ABSTRACT
Os autores fazem uma revisão sobre o diagnóstico de sacroiliite baseado em métodos de imagens. Ressaltam que as radiografias demonstram alterações nos quadros sépticos e geralmente após a segunda semana de instalação da infecção e meses, até mesmo anos, nas espondiloartropatias soronegativas (EASN). A cintilografia óssea (CO apresenta sensibilidade alta, com especificidade questionada. A tomografia computadorizada (TC), apesar de sua maior sensibilidade em relação aos raios X, precisa de lesões morfológicas estabelecidas, não distinguindo entre lesão ativa ou inativa. Os autores enfatizam que a ressonância magnética (RM), principalmente com contraste, pode demonstrar alterações em sinóvia e osso subcondral, consideradas lesões iniciais, que podem diferenciar entre lesão ativa e inativa, e que não podem ser demonstradas por outros métodos com essa especificidade. Apresenta a vantagem adicional de poder ser usada, sem contraste, em grávidas, pela ausência de radiação