ABSTRACT
Performing flexibility training in an exercise program is important to improve range of motion (ROM). Tendons have a profound impact on the general function of the musculoskeletal system, influence the limitation of ROM, and its structure and mechanical properties can benefit from stretching protocols. The systematic use of lower limbs in locomotion caused the Achilles tendon to become the largest and strongest tendon in the human body. Therefore, understanding the best prescription and frequency of flexibility exercise leads to changes in tendon properties is essential for an appropriate and effective exercise routine. Thus, the aim of this review was to organize and discuss publications about the implications of triceps surae stretching in ROM, as well as its influence on tendon properties. Acute studies show that continuous stretching times between five and 10 minutes cause decreased tendon stiffness, which is not seen in fractionated stretching times less than five minutes. Chronic studies, in turn, also don't present significant results in stiffness with fractionated times and studies with continuous times were not found. Thus, it is not possible to know if a continuous stretching time (longer than one minute) or a total time longer than five minutes but fractionated, can influence the tendon stiffness. (AU)
A realização de treino de flexibilidade como rotina em um programa de exercícios é importante para melhorar amplitude de movimento (ADM). Os tendões têm um impacto profundo na função geral do sistema musculoesquelético, influenciam na limitação da ADM, e sua estrutura e propriedades mecânicas podem se beneficiar de protocolos de alongamento. O uso sistemático dos membros inferiores na locomoção fez com que o tendão de Aquiles se tornasse o maior e mais forte tendão do corpo humano. Portanto, entender qual a melhor prescrição e frequência de exercício de flexibilidade para que ocasione alterações nas propriedades tendíneas é essencial para uma rotina de exercícios adequada e eficaz. Sendo assim, o objetivo dessa revisão de literatura foi organizar e discutir publicações sobre as implicações do alongamento do tríceps sural na ADM, bem como sua influência nas propriedades tendíneas. Estudos agudos mostram que tempos contínuos entre cinco e 10 minutos de alongamento estático causam diminuição da rigidez tendínea, o que não é visto em tempos intervalados inferiores a cinco minutos. Os estudos crônicos, por sua vez, também não apresentam resultados significativos na rigidez com protocolos de alongamento intervalados e estudos com protocolos contínuos não foram encontrados. Dessa forma, não é possível saber se um tempo contínuo de alongamento (superior a um minuto) ou um tempo superior a cinco minutos, intervalado, podem influenciar na rigidez tendínea. (AU)