); posterior ventricular artery (4 patients, 1.3 per cent); and posterior descending artery (31 patients, 10 per cent). Results - Procedure-related complications without death occurred in 7 cases, giving a morbidity of 2.5 per cent. There were 11 deaths in the early posterative period (mortality of 3.9 per cent). Conclusion - Similarly to the anterior coronary arteries, the posterior coronary arteries may benefit from myocardial revascularization without CPB.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Coronary Vessels/surgery , Extracorporeal Circulation , Myocardial Revascularization , Aged, 80 and overABSTRACT
No período de janeiro de 1995 a dezembro de 1996, nossa equipe cirúrgica procurou sintematizar a cirurgia de revascularizaçäo completa do miocárdio sem circulaçäo extracorpórea. Foram realizadas 385 operaçöes de revascularizaçäo do miocárdio, das quais 333 (86 por cento) sem o uso de circulaçäo extracorpórea. O objetivo do presente estudo é analisar os resultados imediatos destes 333 pacientes, no que concerne ao tempo de parmanência hospitalar, idade, sexo, número de enxertos e morbimortalidade. Todos os pacientes foram submetidos a cineangiocoronariografia prévia. Realizaram-se pontes para todas as coronárias, inclusive para as marginais da circunflexa. A idade variou de 35 a 86 anos, com média de 61 anos. O sexo masculino foi predominante com 214 (64 por cento) pacientes. O tempo médio de permanência hospitalar foi de 7 dias. O número total de pontes implantadas foi 625, variando de 1 a 4, com média de 1,9 pontes por paciente. Houve 7 casos de complicaçöes sem óbitos, perfazendo um total de 2 por cento de morbidade. Registraram-se 10 óbitos no pós-operatório imediato, equivalentes a 3 por cento de mortalidade. Em face dos dados obtidos, concluímos que este método pode ser utilizado para a grande maioria dos pacientes a serem submetidos à cirurgia de revascularizaçäo do miocárdio, com baixa morbimortalidade.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Extracorporeal Circulation , Myocardial Revascularization/methods , Aged, 80 and over , Postoperative PeriodABSTRACT
No período de outubro de 1995 a fevereiro de 1996, 16 pacientes selecionados foram submetidos a cirurgia de revascularizaçao do miocárdio através de minitoracotomia ântero-lateral esquerda. Em todos os casos a artéria torácica interna esquerda foi dissecada, para posterior anastomose com o ramo interventricular anterior (RIA) sem a utilizaçao de circulaçao extracorpórea. A idade variou de 43 a 77, com média de 60 anos. Sessenta e dois por cento dos pacientes eram do sexo masculino. Nao houve complicaçoes tais como: hemorragias, acidente vascular cerebral, insuficiência renal aguda, mediastinite ou infarto agudo do miocárdio. Nao houve mortalidade no grupo em questao. Em 4 (25 por cento) pacientes foi realizado estudo hemodinâmico, que demostrou uma normalidade da anastomose da artéria torácica interna para o ramo interventricular anterior. Devido aos excelentes resultados iniciais, acreditamos que este procedimento possa ser empregado com maior freqüência e com a familiarizaçao dos grupos cirúrgicos, e que as artérias diagonais e marginais da circunflexa possam ser beneficiadas com este tipo de procedimento.